Marcelinho, de ídolo a controvertido. Fora da Ilha

Pernambucano 2012, final: Sport 2x3 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/ Diario de Pernambucano

Sem dúvida alguma, um dos jogadores mais polêmicos do futebol pernambucanos nos últimos anos. E não era um menino…

Marcelinho Paraíba, 37 anos. Vestiu a camisa do Sport em 92 oportunidades.

Em seu primeiro jogo na Ilha, ainda em 2010,uma atuação empolgante. Contra o São Caetano, já com a camisa 10, marcou um golaço de falta e deu três assistências: 4 x 1.

Entre luvas e salários, chegou no Recife a peso de ouro, por R$ 110 mil mensais.

Naquele dia, 17 de agosto, justificou o investimento. Recebeu a nota 10 do Superesportes (abaixo). O time, porém, não subiu e Marcelinho só seria contratado de novo durante o Estadual do ano seguinte.

Sempre dando as cartas no time. Para o bem e para o mal.

Em campo, não limitou-se a reclamar de tudo, entre companheiros, marcação e árbitros. Batalhou também e fez grandes apresentações. Comandou, driblou, finalizou. Técnico.

Fora das quatro linhas, um comportamento controvertido. Que colocava em xeque o seu futebol. Entre  os casos de maior repercussão, a suspeita de estupro em Campina Grande, teste do bafômetro positivo no Recife, seguidas faltas nos treinamentos e o último capítulo, a falta de respeito ao técnico durante um clássico.

Apesar do status de “irrecusável” dado pelo Sport à proposta do Barueri, a verdade, francamente, é que o clube não fez o esforço para manter o jogador. Já era público e notório que não haveria uma renovação para 2013.

O seu contrato atual já apresentava uma curva descendente, com R$ 20 mil a menos por mês no contra-cheque em relação à sua primeira passagem.

Os episódios deste ano acabaram desgastando a própria diretoria, tendo sempre que conter os atos do jogador junto à torcida, para dar alguma satisfação.

No domingo, 13 de maio, na sua última partida pelo Sport (acima), uma nota 3.

Assim, vice-campeão estadual pela segunda vez, Marcelinho Paraíba deixa o Rubro-negro com 37 gols no currículo e com o prêmio de craque do Estadual de 2012.

No time, o melhor momento foi  no acesso à Série A, arrancado na raça. Mas também deixa, infelizmente, imagens que não se encaixam no perfil de um ídolo.

Ao Sport, a missão de encontrar um camisa 10 para o Brasileirão. Que a diretoria não faça a torcida sentir saudade de Marcelinho nos próximos meses…

Série B 2010: Sport 4 x 1 São Caetano. Foto: Diario de Pernambuco

28 Replies to “Marcelinho, de ídolo a controvertido. Fora da Ilha”

  1. Impedimento claro, nada de 10 cm, era muito mais, sem replay logo quando se ver o lance dá pra saber que estava impedido.

    Detalhe, o gol do naútico não eliminava Sport que podia perder de 1 x 0 e ainda estava classificado. PST!

  2. pois é Ricardo Barbosa.por onde anda o Rafa TJS?na hora da vitória,todos aparecem.mas,na derrota…

  3. Impedimento de 10cm. Isso é que é insignificância. Tomou no c com 10 cm então.
    Queria que fosse impedimento maior era? Eu não digo, são tudo boiolões.

    E o popoti chegou na semi-final com erro do juiz ao anular o gol legitimo do nautic e não marcar o penalti claro para o nautic. 

    O melhor que vocês podem fazer é respeitar a supremacia tricolor e exigir jogador do seu presidentezinho macumbeiro.

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