Tricolor no fundo do poço, mas lucrando

Confira o demonstrativo financeiro do Santa Cruz em 2010, no segundo ano da gestão do presidente Fernando Bezerra Coelho.

O time principal do Tricolor jogou 38 partidas na última temporada, considerando Estadual, Copa do Brasil e Série D. De acordo com os dados do documento – elaborado pela empresa Contar Associados – , o clube arrecadou R$ 6,1 milhões e ainda conseguiu ter um lucro de R$ 427 mil (veja AQUI).

Sim, a Cobra Coral ainda ficou no lucro.

No entanto, o documento também traz o passivo exato do clube: R$ 66.357.782.

Seria bom se os rivais Náutico e Sport também divulgassem os balanços anuais…

Cidade da Copa 2.0

Cidade da Copa, modelo 2011. Crédito: Odebrecht/divulgação

Acima, em primeira mão, a “nova” Cidade da Copa.

Trata-se de uma atualização do megaprojeto pernambucano para o Mundial de 2014, divulgado pelo governo do estado em 15 de janeiro de 2009.

A Odebrecht, através do consórcio Arena Pernambuco, divulgou o novo masterplan da Cidade da Copa, após amplo estudo organizado desde agosto do ano passado.

Veja mais imagens a Smart City, em alta resolução, clicando AQUI e AQUI.

O modelo pioneiro (abaixo) tinha 9.000 residências, com orçamento de R$ 1,59 bilhão.

Em 2011, o projeto deu lugar a 7.200 residências, um centro de entretenimento mais elaborado e gasto de R$ 2 bilhões. O prazo de conclusão é o mesmo, até 2020.

Ao todo, 60 pessoas participam do desenvolvimento da nova centralidade, através de escritórios em Boston, Los Angeles e Recife. A arena manteve a concepção visual.

A versão definitiva do novo bairro em São Lourenço da Mata será anunciada em setembro. O terreno de 240 hectares (outro ponto revisto) terá 33% de área verde.

Em tempo: o nome “Cidade da Copa” deverá mudar, por imposição da Fifa.

O que você achou da nova versão da Cidade da Copa? Comente!

Cidade da Copa, modelo 2009. Crédito: Odebrecht/divulgação

Estraçaiou a telona

Todo Duro, o lutador de boxe mais folclórico da história de Pernambuco.

Alter ego de Luciano Torres, hoje com 44 anos. A sua vida acaba de virar filme.

O documentário “Vou Estraçaiá”, a frase clássica do lutador, foi produzido pela Opara Filmes e dirigido por Tiago Leitão. O vídeo fala também da rivalidade histórica contra o baiano Reginaldo Hollyfield, com quem travou duelos no ringue e fora dele.

Foram seis lutas na década de 1990, com muita “tapa”. Três vitória para cada um.

Carreira de Todo Duro: 54 vitórias, sendo 36 por nocaute, e 12 derrotas. Ele chegou a ser campeão mundial pela World Boxing Federation (WBF), uma das inúmeras entidades de boxe, de segundo escalão. Defendeu o títulos seis vezes.

Assista abaixo ao trailer do documentário, que será exibido neste sábado no Cine PE, no Teatro Guararapes. O festival audiovisual chega a 15 anos nesta edição.

Atualização: assisti ao documentário, um dos vídeos mais engraçados que já vi na vida.

Com os rivais em guerra, o Santa brinca de WAR

Santa Cruz e a sua guerra particular. Crédito: Clébio Júnior, torcedor coral/divulgação

De cara, todos pensavam que era uma missão kamikaze. Era estratégia…

O mapa do Pernambucano é ocupado em grande parte pela guerra entre Sport e Náutico, cada vez mais quente e com exércitos insanos. Buscando novos territórios, um Santa Cruz absolutamente focado no futebol, no objetivo inicial de todos os lados.

Com uma folha modesta para investir em armas e um time compacto, mas bem treinado, o Tricolor foi avançando com força nas trincheiras deste Estadual movido a extracampo, seja o boi, dança do mascote, suposto suborno, apagão (2 vezes) ou tapetão.

Com a bola rolando, ninguém venceu mais que a Cobra Coral. São 15 triunfos em 23 jornadas. Zé Teodoro construiu uma barricada forte com o seu pelotão.

A formação conta um goleiro excelente (Tiago Cardoso), um zagueiro vigoroso (Leandro Souza), um volante experiente (Jeovânio), um meia que preza pela regularidade (Weslley) e um atacante com ótima finalização e verdadeiros mísseis (Gilberto).

Fora outros combatentes para missões especiais, como o carrapato Everton Sena e o pequenino Renatinho. Verdadeiros snipers. O capitão da tropa? Thiago Matias.

Com o apoio do povo, o Santa partiu para a sua batalha. Nada de bandeira branca. Muito pelo contrário. A cada dia, com mais ímpeto, o clube ganha aura de vencedor.

Para chegar fumegante ao Dia D, precisará derrubar, neste sábado, a artilharia paulista do Porto. Os canhões já estão armados para batalha naval.

Para quem não entendeu o “War” do título, clique AQUI.

As duas faces de um crime

Diario de Pernambuco: 29/04/2011Um vexame.

O torcedor pernambucano acorda cabisbaixo nesta sexta-feira.

Todos. Não importa o clube.

O futebol do estado, reconhecido pela grande rivalidade e força nas arquibancadas, será repercutido em todo o Brasil de maneira negativa.

Como se não bastasse a ausência na elite nacional, ainda mais para quem sempre esteve lá, Pernambuco agora se vê envolvido em um suposto caso de suborno a jogador…

O alvirrubro Eduardo Ramos, à sombra na capa do Diario desta sexta, está, na verdade, na direção dos holofotes.

Ele terá que responder à imprensa nacional sobre o almoço onde seu pai teria recebido uma proposta de R$ 300 mil dos rubro-negros.

Suborno leonino ou calúnia timbu?

Só há uma verdade, nada mais.

Seja ela qual for, a imagem do acirrado Estadual de 2011, com média de público de 7.865, a maior do país, foi arranhada.

Viveremos um verdadeiro vexame nesta sexta. Saiba mais sobre um dos mais constrangedores episódios da história do futebol do estado clicando AQUI.

Rugby invadindo o futebol

Igor, zagueiro do Sport, e Petr Cech, goleiro do Chelsea

Futebol e Rugby um dia caminharam juntos. De vez em quando, bate uma nostalgia…

Vamos a dois exemplos. Igor, zagueiro do Sport, e Petr Cech, goleiro do Chelsea.

Em comum, apenas o capacete protetor, pois ambos sofreram lesões na cabeça.

No caso do rubro-negro, atingido pelo alvirrubro Ricardo Xavier numa disputa de bola no último clássico contra o Náutico, o curativo teve 20 pontos.

O goleiro tcheco também se machucou durante uma partida de futebol, ao levar uma joelhada do jogador Stephen Hunt, do Reading, em 2006. Porém, ele sofreu um afundamento no crânio e precisou fazer uma cirugia.

Capacete do RugbyComo consequência, o capacete especial para a dupla. Para Cech já virou até uma marca registrada, enquanto Igor ainda utilizará a peça como solução de emergência.

Acredite, mas os capacetes que ilustram este post estão inseridos na categoria de adereços do Rugby. São conhecidos como Scrum Cap.

É uma proteção para toda a cabeça, com uma espuma especial para aliviar o impacto, chamada de brock. O produto é 100% poliéster.

O formato é adaptado para permitir a circulação de ar, além de absorver umidade (veja mais AQUI).

Esse capacete especial tem um preço médio de R$ 99. Só não joga sozinho. Tanto Igor quanto Cech seguem com a mesma responsabilidade dos outros dez jogadores.

Unidos nos primórdios, o futebol e rugby se separaram em 1871 (veja AQUI).