Lei do menor esforço associada ao resultado máximo

Pernambucano 2012: Náutico 2x0 Petrolina. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Sem alarde, o Náutico chegou à segunda vitória em duas apresentações na competição.

Sim, sem alarde. O que deve ser encarado de forma positiva.

Após uma temporada desgastante em 2011, que resultou no acesso à elite nacional, o Timbu deverá recompor a sua forma com o decorrer do Pernambucano. Sem pressa.

Nada de forçar um ritmo que não condiz com o estado físico do elenco.

Fazendo valer o entrosamento, a base formada e defendida pelo técnico Waldemar Lemos, o Alvirrubro vai somando pontos importantes nesta fase classificatória.

O ritmo será alcançado, caso não ocorra qualquer desvio no planejamento.

Sem pressionar, a torcida mostra uma importante compreensão desta situação.

Foi em bom número aos Aflitos, onde o time não perde no Estadual desde 17 de fevereiro de 2010. Na noite desta quarta-feira, o apoio de 13.452 alvirrubros.

Na primera etapa, um jogo truncado, com uma aguardada retranca do Petrolina. No segundo, jogo definido logo nos primeiros minutos, com Souza e Cascata.

Assim como ocorreu na estreia, quando consolidou a vantagem rapidamente, o Alvirrubro administrou quase meia hora de jogo no segundo tempo.

Novamente, 2 x 0 no placar. Houve desgaste? Claro. O mínimo necessário, mas assim deve ser o ritmo de um grande clube no Estadual. Mesmo em longo jejum.

No papel, trata-se do sonho de qualquer técnico. Quando acontece, o otimismo cresce…

Pernambucano 2012: Náutico 2x0 Petrolina. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Salgueiro faz história em casa, 40 anos depois

Pernambucano 2012: Salgueiro 2x0 Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Em 2 de julho de 1972, a inauguração de um estádio acanhado. Um campo murado.

Amistoso entre Botafogo e Náutico, com vitória carioca por 3 x 1.

A 500 quilômetros do Recife, o município de Salgueiro parecia até mais distante, devido à precariedade no acesso viário.

Quatro décadas depois, a reinauguração da praça esportiva, o Salgueirão.

O local chegou a passar por uma leve ampliação e recebeu um público de 5.715 pessoas em 2009. Agora, sofreu uma profunda transformação.

Na verdade, foi reconstruído. Teve a capacidade elevada para 10.360 lugares.

Neste 18 de janeiro de 2012, a reabertura, com Salgueiro x Santa, pelo Estadual, diante 8.158 pessoas. De cara, o maior público da história do Sertão pernambucano.

Se tem alguém que merecia a honra do primeiro gol oficial, esse é Fabrício Ceará. O atacante de estilo trombador pode até ter a sua qualidade técnica questionada, mas o faro de gol existe. Na última Série B, por exemplo, marcou 9 gols.

Nesta noite, aos 28 minutos do 1º tempo, após falta cobrada por Élvis, Fabrício cabeceou para a história. Na etapa final, Élvis acertou outra falta, direto para o gol.

No pioneiro jogo do novo Cornélio de Barros, Carcará 2 x 0. Os corais foram coadjuvantes na festa, sem sequer agredir o adversário. E nem tão precavidos assim…

Esse mesmo estádio receberá mais bons jogos. Inclusive Salgueiro x Santa, pela Série C.

Pernambucano 2012: Salgueiro 2x0 Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Santiago Bernabéu a 700 km

Estádio Santiago Bernabéu. Crédito: divulgação Astrium

Do espaço, o satélite Pléiades 1A, da companhia francesa Astrium, registrou o estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid.

A distância? A lente estava a 700 quilômetros da Terra.

Nesta quarta, o superclássico entre Real e Barça voltou a sacudir a capital do país.

De virada, o Barcelona ganhou por 2 x 1, aumentando a freguesia nos últimos anos.

Em campo, talvez a diferença técnica seja essa mesmo, de 700 quilômetros…

Salvo pelo 6 x 0

Gol

Lista completa com as maiores goleadas de cada edição do Campeonato Brasileiro. Ao todo, de 1959 a 2011, Pernambuco aparece sete vezes.

Foram quatro jogos a favor, todos pelo mesmo placar, e três contra. Procure…

Série A
1971 – Cruzeiro 6 x 0 Ceará
1972 – Flamengo 0 x 6 Botafogo
1973 – América-RN 1 x 6 Santos, Cruzeiro 6 x 1 Vitória e Botafogo 6 x 1 Fortaleza
1974 – Flamengo 6 x 0 Paysandu
1975 – Internacional 5 x 0 Sergipe e Vitória 0 x 5 Internacional
1976 – Flamengo 8 x 1 Sampaio Côrrea
1977 – Bahia 7 x 0 Vitória-ES
1978 – Guarani 7 x 0 Itabuna-BA
1979 – Fluminense 6 x 0 Maranhão
1980 – Vitória 8 x 1 América-RN
1981 – Flamengo 8 x 0 Fortaleza
1982 – Guarani 8 x 0 Ríver-PI
1983 – Corinthians 10 x 1 Tiradentes-PI
1984 – Vasco 9 x 0 Tuna Luso
1985 – Flamengo 7 x 0 Santa Cruz
1986 – Guarani 8 x 2 Piauí
1987 – Atlético-MG 5 x 1 Santos
1988 – Goiás 6 x 1 Vitória
1989 – Fluminense 0 x 5 Flamengo
1990 – Grêmio 5 x 0 Náutico
1991 – Cruzeiro 5 x 1 Sport e Goiás 5 x 1 Flamengo
1992 – Botafogo 6 x 0 Goiás
1993 – Guarani 8 x 2 Remo
1994 – Remo 0 x 6 Atlético-MG
1995 – Vasco 6 x 1 Paysandu
1996 – Sport 6 x 0 Fluminense
1997 – Internacional 7 x 0 Bragantino
1998 – São Paulo 2 x 7 Portuguesa
1999 – Palmeiras 6 x 0 Botafogo e Palmeiras 6 x 0 Grêmio
2000 – Atlético-MG 0 x 6 Sport
2001 – Vasco 7 x 1 São Paulo e Vasco 7 x 1 Guarani
2002 – São Paulo 6 x 0 Fluminense
2003 – Bahia 0 x 7 Cruzeiro e Goiás 7 x 0 Juventude
2004 – São Paulo 7 x 0 Paysandu
2005 – Corinthians 7 x 1 Santos
2006 – Figueirense 6 x 1 Palmeiras
2007 – São Paulo 6 x 0 Paraná
2008 – Figueirense 1 x 7 Grêmio
2009 – Coritiba 5 x 0 Flamengo
2010 – Avaí 6 x 1 Barueri
2011 – Cruzeiro 6 x 1 Atlético-MG

Considerando os torneios nacionais unificados ao Campeonato Brasileiro:

Taça Brasil
1959 – Sport 6 x 0 Bahia
1960 – Fluminense 8 x 0 Fonseca-RJ
1961 – Grêmio 6 x 1 Metropol-SC e Santos 6 x 1 América-RJ
1962 – Campinense 6 x 0 CRB
1963 – Santos 6 x 0 Bahia
1964 – Paysandu 0 x 6 Náutico
1965 – Santos 5 x 1 Vasco e Grêmio 5 x 1 Palmeiras
1966 – Paysandu 6 x 0 Rio Negro
1967 – Grêmio 8 x 0 Perdigão
1968 – Cruzeiro 6 x 1 Atlético-GO

Torneio Roberto Gomes Pedrosa
1967 – Palmeiras 5 x 0 Vasco
1968 – Santos 9 x 2 Bahia
1969 – Santos 6 x 2 Portuguesa
1970 – Cruzeiro 6 x 0 Ponte Preta