Bittencourt, o “melhor” na Série A

Márcio Bittencourt é o novo técnico do Santa Cruz. O treinador, que irá seguir no comando do Ipatinga até o final da Série A, está dentro do perfil que os tricolores buscavam. Um perfil de Primeira Divisão. O paulista já trabalhou na elite nacional em 32 jogos, sendo 24 pelo Corinthians, em 2005, e 8 pelo Ipatinga. No total, ele tem – até agora – um aproveitameto de 64,58%. Um ótimo índice. Proporcionalmente superior aos dados de… Nelsinho Batista e Roberto Fernandes. Confira os dados abaixo.

Márcio Bittencourt, o novo técnico do Santa CruzMárcio Bittencourt – 64,58% (32 jogos)
19 vitórias, 5 empates, 8 derrotas
Temporadas: 2005 e 2008

Corinthians, em 2005 – 72,2% (24 jogos)
16 vitórias, 4 empates, 4 derrotas

Ipatinga, em 2008 – 41,6% (8 jogos)
3 vitórias, 1 empate, 4 derrotas

Roberto Fernandes – 48,06% (43 jogos)
18 vitórias, 8 empates, 17 derrotas
Temporadas: 2007 e 2008

Nelsinho Batista – 47,40% (315 jogos)
117 vitórias, 97 empates, 101 derrotas
Pre presentre desde 1986. Só não participou em 1989, 1993/95, 1999 e 2004

Obs. É claro que vale uma “ressalva”, bem importante. Nelsinho foi campeão brasileiro em 1990,  no primeiro título do Corinthians. E no Timão daquele ano, Bittencourt, curiosamente, atuava como volante. É o futebol.

Chegaram ou já estavam?

É ou não é?Um forte boato circulou na internet nos últimos dias, e em escala mundial. Tudo porque um vídeo indicava a chegada de uma nave-mãe lotada de ETs. Assim, “eles” finalmente chegariam ao planeta Terra. Quando? Nesta terça-feira, 14 de outubro.

A mensagem enviada pelos extraterrestres teria sido captada pela australiana Blossom Goodchild. Segundo ela, os ETs viriam em missão de paz.

Até agora, eu não vi nenhum. Continua tudo na mesma. No entanto, há quem diga que eles já estão por aqui há muito tempo…

Elite do Clássico dos Clássicos

Estamos numa semana típica de clássico. Até hoje, Sport e Náutico já se enfrentaram 15 vezes na Série A. Abaixo, a lista completa do clássico pernambucano na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro.

Náutico 0 x 2 Sport. Reginaldo e Moreno marcaram os gols da única vitória timbu na Ilha do Retiro pelo BrasileirãoSérie A

1) 11/11/1973 – Náutico 0 x 0 Sport  – Arruda (22.713 pessoas)

2) 16/04/1974 – Sport 1 x 0 Náutico  – Arruda (18.932) – Gol: Orlando

3) 19/11/1975 – Náutico 1 x 2 Sport – Arruda (24.595) – Gols: Luciano (2) (S); Jorge Mendonça (N)

4) 19/09/1976 – Sport 1 x 0 Náutico – Ilha do Retiro (11.678) – Gol: Assis

5) 13/11/1977 – Náutico 0 x 0 Sport  – Arruda (8.217)

Apenas 7 mil pessoas viram a estréia dos rivais na Série A de 1992. Quem não foi ao Arruda, não perdeu muito, pois o jogo acabou 0 x 06) 11/12/1977 – Sport 1 x 0 Náutico  – Arruda (10.556) – Gol: Édson

7) 16/04/1978 – Náutico 1 x 0 Sport  – Arruda (18.301) – Gol: Luís Carlos

8 ) 16/11/1986 – Sport 0 x 2 Náutico – Ilha do Retiro (15.862) – Gols: Reginaldo e Moreno (foto 1)

9) 30/11/1986 – Náutico 1 x 0 Sport – Arruda (20.837)  – Gol: Heraldo (contra)

10) 01/11/1987 – Náutico 0 x 1 Sport  – Arruda (9.405) – Gol: Nando

Goleada na Ilha. Sport faz 4 x 1, em 2007, e o técnico PC Gusmão deixa o comando do Náutico após a derrota11) 16/02/1991 – Náutico 2 x 0 Sport  – Aflitos (12.978) – Gols: Bizu (2)

12) 26/01/1992 – Náutico 0 x 0 Sport  – Arruda (7.328) (foto 2)

13) 28/06/2007 – Sport 4 x 1 Náutico  – Ilha do Retiro (22.704) – Gols: Carlinhos Bala (2), Durval e Washington (S); Hamilton (N) (foto 3)

14) 23/09/2007 – Náutico 2 x 0 Sport  – Aflitos (19.155) – Júlio César (2) (foto 4)

O lateral-esquerdo Júlio César marcou 2 golaços e fez a torcida timbu explodir de alegria nos Aflitos, em 200715) 13/07/2008 – Náutico 0 x 2 Sport  – Aflitos (19.141) – Gols: Carlinhos Bala e Durval

Retrospecto na Série A – 15 jogos
7 vitórias do Sport (12 gols)
3 empates
5 vitórias do Náutico (10 gols)
Média de público: 16.160 torcedores

Fotos: Arquivo/DP

Reescrevendo a história

O poderoso Manchester United virou o jogo sobre o Bayern aos 47 do segundo tempo. Título inesquecível dos Red DevilsO futebol, como se sabe, é um jogo de 90 minutos. Que por muitas vezes é decidido apenas nos descontos desse tempo. Na maioria dos esportes, o cronômetro é parado quando a bola sai, quando é falta, quando se faz uma substituição… No futebol, não.

O acréscimo fica na subjetividade do árbitro, que pode contar mais 30 segundos por cada substiuição (por exemplo). No entanto, com uma partida pegando fogo, ele pode acabar antes do previsto também.

Depois desse breve prólogo, vamos ao assunto do post, de fato. Como teriam acabado algumas partidas (e campeonatos), caso não existisse a possibilidade de gol nos descontos? Veja abaixo alguns episódios (nos links, você pode ver os vídeos das partidas). Você lembra de outros jogos históricos com esse tema? Comente!

Assis chega na cara do gol e manda para as redes, dando o título ao Fluzão, no Fla-Flu que decidiu o Carioca de 19831975 – No Recife, o Santa Cruz seria o maior beneficiado com essa “regra”. O Tricolor encantou o Brasil em 75, quando se tornou o primeiro nordestino a disputar a semifinal da Série A. Em jogo único, no Arruda, em 7 de dezembro, o Santinha empatava com o Cruzeiro por 2 x 2 até os 45 do 2º tempo, e estava com a vaga. Foi quando Palhinha marcou o gol dos mineiros, em um lance contestado pelos corais.

Os desdobramentos daquele jogo, caso tivesse sido empate, teriam sido enormes. É claro que não teria ocorrido a final entre Inter e Cruzeiro. Por sinal, uma das decisões mais famosas do Brasileirão, com o “gol iluminado” marcado pelo colorado Figueroa. Além disso, o Cruzeiro aproveitou bem a vaga na Libertadores, tanto que foi o campeão em 1976! Sem dúvida, aquele último minuto em 75 foi a pedra fundamental de tudo isso.

1999 – E o que dizer então da final da Liga dos Campeões da Uefa de 1999? Em uma partida incrível, o Manchester United venceu o Bayern de Munique por 2 x 1. O time inglês perdia por 1 x 0 até os 46 minutos da etapa final, mas ganhou ainda no tempo regulamentar. Como?! Dois gols seguidos, aos 46 (Sheringham) e 47 (Solskjaer). Um ano que valeu por 2 minutos.

Capa do Olé de 26 de julho de 2004: O agora colorado D'Alessandro chora a derrota nos instantes finais na final da Copa América. Choro proporcional à nossa alegria1983 – O Fla-Flu é considerado um dos mais tradicionais clássicos do Brasil. Que teria nascido “40 minutos antes do nada”, segundo Nelson Rodrigues. Pois bem. Em 1983, o Fluminense foi campeão carioca “90 minutos depois de tudo”. O gol de Assis saiu no finzinho, quando o atacante tocou na saída do goleiro, levando ao delírio a torcida pó-de-arroz. Foi a arrancada do Tricolor para o tricampeonato (83/84/85).

2004 – Finalizando, o fato mais recente. Tevez já brincava com a bola… A vitória era dos hermanos, por 2 x 1. Aí, Adriano recebeu na área, virou e marcou um gol sensacional, empatando a decisão da Copa América de 2004. Aos 48 minutos do 2º tempo. Nos pênaltis, festa brasileira! Na capa do jornal Olé sobre a decisão dá para perceber um pouco a dor daquela derrota. Para eles.

Post sugerido por Fred Figueiroa, com a colaboração de Gustavo Meirelles