Os melhores da história, ao vivo e em cores

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Heróis do passado, gênios do esporte. A história nos apresenta monstros sagrados que se confundem com a próprias modalidades. Aprendemos a admirá-los em relatos dos pais, em livros, jornais, programas de televisão, documentários etc. Ídolos a toda prova.

Assistimos aos feitos marcantes em imagens captadas ainda em preto e branco, em vários casos, e convertidas posteriormente do vhs para o dvd e agora para o blu-ray. Vídeos remasterizados. Há casos até de peças colorizadas artificialmente.

Tudo em prol de um passado mais vivo, real, com a qualidade que a tecnologia nos oferece. Ainda assim, há também ídolos construídos somente através de textos. É justo.

Contudo, não é de hoje que se torce o nariz a novos postulantes ao status de melhor da história. Potencializados, em determinados casos, justamente por esse avanço tecnológico e associados à apuração técnica e ao profissionalismo.

O sentimento romântico do esporte talvez ajude a rebater esses nomes. Mas fica complicado quando estamos diante de não um, mas de vários atletas com esse perfil. A geração atual de amantes do esporte pode se sentir privilegiada de acompanhar ao vivo, em alta difinição ou in loco, a gênios que já entram no patamar “incontestável”.

Vamos a alguns exemplos, com técnica e números bem superiores aos passado.

Heptacampeão de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher suplantou o piloto argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão, e outros já na era a cores, como Prost e Senna.

Nas águas, o americano Mark Spitz ganhou sete medalhas de ouro na Olimpíada de Munique, em 1972. A sua marca durou décadas, mas o seu mergulho foi superado. O seu compatriota Michael Phelps conquistou oito nos Jogos de Beijing, há quatro anos. Já havia conquistado outras seis em 2004. Um mito em atividade. Braçadas robóticas.

No atletismo, o também norte-americano Jesse Owens tem o seu nome guardado para sempre por ter destruído a pose de Adolf Hitler no Estádio Olímpico de Berlim, em 1936. Owens, um negro no coração do nazismo, ganhou quatro ouros. Destaque para os 100 e 200 metros. Venceu com os tempos de 10,30 segundos e 20,70s, respectivamente.

Sem aparentar desgaste na pista, com direito a olhadinha para as câmeras, o jamaicano Usain Bolt aniquilou recordes em 2008. Ouro nas mesmas provas com 9,69s e 19,30s.

E o que dizer do tenista Roger Federer? Borg, Sampras, Agassi? Todos atrás. Grand Slam completo, 17 títulos na escala maior dos torneios da ATP, 286 semanas na liderança e muita classe nas quadras, de cimento, grama e barro. Recordes e mais recordes.

Não podemos deixar de lado o futebol, com o corriqueiro debate Pelé x Messi. Os números do argentino impressionam. Falta o Mundial. Mesmo sem ele, Lionel assusta.

Até porque, infelizmente neste caso, o reinado não é eterno no esporte…

Num futuro breve tudo isso poderá ser contado em 3D ou em alguma tecnologia a ser inventada, mas aproveite. Você está vendo a história ser escrita, com os melhores.

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4 Replies to “Os melhores da história, ao vivo e em cores”

  1. Estamos diante dos maiores. Normal. O tempo e a técnica vai se aprimorando. Vai melhorando preparação física, psicológica, logística e, sobretudo, tecnológica.

    Normal que tenhamos agora os maiores de todos. A grande questão é: “oque Pelé faria hoje, com o Futebol dessa forma?” O mesmo vale Borg, Fangio e tantos outros… Por isso essa discussão nunca acaba.

    Sobre Messi, tem tudo pra se tornar o maior da história. Ainda não é. Precisa de, no mínimo, uma Copa do Mundo.

    Você não pode ser o maior da história se não tiver conquistado o maior torneio da história. Simples. 

    Meu Pai sempre diz que o grande diferencial de Pelé foi que ele não teve decadência acentuada. Conseguiu manter regularidade mesmo com o passar do tempo. Foi genial, brilhante, maravilhoso durante a carreira inteira. É lógico que teve uma queda, mas foi menor do que a queda dos outros.

    Outra, sabia se adequar ao esquema de jogo com um piscar de olhos. Individual e coletivo. Sempre no momento certo. 

    Meu Pai diz que Pelé foi o jogador perfeito. Fazia tudo que se exige de um jogador com absoluta eficiência e melhor dos outros. Fazia de tudo e fazia esse tudo melhor do que os outros, durante toda a carreira.

    Se Messi quiser mudar isso, vai ter que ser regular durante carreira também.

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