O U2 ainda não achou o Recife. Ainda

Bono Vox, vocalista do U2

Pausa no futebol. Vamos falar de música…

Começando com Black Eyed Peas, Amy Winehouse e Iron Maiden.

Todos com o shows agendados para o Recife, nos dias 17 de outubro, 17 de janeiro e 27 de março. Shows internacionais com expectativa de públicos de 20 mil pessoas.

A polêmica Amy foi a última a acertar um show na capital pernambucana, segundo a coluna de João Alberto desta terça-feira (veja AQUI).

Uma particularidade: todos os shows vão acontecer na área central da pista do Jóquei Clube. Onde ocorreu o primeiro show de Iron Maidon, em 2009, diga-se.

Local com estrutura bem limitada, apesar do amplo espaço.

E com poucas opções de ingresso: pista ou camarotes armados.

Mas, ainda assim, o Jóquei Clube vem se consolidando como o palco dos grandes shows internacionais de qualidade. Das FMs para as raias dos cavalos.

Numa conversa com @fredfigueiroa sobre o assunto, acabou ficando uma dúvida…

Considerando o alto interesse do público mesmo com os ingressos salgados, o que falta, então, para o Recife atrair algum dos três ícones da música pop/rock mundial: Rolling Stones, U2 e Madonna?

Além do cash (muito), falta uma estrutura de ponta para o nível dessas atrações, que não aliviam nas exigências. Não mesmo.

A bolsa para uma apresentação do U2, por exemplo, seria de cerca de US$ 3 milhões, ou R$ 5,2 milhões. Vamos somar mais R$ 300 mil com “gastos extras” dos astros.

Mesmo com 30 mil pessoas, seria difícil cobrir essa cota da banda irlandesa. Fora o custo para trazer o megapalco, quitado apenas durante uma grande turnê pelo país.

Ok. Agora, vamos saltar o número para 65.000 pesssoas em uma apresentação.

Esta é a capacidade máxima para shows da arena da Cidade da Copa.

Num ensaio de “viagem” mesmo, vamos calcular um show do U2 em Pernambuco:

50 mil ingressos a R$ 200, dentro do padrão que vem sendo cobrado pelas grandes atrações internacionais na cidade, e outros 15 mil para estudantes, por R$ 100.

Renda máxima: R$ 11,5 milhões.

Descontando o “faz-me rir” do U2, a receita local seria de 6 milhões de reais.

Porém, ainda não estamos no mapa dos verdadeiros titãs da música, mas fica a ideia para o show de abertura do futuro estádio em São Lourenço… Potencial, tem!

8 Replies to “O U2 ainda não achou o Recife. Ainda”

  1. Já estou com o ingresso na mão para o show em SP.

    Seria um boa que eles viessem para Recife, no Arrudão para fazer esse show, que é um belo de um show. Grande estrutura, essa turnê 360º é muito foda!

    Acho até que nem caberia aqui dentro kkkkkkkkkkkkkkk

  2. O povo parece que não entendeu ainda. A arena da Copa não vai ser só um estádio, vai ser criado um bairro novo, praticamente, e vai ajudar a dar uma “melhorada” naquela área lá. Mas enfim…
     
    Tuas contas tão “certas”, mas tu tem que lembrar que tem patrocinador aí por trás. São 65 mil pessoas. Os caras podem ganhar dinheiro com exclusividade em cerveja, energético, água, etc… Sem contar em patrocínios do governo do estado e tudo mais. Não é TANTA coisa a mais, mas já é algo.
     
    No fim, a galera tem que aproveitar essas turnês no Brasil (para diminuir os custos). E demorou pra galera do Jóquei colocar esses shows aí. A gente devia ter tido Rush lá.

  3. Duas porcarias: U2 e a Arena São Lourenço. Poderia rolar Eric Clapton no Arruda. Bem melhor.

  4. No Arruda cabe mais de 65.00 pessoas, é mais perto e tem mais área pra estacinamento que o Morumbi e o U2 já se apresentou lá.
    Eu fui.
    Estádio em São Lourenço da Mata é somente deperdício de dinheiro público.
    Nada mais que isso.
     

  5. 50 mil ingressos a R$ 200 (dentro do padrão que vem sendo cobrado pelas grandes atrações internacionais) e outros 15 MILHÕES para estudantes, por R$ 100.

    15 mil. hehehehehe.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

*