22 de novembro de 2024

Foto: AFP

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Francisco Artur – Correio Braziliense

A três dias do início da Copa do Mundo no Catar, prevista para domingo (20), o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, minimizou o fato de o país mulçumano ser uma ditadura em detrimento do apoio à seleção portuguesa na competição.
“O Catar não respeita os direitos humanos. Toda a construção dos estádios e tal, mas, enfim, esqueçamos isto. É criticável, mas concentremo-nos na equipe (equipe portuguesa). Começamos muito bem e terminamos em cheio”, disse Rebelo de Sousa, na última quinta-feira (17), em entrevista à imprensa no Estádio José Alvalade, em Lisboa. 
O comentário do presidente português foi feito após sua seleção vencer, por 4 a 0, um amistoso contra a Nigéria.
Rebelo de Sousa explicou aos jogadores que a Copa no Catar será “um campeonato muito difícil”, não só por uma inédita calendarização no inverno europeu, como pelas “condições muito difíceis, da construção dos estádios aos direitos humanos”.


Polêmica 

As declarações do presidente português ocorrem em meio a questionamentos sobre a forma como o Catar lida com os direitos humanos.
Também na quinta-feira, a associação Frente Cívica pediu ao presidente de Portugal, ao primeiro-ministro, António Costa, e ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que boicotem o evento de futebol.
Na Copa do Mundo, Portugal estreia no próxima quinta-feira (24), contra a equipe de Gana. A seleção que terá os craques Cristiano Ronaldo e o brasileiro naturalizado português Pepe estará no grupo H do torneio. Além de Gana, Portugal enfrentará o Uruguai e a Coreia do Sul.

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