Caciques das urnas

NáuticoA eleição presidencial do Náutico para o biênio 2010/2011 vai acontecer no próximo dia 10 de dezembro. Após 30 anos, o clube de Rosa e Silva vai acompanhar uma disputa na urnas. A eleição conta com duas chapas: União Pela Modernidade (situação), com Toninho Monteiro, e Reestruturação e Êxito (oposição), com Francisco Dacal.

A última eleição no Alvirrubro foi em 1979, quando João de Deus venceu José Antônio de Oliveira Ventura por apenas 55 votos de diferença para o biênio 79/80. Abaixo, algumas posições de “caciques” do Timbu em relação ao bate-chapa no clube. Ou seria em relação ao “racha”…? Confira. 😎

Gustavo Krause (conselheiro)

“Vejo com naturalidade um bate-chapa. Prefiro que existam oposições leais no Náutico a consensos fajutos. Até porque nesse tempo todo um aparente consenso no clube não garantiu um avanço consiederável. Se tiver que acontecer, pode ter racha sim. Racha é o exercício legítimo da oposição, desde que não faça mal ao clube. Que seja uma oposição que não fragmente o clube. Nesta eleição pode se colocar ideias em confronto. Só nao pode ser uma disputa contra o clube. Eu mesmo sempre tive uma posição extremamente critica ao modelo atual no Náutico. Mas eles (atual gestão) estão apoiando um candidato que também estou apoiando. E isso é politica”.

André Campos (ex-presidente, em 2001)

“Acho que sempre defendi a busca pelo consenso, mas uma eleição não é ruim. Será uma troca de ideias. É claro que nós vamos esperar o resultado, mas é uma eleição onde a grande maioria das lideranças do clube estão de um lado. Não existe divisão nisso. O que existe é um grupo dissidente. Todos os ex-presidente vivos (exceto Eduardo Araújo e Ricardo Rodrigues) estão com Toninho Monteiro (candidato da situação). Acho que será possível ganhar essa eleção com 80% dos votos. Porém, o que eu puder fazer para buscar o consenso, vou fazer”
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Ricardo Valois (ex-presidente, entre 2004 e 2007)

“Estou no Náutico acompanhando tudo há 12 anos e nunca teve mais de um candidato nas eleições. Mas agora, com o clube organizado, acho que apareceram candidatos. Estamos caindo no Brasileiro, mas, se você analisar, nós ampliamos o estádio e o centro de treinamento, ganhamos um centro administrativo moderno e já estamos pensando num novo estádios. Mas não acho nada demais um bate-chapa. É até bom, porque a nova direção será ainda mais cobrada. Aumenta a nossa responsabildiade É mais gente envolvida com o clube. E as duas chapas contam com pessoas sérias. Não é porque vai ter bate-chapa que o clube vai rachar”.

Sobre a declaração de André Campos, Francisco Dacal respondeu AQUI.

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