Osvaldo Morais será o novo chefe da Polícia Civil

 

O delegado Osvaldo Morais de Almeida Júnior, que atualmente é o diretor geral de operações de Polícia Judiciária, vai ser nomeado, ainda nesta semana, como o novo chefe da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE). Osvaldo Morais vai ocupar o lugar do delegado Manoel Carneiro Soares Cardoso, que deve deixar o posto para assumir um cargo no governo do estado. Manoel Carneiro está na chefia da Polícia Civil pela segunda vez desde 2007, quando substituiu o delegado Djalma Raposo, e sempre foi um policial pacífico e respeitado pelos colegas e subordinados.

Osvaldo vai ser nomeado para o novo cargo ainda nesta semana

Já o delegado Osvaldo Morais, que vem ganhando cada vez mais notoriedade na corporação, antes de chegar ao posto que ocupa atualmente, foi delegado do município de Floresta, no Sertão do estado, onde comandou investigações relativas às brigas das famílias Ferraz e Novaes. Foi titular da Delegacia do Espinheiro, Zona Norte do Recife, e depois comandou a Delegacia de Repressão ao Narcotráfico.

Manoel Carneiro, delegado especial, deve assumir cargo no governo do estado

Educado, discreto e calmo, Manoel Carneiro foi o chefe da PC que passou mais tempo no cargo. Começou ainda na gestão do então governador Jarbas Vasconcelos e permaneceu com Eduardo Campos. Ele também comandou a corporação entre os anos de 1999 e 2001, quando foi substituído pela delegada Olga Câmara, que foi a primeira mulher no cargo.

 

 

MPF denuncia policiais civis envolvidos no tiroteio com a PF

Como o blog já havia antecipado, o Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco denunciou à Justiça Federal os policiais civis Fabiano Ponciano da Silva e Leandro Barbosa de Souza pelo envolvimento no tiroteio que resultou na morte do agente da Polícia Federal (PF) Jorge Washington Cavalcanti de Albuquerque, ocorrida em 5 de janeiro de 2011, no Recife. A denúncia foi feita pelo procurador da República Anderson Vagner Gois dos Santos.

Procurador Anderson Vagner mudou indiciamento do delegado Renato Cintra

Na ação, o MPF requer à Justiça que ambos sejam julgados pelo Tribunal do Júri Federal. Fabiano da Silva é acusado de cometer o crime de homicídio culposo (sem intenção de matar) e Leandro de Souza, homicídio tentado. No inquérito investigado pelo delegado Renato Cintra, da PF, o policiail civil que fez o disparo havia sido indiciado por homicídio doloso (com intenção), no entanto, o procurador não aceitou o resultado e pediu que fosse feita uma reprodução simulada, que ele acompanhou de perto.

Reconstituição do tiroteio esclareceu as dúvidas do Ministério Público Federal

De acordo com as investigações, o policial Fabiano foi responsável pelo tiro que causou a morte do policial federal. Durante o episódio, Leandro de Souza disparou um tiro de pistola na direção de um motociclista que passava pelo local, sem, porém, conseguir atingi-lo. Os dois policiais são também acusados de cometer o crime de fraude processual qualificada, por terem retirado a arma do policial federal do local do conflito.