Governo investirá R$ 53 milhões em perícias criminais

Da Agência Brasil

A chefe da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Regina Miki, anunciou, em Brasília, R$ 53 milhões em investimentos, medida que vai equipar todos estados com itens necessários para perícias criminais. “Não faremos um repasse de verba ao estado e sim a aquisição com a entrega de materiais. A princípio, pode parecer pouco, mas é quase dez vezes mais do que se investia antes”. A medida foi publicada no Diário Oficial desta terça-feira (17).

Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press
Todos os estados serão beneficiados com a verba. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

O anúncio foi feito na abertura do 23º Congresso Nacional de Criminalística, iniciado nessa segunda. O principal objetivo do congresso é promover debates e troca de experiências entre os peritos criminais do país. Regina explicou que o encontro contribuirá para aperfeiçoar o trabalho dos peritos, auxiliado pelo manual Procedimento Operacional Padrão, que orienta os profissionais sobre todos os tipos de perícias. A obra foi lançada durante o evento.

“Isso (a publicação) nos facilitará na perícia primária e também na mais avançada. Um perito regional, quando receber uma peça a ser examinada, saberá qual o procedimento tomar, conferindo agilidade às perícias e aos autos. Foram os peritos do Brasil que formataram esse procedimento. E agora, os ‘pais da criança’ devem ajudar a criá-la”, disse Regina.

O congresso vai até quinta-feira (19) e terá debates, apresentação de trabalhos científicos e oferecerá cursos na área de crimes ambientais, crimes de informática, química forense, dentre outros. Outras informações podem ser obtidas no site do evento.

Senasp está com cursos para profissionais de segurança

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) abre as inscrições para o Ciclo 28 da Rede de Educação a Distância (EAD), no período de 10 a 16 de maio. Para esse ciclo, serão disponibilizados três novos cursos: Segurança contra Incêndio e Pânico, Inglês 2, Prevenção da Letalidade em Crianças e Adolescentes.  As aulas começam dia 14 de junho e vão até 2 de agosto, com duração de 40 e de 60 horas.

Os cursos da Rede destinam-se à capacitação continuada dos policiais militares, civis, peritos, bombeiros militares, guardas municipais e servidores do sistema prisional de todo o país.  A Rede EAD-Senasp possibilita acesso gratuito à educação continuada, integrada e qualificada. No ciclo anterior, que se encerrou em abril, foram capacitados mais de 100 mil profissionais.

Criada em 2005 pela Senasp, em parceria com a Academia Nacional de Polícia, a Rede Nacional de Educação a Distância –Rede EAD-Senasp é uma escola virtual destinada aos profissionais de segurança pública em todo o Brasil. O objetivo é viabilizar o acesso desses profissionais à capacitação continuada, independentemente de onde estejam.

Os profissionais de Segurança Pública inscrevem-se no próprio ambiente virtual de aprendizagem utilizando a Ficha de Inscrição, disponível nos endereços www.mj.gov.br/ead, ou https://ead.senasp.gov.br. As fichas são avaliadas e homologadas pelos Gestores de EAD após verificação das informações cadastrais.

Do portal do Ministério da Justiça

 

Ministério da Justiça terá cursos a distância de combate à tortura

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça (MJ), oferecerá cursos de ensino a distância para profissionais de segurança pública. O objetivo é acabar com a tortura em delegacias, abordagens policiais, unidades prisionais e manicômios. O início do curso está marcado para o primeiro semestre de 2013. Será o primeiro voltado para a prevenção da tortura.

A preparação do curso foi tema da 26ª reunião do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura no Brasil, nessa sexta-feira. A coordenadora de Combate à Tortura da Secretaria de Direitos Humanos, Ana Paula Dinis de Mello Moreira, disse que alguns costumes precisam mudar. “Embora seja inaceitável, há práticas culturais aceitáveis de tortura na sociedade que estão erradas”, disse Moreira.

O comitê, criado em 26 de junho de 2006, prevê a participação de pelo menos dez representantes de órgãos do governo federal e da sociedade civil. Entre as instituições estão os ministérios das Relações Exteriores e da Ministério da Justiça, além da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Participam também o Conselho Nacional dos Procuradores Gerais, o Colégio dos Presidentes de Tribunais de Justiça, o Centro pela Justiça e Direito Internacional e a Pastoral Carcerária.

Da Agência Brasil