Paraná Clube: 75 anos de (con)fusões

As fusões do Paraná Clube

Quando os bancos Itaú e Unibanco anunciaram a surpreendente fusão, em novembro de 2008, foi criada a maior instituição bancária do Hemisfério Sul. É muita, mas muita coisa, mas EUA, Japão e Europa ficam no Norte. O nome oficial do novo banco será Itaú Unibanco Holding S.A., prevendo ainda o “nome fantasia”. Aproveitando a deixa, eis um post sobre fusões no futebol! A maior de todas no Brasil começou em Curitiba em 1914 e terminou em 19 de dezembro de 1989, resultando no Paraná Clube.

Cronologia da criação do Paraná Clube
1914 – Leão e Tigre formam o Britânia (a ciência não teria permitido isso)

1914 – Nascem Savóia e Água Verde
1920 – Água Verde e Savóia se unem e viram… Savóia-Água Verde (?)
1921 – Surge o Palestra Itália
1930 – É fundado o Ferroviário (só volta na história daqui a 41 anos)
1942 – Savóia-Água Verde se transforma em Brasil (por causa 2ª Guerra)
1942 – Palestra Itália vira Paranaense (pelo mesmo motivo acima)
1942 – Fundação do Avaí
1943 – Paranaense vira Comercial
1944 – Avaí e Brasil acertam a fusão, criando o Água Verde (tchau, Savóia!)
1946 – Comercial vira Palmeiras
1950 – Palmeiras vira… Palestra Itália (ô indecisão)
1971 – Britânia, Palestra Itália e Ferroviário se juntam para criar o Colorado
1971 – Água Verde muda de nome para Pinheiros
1989 – Pinheiros e Colorado se fundem e dão origem, enfim, ao Paraná Clube

1996 – Por pouco não ocorreu mais uma fusão. O Paraná, dono de um enorme patrimônio (é claro) e já com 5 títulos estaduais chegou a se reunir com o Atlético-PR para deliberar sobre a criação do “Atlético Paraná”, já que o Furacão (em baixa na época) tinha algo que os paranistas não têm muito até hoje: torcida. Na época, o Paraná só tinha 7 anos de história. O azul, vermelho e branco do Paraná e o vermelho e preto do Atlético seriam substituídos pelas cores cinza e preta nessa fusão. O projeto foi abortado.

É bom ressaltar que o próprio Atlético Paranaense nasceu de uma fusão, em 1924, entre os clubes América e Internacional.

Curiosidade 1: O total de títulos estaduais que deram origem ao Paraná é de 29, apenas quatro a menos que o Coritiba, o maior campeão paranaense.

Curiosidade 2: Caso o Atlético Paraná tivesse sido fundado, esse time seria uma mega-união (sem contar as mudanças de nomes) de 14 clubes. Até 1996, o total de títulos seria de 42.

Crédito da arte: www.memorialtricolor.net

Bittencourt: “Estou chegando”

Márcio Bittencourt, o novo técnico do Santa CruzO novo técnico do Santa Cruz, Márcio Bittencourt, chegou no Recife por volta das 19h30 de domingo. Após desembarcar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, ele seguiu direto para uma emissora de TV.

Nesta segunda, Bittencourt (que assinou contrato por 2 anos) será apresentado oficialmente à imprensa, em um almoço no restaurante Boi Preto, no Pina.

Frases do comandante tricolor já em solo pernambucano:

Santa S.A.

“A maioria dos clubes está virando empresa. A paixão ficou para trás. A paixão é só para o torcedor. Um clube precisa ter uma gestão profissional ao extremo, pois é muito difícil fazer futebol”.

Futebol coral

“Dá para formar um bom time com R$ 500 mil (folha estipulada por FBC). Mas precisa ser planejado direitinho, porque no dia a dia também se gasta muito. Vamos iniciar um grande trabalho sem esquecer das categorias de base. O nosso país é muito rico em jogadores de futebol, e um grande trabalho no profissional não pode esquecer a base”.

Pernambucano

“Nós vamos montar um time para disputar o título. O Santa Cruz sempre tem que pensar em chegar, porque tem tradição, e é o que nós viemos fazer”.

Carreira
“Nesse ano, fui vice-campeao do interior (dirigindo o Noroeste, no Paulistão). Passei 3 anos como assistente técnico, mas assumi o Corinthians em 2005 (na Série A), e também me considero campeão, pois 83% dos pontos fui que fiz (na reta final, foi substituído por Antônio Lopes). Estou há 3 anos como treinador, e onde estou indo, estou ‘chegando'”.

Os dois irmãos

Sport, a primeira metadeSport, a segunda metadeA família Bivar tem mais de 50 anos de história no Sport. O primeiro, Milton Lyra Bivar, foi presidente do Rubro-negro em 1952.

Em 1989, o seu filho mais velho, Luciano, assumiu o Executivo do clube pela primeira vez. O mesmo Luciano que na festa do título do cinqüentenário (em 1955), então com 11 anos, vestiu a faixa “O Sport do amanhã”.

Ele ganharia o pleito mais 4 vezes. No último deles, em 2006, indicou o irmão mais novo, Milton, para dar continuidade aos trabalhos na Ilha. Gestões vitoriosas, aliás, com os títulos estaduais de 97, 98, 99, 2000, 06, 07, 08, Série B de 90, Nordestão de 2000 e Copa do Brasil de 2008. Dez taças, dez voltas olímpicas, quase 1/4 de todos os títulos do Sport.

Luciano Bivar, de 63 anos, e Milton Bivar, de 57, ambos recifenses, farão aniversário no próximo dia 29 de novembro. Mas a união entre os dois parece estar abalada. Esse racha teria sido a pedra fundamental da séria briga política que se desenha para a eleição do Rubro-negro em 16 de dezembro, visando o biênio 2009/2010.

Fontes próximas aos irmãos Bivar acreditam que os dois estão mesmo brigados, e que o apoio de Luciano à chapa de Homero Lacerda será pra valer. Duas composições para a chapa da oposição já foram ventiladas, com Luciano como vice de futebol em uma e presidente do Conselho Deliberativo na outra. Mas sempre presente.

O racha teria acontecido no começo de 2007, logo no início da gestão de Milton. No final daquele ano, Homero Lacerda também se desligou da diretoria. Nenhum dos três nunca confirmou isso, mas Homero já não esconde mais que Luciano está no seu grupo.

O maior temor da torcida em relação a tudo isso é porque em 2000, quando o Sport também vivia um momento fantástico, houve uma briga ainda maior, que resultou na derrocada do Sport por um grande período.

Há oito anos, o Sport foi pentacampeão pernambucano, bi do Nodestão, vice da Copa dos Campeões e 5º lugar no Brasileirão. Em dezembro, a acirrada eleição presidencial foi marcada pelas brigas entre “talibãs” e “urubus”, como eram chamados os grupos de Luciano Bivar e Wanderson Lacerda (com vitória do primeiro).

Pois um ano depois, o time perdeu o hexa estadual, foi rebaixado no Nacional como lanterna (28º lugar) e acabou a temporada atolado em dívidas (muitas delas em aberto até hoje). No meio disso, a confusão seguia no Leão, com denúncias de irregularidades e brigas nos bastidores, resultando na renúncia de Luciano Bivar.

E, é claro, em 5 longos anos na Série B.

Período que só acabou quando o Sport se uniu novamente.

  • Saiba mais sobre a história das eleições do Sport clicando AQUI.
  • Saiba mais sobre os “candidatos” Milton Bivar e Homero Lacerda clicando AQUI.

Curva das almas

Massa 'comemora'a vitória no GP do Brasil. Foto: Sérgio SandersonFelipe Massa cruzou a reta final do GP do Brasil em 1º lugar, vencendo a corrida de Interlagos de ponta a ponta, incontestável.

Até ali, o piloto da Ferrari ia conseguindo um milagre, proporcionado pelo alemão Sebastian Vettel a 2 voltas do fim. O piloto da STR havia ultrapassado o “inimigo” Lewis Hamilton.

Mas o sonho (que nunca foi tão real) durou apenas 38s907. Menos de 1 minutos. Um ano inteiro trocado por menos de 1 minuto…

O piloto da McLaren, que via o título escapar das suas mãos mais uma vez no Brasil, conseguiu o seu milagre, proporcionado por outro alemão, Timo Glock, ultrapassado por ele na última curva.

A menos de 500 metros da linha de chegada.

O inglês chegou em 5º, subindo para 98 pontos, 1 mísero ponto a mais que Massa.

1 curva

1 ponto

Um legítimo domingo de Finados na Fórmula 1.