Cronômetro liberado no placar da Copa do Mundo

Relógio no futebol

Foram quase duas décadas de proibição através da Fifa, em todo o mundo.

Uma bobagem para muitos, uma arma para tantos outros…

Trata-se da presença do cronômetro no placar eletrônico do estádio de futebol.

A decisão havia sido tomada para evitar qualquer tipo de pressão no árbitro, tanto por parte dos jogadores quanto da própria torcida local. Sempre teve alguém para burlar…

Para a Copa do Mundo de 2014, a Fifa liberou o uso do relógio de forma condicionada, segundo o regulamento da competição, já disponível no site da entidade (veja aqui).

Traduzindo o item 5 do tópico 33 do documento:

Relógios no estádio mostrando o tempo de jogo poderão ser executado durante a partida, desde que eles fiquem parados ao final do tempo regulamentar em cada tempo, ou seja, após 45 e 90 minutos, respectivamente. Esta medida é igualmente aplicável se o tempo extra for jogado. Ou seja, após 15 minutos de cada período.

Considerando que o número de pessoas com relógio de pulso e aparelho celular no bolso durante os jogos é gigantesco, essa decisão até que demorou bastante a sair…

A novidade levantou uma dúvida. A mudança poderá ser aplicada já em 2012?

Poderemos ter a resposta em pleno Campeonato Pernambucano…

O ano novo da FPF vai durar quatro meses. De pura pressão

Feliz ano novo da FPF

2012. Para a nova gestão da FPF, o próximo ano será, na verdade, o primeiro.

Evandro Carvalho assumiu a entidade somente após o Estadual deste ano.

Os clubes já estavam consolidados no Campeonato Brasileiro. O papel da FPF, àquela altura, era desembrulhar o engodo da segunda divisão. O que não ocorreu…

Pior. Resultou num recorde mundial, com um vice-campeão com pontuação negativa.

O aparelhamento da sede, necessário na visão do blog, é, sim, um avanço. Mas nada disso será lembrado se a organização do Pernambucano de 2012 falhar.

Aí, sim, um grande teste para o novo presidente e sua diretoria de futebol, remexida.

Fora o básico, como arbitragem, campos em boas condições, mudanças despropositadas na tabela e bastidores de uma forma geral, vem o necessário, o faturamento.

Nos últimos dois anos, a arrecadação do Estadual com bilheteria registrou um aumento considerável, com 28,8% de 2009 para 2010 e 49,8% de 2010 para 2011.

Ficar neste patamar é uma obrigação para a saúde financeira da competição.

Para isso, basta seguir a seta para o alto em relação à média de público, com crescimento gradativo desde 2007, passando de 4.509 para 8.548 pessoas por jogo.

O jeito é, então, voltar ao ciclo das obrigações da federação, como arbitragem, campos em boas condições, mudanças na tabela etc, etc, etc…

Serão quatro meses de pressão. Que vão valer por todo o ano de 2012. Da FPF.