Brocou

Série B-2010: Sport 1 x 2 Bahia. Tricolor de Aço "broca" o Leão em plena Ilha, acabando com série invicta de 12 jogos. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

No papel, a história parecia pronta para os leoninos.

Com oito desfalques no time titular e mais dois até mesmo no banco de reservas, restava ao Bahia se fechar na Ilha do Retiro e tentar acertar alguns contragolpes.

Dito e feito.

Mas o Tricolor Aço foi além. Acertou duas vezes.

Numa falha gritante de posicionamento pelo lado direito do Sport, zona de Renato, o Bahia abriu o placar, com Diego Corrêa driblando Magrão e tudo mais…

No minuto final do primeiro tempo, Daniel Paulista mandou um míssil de fora da área. Um prêmio justo ao centésimo jogo do volante com a camisa rubro-negra. Era o empate e o alento para os últimos 45 minutos.

Apesar da lista cheia de rabiscos na hora de escalar a equipe, o técnico tricolor, Márcio Araújo, ainda contava com um cérebro em campo.

Morais. Baixinho, rápido e com excelente visão de jogo, cadenciando a partida.

O Bahia, apenas com Morais no meio-campo, soube “brocar” o Sport, como se fala em Salvador, com “o” mesmo.

E saiu dos pés de Morais o segundo do Tricolor de Aço. Bahia 2 x 1.

Os rubro-negros criaram chances na primeira etapa e nem isso na segunda. O ataque não dominava a bola e o setor de criatividade parecia offline.

Muita marcação, pressão e frustração.

Em plena Ilha, neste sábado, a vitória de um visitante completamente desfigurado. Cai a invencibilidade de 12 jogos do Leão na Segundona.

O resultado manteve o Sport fora do G4 e deixou o Bahia quatro pontos acima do limite, numa posição mais confortável.

A Série A te espera, Bahia…

Ruim com ele, pior sem ele

Série B-2010: América/RN 2 x 1 Náutico. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press

Sábado morno em Natal.

Apenas 3.593 torcedores no Machadão. A timbuzada esteve lá.

Mas muita gente ficou em casa. Principalmente a torcida do América/RN, é claro, que já acusa a desilusão com a zona de rebaixamento à Série C.

Alguns não foram para o campo, porém, porque não puderam.

O Náutico jogou sem a presença do seu técnico na beira do gramado.

Alexandre Gallo cumpriu o primeiro dos dois jogos impostos pelo STJD. Foi representado pelo auxiliar-técnico Maurício Copertino.

Logo no início, o vacilo de sempre. O Náutico sofreu gols ainda no períofo de “aquecimento” da partida, como havia ocorrido diante do Bragantino.

Marcelo Braz, logo aos 6 minutos de jogo e Washington aos 14, complicando de vez.

Zé Carlos ainda descontou de pênalti no fim do primeiro tempo.

No segundo tempo, apesar da luta, parecia faltar uma “bronca” do treinador do Timbu… Ironicamente. Faltou também alguém ao lado do atacante Cristiano, isolado demais.

Apesar do sopro de recuperação nos Aflitos, na terça-feira, o Alvirrubro pernambucano voltou a cair na Série B. Desta vez diante de um adversário limitado, o vice-lanterna.

América/RN 2 x 1 Náutico. Foi a 8ª derrota seguida como visitante.

Que na próxima rodada, em casa, Gallo mande uma bronca no viva-voz do celular…