Dorme no G4 e acorda para secar

Série B 2011: Sport 4 x 0 Americana. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Nos primeiros instantes, um duelo até certo ponto amarrado.

O Sport errava muitos passes, chutava de qualquer maneira.

Estava visivelmente afobado, tenso.

A três rodadas do fim da Série B do Brasileiro, obrigado a vencer em casa, realmente não deveria estar sendo fácil lidar com aquela pressão interna, por mais que a torcida estivesse, enfim, a favor.

Após cerca de 20 minutos, os rubro-negros, então, acertaram o passe.

Passaram a concluir as jogadas com mais objetividade…

E o primeiro tempo do confronto contra a Americana, na noite desta sexta-feira, na Ilha do Retiro, se transformou numa atuação incrível, com uma avalanche de gols.

Marcelinho Paraíba, num golaço por cobertura, aos 25.

Gabriel, de cabeça após escanteio pelo lado direito, aos 36.

Wellington Saci, em uma bela cobrança de falta, aos 40.

Marcelinho Paraíba, novamente, bateu forte e fez o quarto gol, aos 44.

A vitória sobre a equipe de Roberto Fernandes, um jogo-chave, estava selada, 4 x 0.

Desde já, na Ilha, na etapa complementar, a figa para a secação no sábado…

Aos trancos e barrancos, o Leão de Mazola chegou aos G4. Vai ter um sono bom.

Mas, ao acordar no sábado, a dura realidade. Vale a “secada”, vale o sonho…

Série B 2011: Sport 4 x 0 Americana. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

A um mês do formigueiro humano na arena

Capacete de obra

Segundo o cronograma oficial, a execução da Arena Pernambuco chegou a 20%.

A Odebrecht, através do seu portal para a Copa do 2014, uma vez que a construtora está erguendo quatro arenas para a competição, divulgou um vídeo de cinco minutos sobre o andamento das obras (veja aqui).

Atualmente, o número de trabalhadores na área em São Lourenço da Mata é de 1.420. Dentro de um mês, o número vai saltar para 2.150, no pico do planejamento.

No vídeo abaixo, destaque também para as declarações de Bruno Dourado, diretor de contrato da Arena Pernambuco, e Marcos Lessa, diretor-presidente do consórcio que irá operar o estádio e construir, posteriormente, a Cidade da Copa.

O formigueiro humano, após o período turbulento de ameaça de greve, deverá acelerar de uma vez por todas a construção da futura arena multiuso.

As discussões não vão parar até 2014

Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa. Foto: Fifa/divulgação

Não foi por falta de aviso…

A Copa do Mundo de 2014 sempre pareceu um megaprojeto pronto para atrair todos os tipos de polêmica, de atraso até o limite da paciência até negócios mal explicados.

A Fifa, com seu histórico de problemas internos, também parecia colaborar para esse cenário turbulento no Brasil.

Assim, a 17 meses da Copa das Confederações, o governo brasileiro e a cúpula da Fifa, na figura do secretário-geral Jerôme Valcke, ainda articulam a “Lei Geral da Copa”.

Trata-se de um calhamaço de regras para o período das duas competições, com a poderosa marca construída desde 1930.

Nesta sexta, Valcke publicou um artigo no site oficial da Fifa, em português. Veja aqui.

Abaixo, um dos parágrafos.

“A realização de um evento da magnitude de uma Copa do Mundo da FIFA vai além da construção de estádios de primeiro nível. O segredo do sucesso é a infraestrutura global, caso dos transportes públicos, da capacidade dos aeroportos e das acomodações para hospedagem. Temos de garantir que todos os torcedores e torcedoras tenham a oportunidade de acompanhar sua seleção e de se divertir e não precisem passar por pesadelos logísticos durante o Mundial — e isto vale tanto para o público brasileiro quanto para o estrangeiro.”

A visibilidade do Brasil estará em jogo. Além do público presente (local eestrangeiro) e dos milhões de telespectadores, o evento contará com 18 mil profissionais da imprensa.

Ainda há tempo de organizar a Copa do Mundo em grande estilo. Ainda…