Nova versão da Arena Sport

Arena Sport. Crédito: Fábio Maciel/divulgação

Redesenhando a Ilha do Retiro…

Com ajustes no masterplan, atendendo a exigências do poder público com relação à área verde no terreno, o Sport apresentou a nova versão de sua arena.

A divulgação da primeira imagem do projeto, desenvolvido pela Pontual Arquitetura, foi na reunião do Conselho Deliberativo, nesta terça-feira.

Orçado em R$ 600 milhões, o complexo rubro-negro contaria com um estádio de 45 mil lugares, ou 55 mil de forma adaptada, com uma fachada de acrílico.

Na área central, um mini-shopping. O estacionamento passaria de três mil para 4,5 mil vagas. Paralelamente às novidades, a sede monumental do Leão está mantida.

Ao contrário da pioneira versão do estádio, mais “quadrada”, o novo modelo apresenta uma cobertura com forma mais assimétrica. Nos dois casos, a parceria com a Engevix.

Abaixo, o projeto pioneiro criado pela DDB/Aedas, com uma imagem consolidada.

No papel, uma ideia daquelas. Resta saber se vai sair dos traços em 3D…

Torcedor, qual é a sua opinião sobre o novo modelo da arena do Sport?

Arena Sport (primeira versão). Crédito: Sport/divulgação

A fórmula de um campeão estadual em 14 partidas

Quadro de matemática

Na teoria, o número de clubes está com um papel secundário no novo Estadual. O campeonato poderá ter 12, 14, 16 ou até 20 clubes. Sendo economicamente viável…

O motivo principal da mudança, sem mistério algum, é o retorno do Nordestão. No entanto, o torneio chega com a necessidade de 12 datas no calendário oficial da CBF.

Seriam seis jogos na fase de grupos e mais dois a cada estágio do mata-mata, com quartas de final, semifinal e a grande decisão regional.

Como encaixar esse produto em uma agenda apertada, com 26 datas no Pernambucano, três a mais que o máximo permitido pela Confederação Brasileira de Futebol?

Ao blog, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, afirmou que precisa de pelo menos 14 datas após o Campeonato do Nordeste. Impossível conciliar com um número menor.

Essa quantidade seria apenas para a fase final do Estadual, pois o dirigente não abre mão de uma fase preliminar com os times à parte do regional, visando a arrecadação.

Considerando uma etapa inicial sem os grandes clubes, presentes de forma paralela no Nordestão, o certame local precisaria de 20 datas ao todo.

Há vários dias, o mandatário da FPF e sua diretoria vêm realizando reuniões com a apresentação de modelos para futuras tabelas, em busca de uma solução.

O dirigente já foi ao Rio de Janeiro duas vezes para conversar com a cúpula da CBF sobre o mesmo assunto. Espera uma ajuda na formação do calendário oficial de 2013.

Então, poderemos ter um campeão estadual com apenas 14 jogos?

A última vez em que uma equipe jogou tão pouco para erguer a taça foi em 1946, com o Santa Cruz, 13 vezes. O recorde “negativo” pertence ao Sport, com 6 jogos em 1917.

Curiosidade: o campeão que mais jogou foi o Leão, em 1982, com 48 jogos.

Química

A força não está mais com o torcedor Jedi

Jedi

Lançado através de pequenas canetas direto das arquibancadas, o laser se transformou num péssimo exemplo de comportamento do torcedor nos jogos de futebol do país.

O laser, com a mira apontada quase sempre nos olhos dos jogadores, sobretudo nos goleiros, é prejudicial à saúde. É o ponto fundamental para descaracterizar a ação.

O feixe de luz atravessa a córnea, passando pelo cristalino até atingir à retina. Ou seja, não tem nada de catimba, provocação, rivalidade etc.

O veto, que vinha sendo controlado pela segurança nos estádios, quando um torcedor era identificado praticando a ação, agora deverá aumentar.

O projeto de Lei nº 393/2011 visa proibir o uso de caneta laser (laser point), ou qualquer outro objeto similar, em todos os estádios pernambucanos.

O projeto já foi parcialmente aprovado na Assembleia Legislativa do estado.

A punição ocorreria em dois tempos. Ao ser flagrado na primeira vez, o torcedor receberia uma advertência. Na segunda, multa de até R$ 10 mil… Fim do Jedi.

Laser point

Trocando as bolas, S11 e T90 Strike

Bolas da Nike (azul) e Penaly (rosa) para a Copa do Brasil e Pernambucano de 2012, respectivamente. Foto: Alexandre Barbosa/Diario de Pernambuco

Para evitar surpresas com as bolas oficiais, como a Jabulani, só treinando bastante…

Desde o início da temporada, os clubes pernambucanos vêm jogando com a bola S11, da Penalty, o modelo oficial do Estadual. Tem a cor rosa.

Agora, com o início da Copa do Brasil, a bola oficial será a T90 Strike, da Nike. Azul.

Portanto, treinamentos específicos nos Aflitos, no Arruda e na Ilha do Retiro com os dois tipos. Na dianteira da fila, atacantes, cobradores de falta e, sobretudo, goleiros…

A bola do mata-mata nacional custa R$ 59. Descrição: “A bola da Copa do Brasil foi utilizada na última Série A. O produto, costurado à máquina, é confeccionado em laminado, com 32 gols. Tem câmara em butil, que garante maior retenção do ar.”

A bola do Pernambucano custa R$ 49,90. “É construída em oito gomos, pesa entre 420 e 445 gramas e mede de 68,5 a 69,5 centímetros. A bola possui o sistema Termotec, que a torna impermeável, mais rápida, macia e com maior durabilidade, além de ter menor deformação e mais precisão”.

Uma terceira bola deverá fazer parte da rotina dos clubes durante o Brasileirão, uma vez que a Nike costuma lançar novos modelos no segundo semestre.

A pior preparação do mundo

Amistoso 2012: Íbis 3 x 1 Torre Sub-20. Foto: IbisMania/divulgação

Com o status de Pior Time do Mundo, dificilmente o Íbis conseguiria contar com uma preparação qualificada. Não teve jeito. Campos emburacados, adversários amadores…

Assim é o Pássaro Preto, dando os primeiros passos para a segunda divisão local desta temporada. A última vez em que esteve na elite pernambucana foi em 2000.

As dificuldades financeiras são enormes, apesar da marca popular, quase cult.

Neste post, fotos das vitórias sobre o time júnior do Torre (3 x 1) e diante da seleção de Igarassu, no estádio O Poeirão (2 x 1). Confira mais fotos clicando aqui.

Num campo um pouco melhor, o time ficou no 1 x 1 com o Atlético-PE (veja aqui).

A última participação do clube em um campeonato foi na Série A2 do Estadual, há dois anos. Foi lanterna, claro, com apenas uma vitória em doze jogos.

Vale lembrar que o Íbis perdeu 510 dos 689 jogos que já disputou…

Folclore à parte, que o Íbis realmente volte às disputas oficiais. Rumo à primeirona?

Amistoso 2012: Seleção de Igarassu 1x2 Íbis. Foto: IbisMania/divulgação

Share das torcidas pernambucanas na TV

As 10 maiores audiências da Globo na transmissão do Pernambucano de 2011

Pesquisas quantitativas, média de público e, agora, audiência na televisão.

Assunto suficiente para fomentar debates sobre a participação das torcidas do estado.

Os dados oficiais do Ibope em relação à audiência local na TV costumam ser divulgados publicamente em doses homeopáticas.

No entanto, as emissoras contam com estudos completos para “consumo interno”.

Neste post, gráficos do plano comercial elaborado pela Rede Globo Nordeste para o Estadual de 2012, com os dados da transmissão da última edição (veja aqui).

O Sport aparece sete vezes no top ten, nos sete primeiros lugares. O Santa Cruz vem em seguida, com cinco partidas. Em terceiro, o Náutico, com quatro.

Na última decisão, 28% dos 3,7 milhões de habitantes do Grande Recife ficaram diante do televisor na partida que deu o título aos corais. Fora os 62 mil presentes no Arruda.

Na média, os jogos do Pernambucano são acompanhados por 526 mil pessoas…

Dos 22 jogos do Estadual já exibidos ao vivo na telinha neste ano, entre sinal aberto e ppv, duas partidas tiveram os números de audiência revelados na web.

1) Ypiranga 1 x 0 Santa Cruz, com 26 pontos (50% de share), em 29 de fevereiro.

2) Sport 4 x 3 Náutico, com 18 pontos (48% de share), em 5 de fevereiro.

Abaixo, o perfil do torcedor/telespectador do Campeonato Pernambucano.

Audiência da Globo no Pernambucano de 2011