Fatura do cartão da Copa

Espanha, campeão do mundo em 2010. Foto: Fifa/divulgação

Uma queixa recorrente dos grandes clubes durante a Copa do Mundo é o custo dos atletas na competição, sem uma contrapartida da Fifa.

Mesmo com contratos milionários, os jogadores ficavam até um mês no Mundial de graça. Após uma longa negociação, ficou definido em 14 de março de 2008 que a entidade que comanda o futebol pagaria um preço por cada atleta convocado…

Em 2010, na África do Sul, foram 736 jogadores. A fatura do cartão chegou para a Fifa.

US$ 40 milhões.

Convertendo para a nossa moeda, um total de R$ 67,5 milhões.

Ao todo, serão beneficiados 400 clubes. O cálculo leva em conta o tempo que o jogador esteve na Copa. Cada dia custou US$ 1,6 mil (R$ 2.700). Agora, curiosidades…

Abaixo, os clubes que mais cederam atletas. Claro, ficarão com as maiores cotas.

1) Barcelona: US$ 866.267 (R$ 1,4 milhão)
2) Bayern: US$ 778.667 (R$ 1,3 milhão)
3) Chelsea: US$ 762.667 (R$ 1,2 milhão)
4) Liverpool: US$ 695.600 (R$ 1,1 milhão)
5) Real Madrid: US$ 678.133 (R$ 1,1 milhão)

O dinheiro será repassado pela Fifa às federações nacionais. E a colocação da CBF?

Com uma gama enorme de jogadores brasileiros no exterior, o número de atletas que foram ao Mundial atuando no país foi baixo.

A CBF foi apenas a 25ª confederação com a maior receita, com US$ 298.800, ou R$ 504 mil. A liderança ficou com a The Football Association (Inglaterra), com US$ 5.952.133 (R$ 10 milhões). Veja a lista de pagamento da Fifa pela Copa de 2010 AQUI.

Para o Mundial de 2014, a Fifa projeta US$ 70 milhões para os clubes. Ou R$ 118 milhões com a cotação atual do dólar. Quem investir em gringo vai faurar…

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