Moradores de Fortaleza vão às ruas pedir segurança às autoridades

Cansados de serem vítimas da violência, moradores da cidade de Fortaleza, no Ceará, decidiram criar um movimento pedindo mais segurança para a capital. Relatos de várias pessoas foram gravados em um vídeo que está sendo divulgado na internet e convidando o cidadão a fazer parte do evento que acontece no próximo dia 13 de junho.

A caminhada batizada de Fortaleza Apavorada pretende chamar a atenção das autoridades para a questão da segurança pública. Os depoimentos das pessoas de Fortaleza revelam a realidade também vivida por muitos pernambucanos. Se a ideia der certo, bem que poderia ser copiada e realizada por aqui também. O que acham?

Confira o vídeo:

Medo e assaltos no bairro do Pina

Depois dos moradores de prédios e casas da Rua Ana Camelo da Silva, em Boa Viagem, denunciarem a onda de assaltos na localidade, agora é a vez  dos moradores da Rua Jeremias Bastos, no bairro do Pina, cobrarem mais atenção das autoridades de segurança pública. A situação da Rua Ana Camelo foi publicada no Diario de Pernambuco na edição do último dia 1º de março. No mesmo dia, a Polícia Militar e uma equipe da Operação Malhas da Lei apreenderam um adolescente de 17 anos suspeito de praticar atos infracionais correspondente ao crime de assalto.

Moradores da Rua Ana Camelo da Silva estavam assustados. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A.Press

De acordo com as pessoas que moram na Rua Jeremias Bastos, onde está localizado o Teatro Municipal Barreto Junior, fazem um apelo para que a polícia tente conter a onda de insegurança no local. “Existem algumas casas e uma galeria desocupada na nossa rua e os criminosos aproveitaram para invadi-las. O resultado são assaltos à luz do dia aos transeuntes e roubos às residências”, relata um morador.

O leitor que fez a denúncia e cobra providências à polícia segue o desabafo afirmando que “em verdade, o trecho da rua entre o Teatro Barreto Junior até o nº 119, a Rua Jeremias Bastos transformou-se numa área desabitada, ocupada por bandidos. Eles ficam entocados nos imóveis desocupados, que diuturnamente aterrorizam e transtornam a vida dos moradores remanescentes, sem que qualquer providência seja tomada pelo Poder Público”.