Nada de Páscoa

Ovos de Páscoa de Bahia e VitóriaOs supermercados já estão cheios de ovos de Páscoa nas prateleiras.

De todos os tamanhos e sabores. De diversas marcas.

Vários deles, personalizados. Com clubes de futebol.

De fato, um dinheirinho a mais no caixa é sempre válido no futebol. Um fôlego a mais.

Mas parece que mais uma vez os times pernambucanos vão ficar de fora do bolo (de chocolate)…

A Nestlé lançou ovos de Páscoa dos principais clubes de São Paulo e da Bahia. Já a Arcor lançou modelos dos times cariocas.

Do Nordeste, foram apenas os grandes de Salvador mesmo: Bahia e Vitória. A primeira edição foi em 2009. O ovo de chocolate tem 180 gramas, e ainda vem com um brinde (boneco estilo toy art) e uma cartela de adesivos.

Para utilizar as marcas da dupla Ba-Vi, a Nestlé assinou um contrato de licenciamento com os clubes, garantindo o pagamento de royalties. Cash.

Será mesmo que o público consumidor dos times pernambucanos fica tão abaixo dos rivais baianos? Duvido… 😯

Chocolate vermelho e branco

TimbuCom a proximidade da páscoa, procurei no YouTube alguns vídeos com goleadas inesquecíveis nos clássicos pernambucanos. Verdadeiros chocolates.

No Recife, jogos envolvendo os três grandes com resultados elásticos viraram coisa rara.

O primeiro post é o registro da última goleada do Náutico sobre o Sport, considerando o critério tradicional de pelo menos 3 gols de diferença.

E faz tempo!

Num Arruda com mais de 30 mil pagantes em 6 de dezembro de 1992, os rivais centenários decidiram o segundo turno daquele Estadual. A violência era menor. Não existia isso de 10% ou 20% para a torcida visitante. Era meio a meio!

Em campo, um Alvirrubro arrasador, com Bizu e Paulo Leme. O placar? Náutico 4 x 1! 😀

No fim, os dois times decidiram o título pernambucano e o Sport faturou o bi.

Mas o chocolate ficou gravado…

O Timbu sabe

Hexa é luxo

Nos tempos do marketing, nada como uma boa propaganda para garantir o sucesso do produto. O site Sobrinhos do Gerson, elaborado por torcedores do Náutico, lançou uma camisa que provoca os dois rivais e até mesmo a Seleção Brasileira!

1963, 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968 – Náutico
1969, 1970, 1971, 1972 e  1973 – Santa Cruz
1996, 1997, 1998, 1999 e 2000 – Sport
1958, 1962, 1970, 1994 e 2002 – Seleção Brasileira

Hexa é luxo… 😈

Para saber mais sobre a camisa “pré-Copa”, clique AQUI.

Ganhando o Nordeste

TroféuTroféuOs dirigentes continuam costurando a volta do Nordestão. Nada de concreto ainda. Infelizmente.

O Nordestão foi o melhor campeonato que toda a região já teve, saindo dessa monotonia dos Estaduais. Reuniu as potências do NE.

As lembranças do regional provam isso, como a final de 2000, que completou uma década no último dia 1º de março (veja AQUI). Há 10 anos, Sport e Vitória decidiram o título na Ilha do Retiro, diante de 40 mil torcedores. Ambos na Série A.

A vantagem do empate garantiu o bicampeonato ao Leão pernambucano. Abaixo, o vídeo daquela final.

Veja o texto original do Diario de Pernambuco escrito pelo repórter Márcio Cruz sobre aquela histórica conquista AQUI.

Curiosidade: a torcida deu a volta olímpica com o troféu de vice. A taça acabou quebrando e o Sport teve que pagar R$ 400 para que fosse confeccionado um novo modelo para o Vitória. No dia seguinte, entregaram o troféu correto ao campeão! 😯

Reparem no vídeo que o gramado da Ilha já foi bom um dia…

O título garantiu uma vaga na Copa dos Campeões. No nacional, o Sport foi vice.

Post com a colaboração do rubro-negro Bruno Coimbra

O céu, por um instante

Cristo Redentor coralAlém do prêmio de R$ 90 mil, a classificação à 2ª fase da Copa do Brasil  rendeu ao Santa Cruz algo mais… A volta ao passado.

Rendeu a chance de voltar a enfrentar no Arruda um time do chamado “G-12” do futebol brasileiro, que reúne os principais clubes de São Paulo, Rio, Porto Alegre e Belo Horizonte.

Na próxima quarta-feira, contra o Botafogo, o Tricolor vai quebrar um longo hiato. No Recife, a última partida havia sido em 26 de novembro de 2006, na 37ª rodada da Série A do Brasileiro.

Já rebaixado, o Tricolor levou apenas 1.525 torcedores ao Arruda, completamente vazio. Em campo, vitória de outro tricolor, o Fluminense, por 2 x 1. O cenário deverá ser bem diferente desta vez. A expectativa é de um público superior a 30 mil pagantes.

Contra o Fogão, do atacante uruguaio Loco Abreu, a Cobra Coral espera garantir o jogo de volta com um bom resultado. O otimismo já toma conta dos tricolores, que já estão, inclusive, organizando uma caravana para a Cidade Maravilhosa, para o possível jogo de volta, no Engenhão. Se acontecer, serão centenas de corais.

Diga-se de passagem que o Santa nunca jogou no moderno Engenhão, inaugurado em 30 de junho de 2007. Nessa época, o Santinha já estava na derrocada que parece finalmente ter estagnado. Fora de casa, o último confronto contra o G-12 também foi em 2006, em 3 de dezembro, na Vila Belmiro. Santos 3 x 1.

PS. Foi contra o Botafogo, em 30 de janeiro de 1919, que o Santa conseguiu a primeira vitória do Nordeste sobre um clube carioca, ao ganhar por 3 x 2. Manchete do Jornal Pequeno: “O Botafogo é derrotado pelos ‘meninos’ cá de casa pelo escore de 3 a 2”.