Espírito olímpico e carioca

A cidade do Rio de Janeiro ganhou status de favorita para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Nos bastidores do Comitê Olímpico Internacional (COI), a Cidade Maravilhosa concorre ao lado da norte-americana Chicago. Tóquio e Madri estariam um pouco atrás… Apenas suposições, é claro. 😎

A decisão sairá no próximo dia 2 de outubro, na Dinamarca. Abaixo, um vídeo da candidatura carioca, postado no Blog do Planalto, do companheiro Lula. Ele mesmo, o presidente da República.

Por uma vida menos ordinária

Clube dos 13

O alvirrubro Helder Lacet fez um levantamento interessante sobre Náutico e Sport, relacionando a receita do Clube dos 13 com a pontuação dos dois times na Série A desde 2007, quando ambos voltaram à elite (confira abaixo). O tema foi discutido na comunidade do Timbu no Orkut devido à volta da especulação sobre a entrada do time no Clube dos 13 (fato divulgado pelo blog em março, e em primeira mão).

Há quem diga que o Náutico precise do voto do Sport para entrar, pois o acesso (o último foi em 2001) seria por unanimidade. Francamente, numa era de milhões e milhões de reais, com outros 19 clubes envolvidos, será que a ‘vontade’ do Sport seria suficiente para impedir a entrada do Náutico? Acho que não.

Em 2001, por exemplo, o Leão teria vetado o Santa Cruz, que tentou a vaga após uma articulação do então vice-presidente da República, Marco Maciel. Com o voto contra, a diretoria do Clube dos 13, através do presidente Fábio Koff, condicionou a entrada tricolor à permanência na 1ª divisão daquele ano. Mas a Cobra-Coral caiu para a Série B

Náutico
2007: 49 pontos (R$ 3,2 milhões)
2008: 44 pts (R$ 5 mi)
2009: 24 pts (R$ 7 mi)
Total: 117 pts (R$ 15,2 mi)

R$ 129.914 por cada ponto conquistado 😯

Sport
2007: 51 pontos  (R$ 9 milhões)
2008: 53 pts (R$ 11 mi)
2009: 17 pts (R$ 14 mi)
Total: 121 pts (R$ 34 mi)

R$ 280.981 por cada ponto conquistado 😯

Obs. O cálculo vai mudar até o final da competição. No fim, farei a relação custo/benefício novamente. Abaixo, o trailer do filme “Por uma vida menos ordinária“.

O famoso Raúl Colombo. Famoso quem?

O jogaço agendado para o sábado entre Brasil e Argentina, em Rosário, será a 93ª edição do superclássico sul-americano, apontado como um dos maiores do mundo. Eu, particularmente, acho esse jogo o maior clássico do futebol.

Copa Raúl ColomboJogo de rivalidade tão grande que até a simples contagem de partidas gera polêmica. O número no início do post foi “93”, certo? Para eles será o 94º clássico.

Na contagem de confrontos feita pela Associação de Futebol da Argentina (AFA) está registrado um jogo a mais. Uma vitória argentina por 2 x 1 ( 😎 ), em 3 de dezembro de 1956, no Maracanã, pela Copa Raul H. Colombo, torneio amistoso disputado em jogo único.

Porém, nos registros oficiais da CBF, não foi a Seleção Brasileira que atuou, e sim o time da Liga Metropolitana do Rio de Janeiro – que contava com apenas dois jogadores da Seleção de fato. A escalação abaixo não nega que era de fato o time da Guanabara, por mais forte que fosse.

Escalação: Castilho (Fluminense); Pinheiro (Fluminense), Nílton Santos (Botafogo), Rubens (Flamengo), Zózimo (Bangu), Dequinha (Flamengo), (Benedito, São Cristóvão), Joel (Flamengo), Zizinho (Bangu), Índio (Flamengo), Didi (Botafogo) (Walter Marciano, Vasco) e Pinga (Vasco). Técnico: Flávio Costa

O Brasil… digo, o Rio de Janeiro até saiu na frente, com Indio, aos 15 minutos de jogo. Mas Sanfilippo, que havia entrado no lugar de Infante, empatou aos 24 minutos do segundo tempo. Um minuto depois, Antonio Héctor Garabal virou o jogo, dando a vitória a Argentina.

Que a Argentina venceu, todos sabem… Mas quem perdeu… Brasil ou Rio de Janeiro?

Em tempo: Raúl H. Colombofoi o dirigente que assumiu a presidência da AFA naquele ano. Ele comandou a associação argentina entre 1956 e 1965. Tempo inferior apenas à gestão de Júlio Grondona, o mandatário atual, que assumiu em 1979… 😯