Um “japa” com a turma faixa preta

Anderson Silva e Celso Ishigami

Por Celso Ishigami*

Tive a oportunidade de participar, na última quinta-feira, da coletiva onde foram anunciados os combates e os preços dos ingressos para o UFC Rio, que será realizado no dia 27 de agosto, na HSBC Arena. Mais do que o universo das artes marciais, o MMA vai trilhando um caminho para se firmar como um dos esportes mais populares do mundo.

Tendo o Ultimate Fighting Championship (UFC) como a sua principal competição, a modalidade apresenta combates empolgantes e lutadores que são ídolos de atletas de outros esportes. E não é para menos. Desde que os irmãos Fertitta compraram o UFC de uma empresa brasileira por US$ 2 milhões, a franquia só faz crescer.

Principalmente por conta de Dana White, amigo dos Fertitta que os convenceu de que a aquisição seria um bom negócio. O que começou como um torneio de Vale Tudo se trasnformou numa marca cujo valor ultrapassa US$ 2 bilhões. Os americanos sabem valorizar o produto que têm em mãos.

Tratados como estrelas, os lutadores sabem que mais do que buscar a vitória, precisam apresentar um espetáculo para o público. No Rio, pude constatar in loco a dimensão da estrutura que cerca o UFC. O local escolhido para o anúncio do card foi o Copacabana Palace, que naquele dia, além de abarrotado de jornalistas, também recebeu artistas e políticos que foram ao hotel para tietar os lutadores.

Por conta do horário do meu voo, cheguei ao hotel com mais de duas horas de antecedência. Ao invés de um “chá de cadeira”, tive a chance de conversar com Rodrigo Minotauro, Maurício Shogun e Anderson Silva sem o batalhão de repórteres que os cercaria mais tarde – com espaço para fotos com Silva e Forrest Griffin.

Especialistas em muay thai, jiu-jitsu e outras formas de proporcionar muita dor, os lutadores trataram os poucos presentes com muita atenção e fizeram questão de posar para fotos. Se nos Estados Unidos, onde o esporte já se consolidou, o trio mal pode andar nas ruas sem serem cercados por um batalhão de fãs, os brasileiros ainda não alcançaram este status aqui no país.

Com o inegável crescimento do MMA no Brasil há quem aposte que logo mais o esporte tenha um espaço cativo na preferência do público brasileiro. Será?

* Celso Ishigami é repórter do Diario, colaborador do blog e estava no Rio…

Forrest Griffin e Celso Ishigami

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