Separados por 40 anos e um 3D

Ilha do Retiro na década 1970. Crédito: Revista Placar

Quarenta anos de diferença.

Do histórico clube em preto e branco ao ousado projeto em três dimensões.

Foto de 1971 e design elaborado em 2011.

O prédio da sede será mantido numa remodelagem da arena. Exigência da torcida.

A foto acima foi publicada na revista Placar e encontrada pelo site Futuro Sport.

O mesmo Sport Club do Recife nas duas imagens, mas com realidades bem distintas.

Desde que a imagem abaixo deixe de ser um arquivo 3D…

Arena da Ilha do Retiro. Crédito: Sport/divulgação

Diagrama da torcida pelo título brasileiro

Para quem torcer no Brasileirão de 2012? Crédito: Serraleoa.org

Principal campeonato do país, a Série A do Brasileiro começará em maio.

O site serraleoa.org fez um divertido fluxograma para “ajudar” o torcedor no apoio por um clube na competição.

Os 20 clubes passam de alguma forma pela primeira pergunta, que desencadeia em outros questionamentos polêmicos.

Você concorda com as descrições…?

Para ver a imagem numa resolução maior, clique aqui.

Abaixo, o esboço do projeto, com a pergunta chave para a dupla centenária do Recife, de volta à competição após dois anos de ausência.

Para quem torcer no Brasileirão de 2012? Crédito: Serraleoa.org

Anotomia de uma lesão semestral

Anatomia do joelho

Um script infeliz, cada vez mais comum no futebol…

O jogador sofre um pancada na partida. Ocorre também num desequilíbrio em um lance ríspido. Excesso de vigor físico, dos dois lados.

O atleta cai. Se contorce de dor no gramado. Mãos no rosto.

Alguns jogadores se assustam no campo. Outros pensam num primeiro instante que trata-se de um teatro típico para gerar algum cartão amarelo para o adversário.

O médico entra correndo. Numa rápida avaliação, pede a maca com urgência.

O jogador sai. Chorando… Na arquibancada, o torcedor silencia, prevendo o pior.

A gravidade da torção também começa a ser avaliada pela comissão técnica, jornalistas e jogadores. Avaliação baseada puramente na toria.

“Será que a torção foi grave?”

A diretoria do clube se apressa em divulgar uma nebulosa posição oficial:

“Amanhã faremos um exame de imagem para ver se houve gravidade na lesão.”

Por mais otimista que o prognóstico seja, o dia seguinte acaba sendo quase sempre venal. Aquela lesão foi, na verdade, um rompimento nos ligamentos do joelho.

Existem vários tipos de dano deste tipo, um dos mais graves no esporte. Em todos eles, o prazo de recuperação é o mesmo: seis meses. Um semestre inativo.

Uma cirurgia, para reconstruir os ligamentos, é de praxe. Em alguns casos, duas.

Estamos em fevereiro e cinco jogadores do futebol local  já passaram por todo este grave processo em 2012. Os alvirrubros Rogério e Cascata, o rubro-negro Willian Rocha, Fábio Silva, do Salgueiro, e Carioca, do América. Uma lesão a cada oito partidas…

Ao jogador, a dúvida sobre sua real condição física na volta aos gramados. Ao clube, uma despesa milionária por um semestre inteiro sem produção de fato.

A preparação física das equipes pode ser questionada? Calendário apertado?

Os gramados pernambucanos aumentam o risco para lesões deste tipo?

Os árbitros não estão conseguindo conter a violência com punições corretas?

As respostas para essas perguntas talvez acabem com o resumo disso tudo, deixando de tratar os episódios como uma simples coincidência. Uma infeliz coincidência…

Prévias lotadas, rodada esvaziada

Pernambucano 2012: Náutico 2x2 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Com apenas uma partida na capital, nos Aflitos, o número de torcedores na 7ª rodada do Estadual foi menor até aqui. No borderô, 35.970 pessoas, com média de 5.995. A melhor marca foi na 2ª rodada, com 63.862, mesmo sem clássico. Média de 10.643.

No último sábado, o Clássico das Emoções teve um público total de 15.072. No lado coral, lotação esgotada. Apesar do número, foi o maior público dos alvirrubros.

Esse número reduzido na rodada tem alguma relação com as prévias carnavalescas…?

O baixo resultado da 7ª rodada, para os padrões locais, gerou uma queda no índice geral da competição, agora com 346.302 torcedores em 42 jogos. A média caiu de 8.620 para 8.245, abaixo da marca absoluta de 2011, finalizada em 8.548.

Por sinal, para superar a marca do último ano é preciso chegar a 8.549 pessoas/jogo. Faltam 833.460 torcedores nos próximos 96 jogos.

Em relação à arrecadação do PE2012, a cifra passou de três milhões de reais. No geral, a bilheteria gerou R$ 3.053.504, com um índice de R$ 72.726. De toda a renda bruta da competição, a FPF fica com 6%. Então, a federação já garantiu R$ 183.270.

1º) Santa Cruz (3 jogos)
Total: 78.449
Média: 26.150
Contra intermediários (3) – T: 78.449 / M: 26.150

2º) Sport (3 jogos)
Total: 61.864
Média: 20.621
Contra intermediários (2) – T: 37.247 / M: 18.623

3º) Náutico (4 jogos)
Total: 50.466
Média: 12.616
Contra intermediários (3) – T: 35.394 / M: 11.798

4º) Salgueiro (3 jogos)
Total: 24.563
Média: 8.188

5º) Central (3 jogos)
Total: 22.683
Média: 7.561

Dados da FPF. Confira os dados do Campeonato das Mutidões de 2011 aqui.

Pernambucano 2012: Náutico 2x2 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco