Arquivo/DP/D.A Press

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O espaço que hoje abriga o Mercado Eufrásio Barbosa foi, originalmente, nos séculos 17 e 18, a primeira Casa da Alfândega de Pernambuco. Entre os anos de 1894 e 1960, foi erguida a planta retangular, em plano único, em alvenaria de tijolos e fachada com aberturas em arcos plenos, da sede da Fábrica de Doces Amorim Ltda. Esta foto do acervo do Diario, sem crédito do autor, mostra a construção já na fase de utilidade público, no início da década de 1960, com direito ainda a chaminé e uma rua larga, com os trilhos de bonde. Em agosto deste ano, um laudo do setor de engenharia do município apontou risco de desabamento do teto do salão principal e a Defesa Civil fechou o equipamento. As obras de recuperação do mercado, que vai se transformar num centro de artes, estão orçadas em R$ 11 milhões, mas não existe nem prazo para início dos trabalhos.