Copa na bandeja

Bandeja da McDonald's

Por Carolina Santos*

Essa coisa de futebol formatado em regras, federações, conselhos e tribunais é uma historia bem recente. Hoje, jogador não pode nem levantar a camisa que já leva cartão amarelo. Na Copa de 1966, nem cartão amarelo (nem vermelho) havia.

Mas isso não deixava mais fácil a vida dos jogadores. Que diga o argentino Rattin. Sem falar uma palavra de outra língua estrangeira, ele acabou se desentendendo (não há como dizer o que discutiram) com o arbitro da partida, o alemão Kreitlein.

Outro exemplo da época em que jogo de Copa mais lembrava pelada de domingo, foi em 1938. Numa partida contra a Polônia, o Brasil ganhou de 6 x 5. E um dos gols foi de Leônidas da Silva, jogando descalço. Atitude impensável nos dias de hoje.

E jogador entrar em campo de óculos? E ainda fazer três gols? Mais: em plena Copa do Mundo! Aconteceu na Itália, em 1934, com o suíço Leopold Kielholz. O amadorismo não se restringia às quatro linhas. Na primeira Copa, em 1930, a bilheteria do estádio Centenário, no Uruguai, foi assaltada no dia da inauguração. Segurança zero.

Em 86, na Copa do México, um deslize imperdoável: na abertura do jogo entre Brasil e Espanha tocou o Hino da Bandeira, em vez do Hino Nacional. Numa época em que a regra do futebol fica cada vez mais engessada, é sempre bom lembrar que a espontaneidade é a alma de todo esporte. Em qualquer tempo.

E como eu sei de isso tudo? Dando uma passadinha na McDonald’s. Patrocinadora da Copa do Mundo da África do Sul, a rede de lanchonetes está com um folhinha com curiosidades sobre as copas (aquelas folhinhas que ficam em cima das bandejas).

Leia sobre os demais patrocinadoras do Mundial de 2010 AQUI.

Curiosidade: os papeis de bandeja da McDonald’s sao feitos pelo artista Marcos Hiroshi Kawahar. Veja o blog dele AQUI.

*Carolina Santos é repórter da editoria Viver do Diario

Modelagem nova

Cidade da Copa

O que você acha do design da arena pernambucana para a Copa do Mundo de 2014?

Moderno, bonito, “padrão”, sem ousadia, normal etc…

Pois é. O modelo acima poderá ficar um pouco diferente. 😎

O gerente das parcerias público-privadas (PPPs) no estado, Silvio Bompastor, confirmou ao blog que o consórcio vencedor da licitação do estádio poderá realizar mudanças no projeto apresentado pelo governo em 15 de janeiro do ano passado.

E o prazo é bem longo. Vale até o dia da inauguração do estádio!

Considerando que o prazo de conclusão da obra é até 31 de dezembro de 2012, então a arena em São Lourenço da Mata poderá ganhar, sim, uma nova modelagem. Algo como uma cobertura diferente, por exemplo.

Com duas condições: o orçamento precisará ser rigorosamente o mesmo (R$ 480 milhões), assim como a capacidade de público (46.214).

É preciso mudar o design do estádio ou já está bom? Opine!

Na minha opinião, é um projeto arrojado e bonito. Porém, não é impactante.

Como o blog havia antecipado, 2 consórcios disputam a arena. Leia a reportagem do Diario de Pernambuco sobre o início da licitação AQUI.

Pentacampeão moral…

Carlos Alberto Oliveira, presidente da FPFCampeão moral? Existe?

Faltando 6 rodadas e com 9 pontos de vantagem sobre o 2º lugar, os rubro-negros retomaram as reclamações sobre o regulamento do Pernambucano de 2010.

Alegam que o Sport seria campeão por antecipação, como ocorreu nos últimos anos. O alvo das críticas é o presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira.

Num resquício da entrevista ao blogueiro, o mandatário soltou uma pérola, mas que não deixa de ser uma interessante visão sobre o formato da competição:

“Os outros 11 times quiseram essa fórmula, menos o Sport. Não tinha o que fazer. Além disso, esse tipo de coisa, com  essa vantagem toda, acontece… Em 1978, o Brasil não foi nem pra final da Copa do Mundo e acabou em 3º lugar. Se isso aconteceu até com a Seleção, então também pode com o Sport.”

Sem saber, Carlos Alberto só fez municiar os rivais com possíveis gozações caso o Leão caia no mata-mata do Estadual. Algo como “pentacampeão moral”… 😯

Abaixo, um vídeo do empate entre Brasil e Argentina, na cidade de Rosário, pelo quadrangular semifinal. Jogando em casa, os hermanos seguraram a bronca e depois garantiram a vaga na decisão com um joguinho bem suspeito contra o Peru. A Seleção Brasileira terminou o Mundial de 1978 invicta, com 4 vitórias e 3 empates.

O técnico do Brasil, Claudio Coutinho, batizou aquele time de “campeão moral”.

“Mea culpa”

Charge de SamucaBastidores de uma segunda-feira agitada na redação do Diario de Pernambuco após a lapada do Santa Cruz sobre o Náutico, no clássico de domingo, no Arruda.

Tudo por causa da charge do cartunista Samuca, mostrada ao vivo na TV pelo atacante Brasão, após o segundo gol coral no emocionante clássico.

Como não poderia deixar de ser, o alvirrubro Samuca teve que aguentar as gozações após o revés por 4 x 2. Mas de forma imparcial (como ele sempre foi no futebol), Samuca fez o registro do show tricolor diante do velho Timba, com a charge que ilustra este post.

Mas não duvide mais de Brasão, Samuca… #brasaofacts