Há 546 minutos sem marcar um gol, o Sport entra no Z4

Série A 2012: Botafogo 2x0 Sport. Foto: WAGNER MEIER/AGIF/AE

Nas primeiras apresentações, o ataque rubro-negro funcionou muito bem.

Marquinhos Gabriel, Felipe Azevedo, Gilberto e Henrique balançaram as redes.

O principal problema do Sport parecia estar focado no setor defensivo, com inúmeras mudanças e sem consistência alguma. De fato, a zaga continua sem agradar.

No entanto, a linha de frente do Leão pifou e o time entrou em colapso na Série A.

Sob a tutela do interino Gustavo Bueno, o Sport encarou o Botafogo na noite desta quarta-feira com o Engenhão às moscas, como de praxe.

Apesar da péssima fase vivida até aqui, o visitante pernambucano conseguiu construir as melhores chances durante boa parte do duelo, sendo punido no fim.

No primeiro tempo, com domínio territorial do Sport em um jogo fraquinho, Felipe Azevedo e Rithely finalizaram com algum perigo, de fora da área.

E olhe que o Leão ainda teve um gol anulado. Hugo concluiu bem, mas já havia o impedimento (correto) no lance, no cruzamento de Felipe Azevedo. O atacante, aliás, foi o protagonista da melhor oportunidade do Sport.

Aos 8 minutos da etapa complementar, pouco depois da primeira defesa efetiva praticada por Magrão, Felipe Azevedo fez uma bela jogada, ganhou na velocidade da zaga carioca e ficou cara a cara com Jefferson…

Era a hora de acabar o jejum de gols? Era. Mas a finalização foi em cima do goleiro.

Com os rubro-negros falhando bastante na frente, o Botafogo conseguiu chegar à vitória. Jogando mal. Até abrir o placar, o time de Oswaldo Oliveira vinha sendo vaiado.

Aí, duas falhas gritantes da defesa. Primeiro, aos 21. Bruno Aguiar cortou mal um cruzamento. Elkeson marcou. Aos 31, Rivaldo entregou nos pés de Seedorf. O holandês agradeceu e ampliou. Vitória do Botafogo por 2 x 0 e uma marca bizarra para o Sport

O Leão da Ilha chegou a 546 minutos sem marcar um gol sequer. Eis o jejum.

Sport 1 x 1 Ponte Preta – 73 minutos
Sport 0 x 0 Atlético-GO – 95 minutos
Sport 0 x 1 São Paulo – 96 minutos
Sport 0 x 2 Vasco – 94 minutos
Sport 0 x 1 Figueirense – 94 minutos
Sport 0 x 2 Botafogo – 94 minutos

O último gol havia sido com Marquinhos Gabriel, em Campinas, no dia 25 de julho. Tento assinalado aos 21 minutos de jogo contra a Ponte Preta.

Não é por acaso que o Sport entrou na zona de rebaixamento, logo com o pior ataque da competição, há oito rodadas sem vencer um jogo. Situação complicada.

Série A 2012: Botafogo 2x0 Sport. Foto: CELSO PUPO/FOTOARENA/AE

Nostalgia da Seleção Brasileira sem a camisa verde e amarela

Camisa verde e amarela à parte, a Seleção Brasileira de futebol já atuou com outros dois uniformes tradicionais. Branco e azul. Ambos foram homenageados, 90 e 54 anos depois, respectivamente. Porém, não foram comercializados.

1914 – Brasil 2 x 0 Exeter City, nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro

Com atletas amadores do Rio de Janeiro e de São Paulo, a primeira Seleção Brasileira entrou em campo em 1914. O padrão, feito de algodão, era branco, com alguns detalhes azuis nas mangas. Não havia sequer o distintivo, que só surgiria em 1917. A equipe recém-formada teve como adversário um time da terceira divisão inglesa, já profissional. Osvaldo Gomes (Fluminense) marcou o primeiro gol da Canarinha. Por sinal, a Seleção ainda não tinha esse apelido. Osman (América) fechou o placar histórico.

Amistoso 1914: Brasil 2x0 Exeter City (Inglaterra)

2004 – Brasil 0 x 0 França, no Stade de France, em Saint-Denis, na França

Era o centenário da Fifa. Para a data festiva, a entidade reuniu então os dois últimos campeões do mundo, Brasil (2002) e França (1998). O palco foi o mesmo da decisão entre ambos, seis anos antes. As duas seleções jogaram o primeiro tempo com os uniformes inspirados nos modelos do início do século XX. Curiosamente, a camisa feita pela Nike e vestida pelos Ronaldos contou com o escudo da CBD, ausente no original.

Amistoso 2004: França 0 x 0 Brasil

1958 – Brasil 5 x 2 Suécia, no Rasunda, em Estocolmo, na Suécia

A camisa verde e amarela foi incorporada em 1954 pela CBD, precursora da CBF, após o trágico vice em 1950. Em sua segunda decisão mundial, encarou a Suécia, também com a camisa amarela. Assim, precisou confeccionar um novo uniforme lá mesmo na Europa. O azul vem do manto de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Na correria, a direção da confederação improvisou o bordado. Valeu o primeiro título.

Copa do Mundo 1958, final: Brasil 5x2 Suécia

2012 – Brasil 3 x 0 Suécia, no Rasunda, em Estocolmo, na Suécia

Na despedida do tradicional estádio sueco, a federação local convidou o Brasil para um amistoso relembrando o duelo mais famoso da arena, 54 anos antes. Com direito à presença de ex-jogadores, incluindo Pelé. Como homenagem ao pernambucano Vavá, autor de dois gols na finalíssima da Copa do Mundo, parte do material do museu do Rasunda foi doado à Arena Pernambuco. Inicialmente, os jogadores deveriam ter atuado 45 minutos do amistoso com a camisa retrô produzida pela Nike. Os comandados de Mano acharam a peça pesada e pediram para atuar com o padrão normal…

Amistoso 2012: Suécia 0x3 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Passado, presente e futuro dos palcos das finais do Mundial

O jogo entre Brasil e Suécia, revivendo a decisão do Mundial de 1958, será o último duelo internacional no estádio Rasunda, em Estocolmo, palco daquela histórica decisão para a Seleção, com 49 mil torcedores. O Rasunda será demolido em novembro, para dar lugar a uma moderna arena, a um quilômetro de distância.

A partir deste ponto, o blog fez um levantamento com os estádios das 20 finais da Copa do Mundo desde 1930, já considerando a próxima edição no Brasil. Vários foram remodelados, outros foram demolidos. Houve até estádio que regrediu. Confira o passado, o presente e o futuro de cada um…

1930 – Centenário, em Montevidéu, no Uruguai

Estádio Centenário, em Montevidéu, em 1930

Estádio Centenário, em Montevidéu, em 2012

Sem dúvida alguma, foi a construção mais rápida de um estádio deste porte. Em apenas nove meses os operários levantaram o campo da primeira Copa do Mundo. O nome deve-se aos 100 anos da Primeira Constituição do Uruguai. No ano da abertura era possível receber até 93 mil pessoas, em pé. Sequer contava com refletores. Apesar de ter sido ampliado depois, ampliando a arquibancada atrás dos gols, o número caiu para 65.235, devido às normas de segurança e conforto, com assentos marcados, apesar de velhos. As suas quatro arquibancadas, divididas para torcedores de Peñarol e Nacional, têm nomes próprios: Olympic, Colombes, Amsterdam e America. Os três primeiros são relacionados ao bicampeonato olímpico de futebol, em 1924 e 1928. O último mostra o domínio da Celeste no continente, com 15 títulos.

1934 – Stadio Nazionale PNF, em Roma, Itália

Estádio Nazionale PNF, em Roma, em 1934

Estádio Flaminio, em Roma

Com capacidade para 50 mil torcedores, o estádio do Partido Nacional Fascista (PNF) foi construído em 1927 e recebeu três jogos da Copa do Mundo, incluindo a final. Lazio e Roma, os clubes de futebol mais tradicionais da capital do País da Bota, mandavam os seus jogos lá até a construção do Olímpico, em 1953. Naquele mesmo ano, o Nazionale PNF foi demolido. Foi substituído pelo Stadio Flaminio, sede do torneio de futebol da Olimpíada de 1960. Hoje, com 32 mil lugares, é utilizado para jogos de rúgbi

1938 – Stade Olympique Yves-du-Manoir, em Colombes, França

Estádio Colombes em 1938

Estádio Colombes atualmente

Mais de cem anos de história e cada vez menor. Inaugurado em 1907 como Stade du Matin, o local foi ampliado para 45 mil lugares visando os Jogos Olímpicos de Paris, em 1924. Quatro anos depois foi rebatizado com uma homenagem ao francês Yves du Manoir, atleta de rúgbi, que faleceu com apenas 24 anos em 2 de janeiro de 1928. Após o Mundial de futebol de 1938, o Olympique recebeu várias finais da Copa da França e permaneceu como o maior estádio do país até 1972, com a inauguração do Parque dos Príncipes, do PSG. Após reformas estruturais e a demolição de alguns setores, em uma reorganização do terreno, a capacidade caiu para 14.000 espectadores, a atual. O palco é dividido pelo RC Paris (futebol) e Racing Métro 92 (rúgbi)

1950 e 2014- Maracanã, no Rio de Janeiro, Brasil

Estádio do Maracanã

Novo Maracanã

Um estádio de futebol construído duas vezes para o mesmo evento, a Copa do Mundo. De 1950 e 2014. Preparado para abrigar a final das duas competições. Na primeira edição, foram utilizados 500 mil sacos de cimento e 10 mil toneladas de ferro. Ao todo, dez mil operários trabalharam na obra, que durou dois anos. Oficialmente, a capacidade máxima era de 183.354 pessoas. A maior do planeta. Estimativa baseada no “Padrão Fifa” da época, incluindo 32 mil pessoas em pé. Várias décadas depois, ao incrível custo de R$ 1 bilhão, outro Maracanã. No papel, uma modernização. A segunda versão deverá consumir 140 toneladas de ferro e 8,6 toneladas de cimento, com 5.200 trabalhadores. Por mais que se use as antigas fundações, o discurso não cola. Trata-se de um novo palco, luxuoso, com 78.639 lugares, ou 42,8% capacidade antiga. Foi preciso mais de um ano para demolir boa parte do trabalho antigo, que de fato já havia sido parcialmente refeito em 2000, com um novo anel inferior.

1954 – Wankdorf Stadium, em Berna, Suíça

Antigo estádio Wankdorf, em Berna

Novo estádio Wankdorf, em Berna

Foram várias transformações no econômico espaço em Berna. Aberto em 1925 e podendo receber até 22 mil pessoas, o Wankdorf foi gradativamente ampliado entre 1933 e 1939, chegando a 42 mil. Antes da Copa de 1954, a demolição. Foi construído um novo, com 64 mil lugares. A inauguração ocorreu com o Mundial em andamento. Nesse tempo todo, foi a casa do BSC Young Boys. Até 2001, quando foi novamente levado às ruínas. Era a vez do moderno Stade de Suisse, aberto no verão de 2005. A “terceira” arena tem lotação máxima de 32 mil torcedores e foi sede da Eurocopa 2008. Virou a nova casa do BSC.

1958 – Rasunda, em Estocolmo, Suécia

Estádio Rasunda, em Estocolmo

Estádio Friends Arena, ainda em construção, em 2012, em Estocolmo

Do campo acanhado para o estádio tradicional foram mais de duas décadas, até a inauguração em 18 de abril de 1937, com o clássico sueco entre AIK e Malmö. Bem antes da Copa do Mundo, o Rasunda foi utilizado na Olimpíada de 1912, para a prática de futebol e disputas de tiro! Tradicionalmente, recebeu 75% das apresentações da Suécia como mandante. Foi o primeiro estádio do planeta a receber a final do Mundial tanto no masculino (1958) quanto no feminino (1995). De 51 mil pessoas há 54 anos, terá a sua despedida com 36 mil ingressos. Com a inauguração da Friends Arena (Arena dos Amigos) prevista para este ano, com 50 mil lugares e orçada em 300 milhões de euros, o terreno do velho Rasunda será cedido. A demolição deve ser ainda em 2012.

1962 – Nacional, em Santiago, Chile

Estádio Nacional, em Santiago, em 1962

Estádio Nacional, em Santiago, em 2012

Caso raríssimo na história da Copa, o maior público da competição de 1962 foi na semifinal entre Brasil e Chile, com 76.500 espectadores, quase oito mil a mais que a final. O recorde, contudo, é de 85.268 pessoas, curiosamente na mesma temporada. O Nacional faz parte de um enorme complexo esportivo em Santiago, criado em 1937. Chegou a ser chamado de “Elefante Branco” na inauguração, ainda com 45 mil lugares, pois achava-se que jamais lotaria. Passou por uma reforma completa em 2009, reduzindo drasticamente o espaço disponível para o público, agora com 50 mil cadeiras.

1966 – Wembley, em Londres, Inglaterra

Old Wembley

New Wembley

Nada mais nada menos que um dos palcos mais famosos do futebol em todos os tempos. Após um ano de obras, Wembley foi aberto para o público em 1923, numa época na qual o futebol inglês já era profissional. Custou 750 mil libras esterlinas, projetado com 127 mil lugares. De cara, passou a receber as finais da Copa da Inglaterra. Em 1966, com 98 mil lugares disponíveis, abrigou a decisão da Copa do Mundo. Foi a casa do English Team até 2000, quando foi fechado. A demolição, no entanto, só aconteceu duas temporadas depois. Foram cinco anos de obras para o “New Wembley”, não menos espetacular. Aberta em 9 de março de 2007, a super-arena custou 783 milhões de libras (1.044 vezes mais que a primeira versão). Atualmente são 90 mil cadeiras.

1970 e 1986 – Azteca, na Cidade do México, México

Estádio Azteca, na Cidade do México

Estádio Azteca, na Cidade do México

Ainda hoje o estádio Azteca ostenta a marca de estádio de maior capacidade na América Latina, com 105.064 assentos. Foi o primeiro a receber a final da Copa do Mundo em duas oportunidades, em 1970 e 1986, com 107.412 e 114.600 torcedores, respectivamente. Festa de brasileiros e argentinos. O Azteca começou a ser construído em 1961 e foi inagurado em 1966. Dois anos depois recebeu Olimpíada. Se tornou um dos principais polos de eventos do continente, com apresentações da NFL, shows de Michael Jackson, presença do Papa etc. Segue moderno. Já foi a casa de seis times mexicanos. Atualmente, o mandante é o Club América, um dos mais populares do país.

1974 – Olympiastadion, em Munique, Alemanha

Olympiastadion, em Munique

Olympiastadion, em Munique, em 2010. Foto: Michael Sitter

Seu primeiro objetivo foi abrigar os Jogos Olímpicos de 1972. Foi construído em quatro anos, a partir de 1968. Podendo acomodar 69.250 pessoas, o “Estádio Olímpico” não precisou de reforma alguma para ser o principal palco da Copa do Mundo dois anos depois. Ainda receberia a final da Euro de 1988 e as decisões da Liga dos Campeões da Uefa de 1979, 1993 e 1997, mantendo o design original. Foi a casa do Bayern e do TSV 1860 Munich até 2006, quando foi inaugurada a Allianz Arena, também na cidade de Munique. Sem clubes, o seu uso passou a ser esporádico, com eventos de atletismo, automobilismo e até esqui.

1978 – Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, Argentina

Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, antes da ampliação para a Copa 1978

Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na década de 2000

Encravado em um dos bairros mais nobres da capital dos hermanos, o estádio Antônio Vespucio Liberti surgiu em 1938 já com um status imponente, como o maior da Argentina. Após uma despesa de 3 milhões de dólares, o River Plate abriu as portas do seu “Monumental”. Com um empréstimo do governo militar do país, visando o Mundial de 1978, o River conseguiu remodelar a “cancha”. Já chegou a receber 100 mil pessoas, no clássico entre River e Racing, mas hoje não passa de 60 mil. Apesar de grande e tradicional, a a praça esta sucateada, mantendo, por exemplo, as mesmas cadeiras utilizadas há três décadas.

1982 – Santiago Bernabéu, em Madri, Espanha

Estádio Santiago Bernabéu, em Madri, antes da Copa de 1982

Estádio Santiago Bernabéu, em Madri, em 2012

Casa do Real Madrid desde 1947, o Santiago Bernabéu recebeu a final do Mundial da Espanha, fatídico para a Seleção Brasileira, que sequer jogou nesse campo. Nos seus 65 anos de história, o estádio passou por duas grandes ampliações. A primeira delas em 1981, para a Copa, claro. Modernização e placar eletrônico. Depois, em 2001, ao custo de 127 milhões de euros, o terceiro anel de arquibancadas foi construído, além da cobertura em todos os setores. Até a década de 1990 o Santiago Bernabéu ainda contava com a “geral”, com torcedores em pé. Atualmente, só cadeiras. São 85.454. É um estádio “cinco estrelas” na análise da Uefa, a maior possível.

1990 – Olimpico, em Roma, Itália

Estádio Olímpico de Roma em 1960

Estádio Olímpico, de Roma, em 2012

Em seus primeiros estágios, o nome era bem diferente: Stadio del Cipressi. O terreno existia desde 1901, mas a abertura foi somente em 1937. A sua ampliação foi paralisada em 1940 devido à 2ª Guerra Mundial. Em 1953, um novo nome, Stadio dei Centomila. A explicação (na tradução) vem da lotação obtida nos clássicos da época entre Lazio e Roma, passando de 100 mil pessoas. Em 1960, o nome definitivo, por causa da Olimpíada de Roma. Com a construção da pista de atletismo, a capacidade caiu para 73 mil. Ao ser escolhido para a final do Mundial de 1990, o palco foi reformado, com a colocação de cadeiras e a cobertura metálica. Em 2008, nova modernização, com o “Padrão Fifa”, incluindo vestiários, telões de led, segurança etc. É a casa de Lazio e Roma.

1994 – Rose Bowl, em Pasadena, Estados Unidos

Estádio Rose Bowl, em Pasadena, em 1921

Rose Bowle, em Pasadena

Concebido para jogos de futebol americano, o Rose Bowl passou por leves adaptações para outros esportes. Recebeu competições das Olimpíadas de 1932 e 1984, incluindo aí a final do futebol, com derrota brasileira diante da França. Porém, em 1994, a Seleção festejou no enorme estádio após o pênalti perdido pelo italiano Roberto Baggio. Seu projeto original apresentava uma forma de “ferradura” na arquibancada. Posteriormente, a arquibancada foi construída, com um único anel, com 94 mil lugares. O recorde é de 1973, com 106 mil espectadores. Em 1999, a revista norte-americana Sports Illustrated nomeou o Rose Bowl como o 20º estádio mais importante do século XX. Os assentos de madeira de 1922 foram substituído por peças de alumínio em 1969. Mais recentemente, para cadeiras de plástico no padrão mais moderno da atualidade.

1998 – Stade de France, em Saint-Denis, França

Stade de France, em Saint-Denis

Stade de France, em Saint-Denis

Suntuoso, o estádio na periferia de Paris foi inaugurado como o mais moderno do mundo. Se hoje não é mais o nº 1, pelo menos segue entre os melhores. O governo francês bancou a bagatela de 290 milhões de euros em três anos de obras. A sua primeira arquibancada pode ser “recuada”, de forma retrátil, abrindo espaço no campo de jogo. Não por acaso, a arena pôde implantar uma pista de atletismo de forma provisória para o Mundial de Atletismo de 2003. Após a Copa de 1998, com vitória dos Bleus, o palco virou a casa das seleções francesas de futebol e rúgbi, bastante popular no país. Nenhum clube manda jogos de forma regular no Stade de France, que se tornou um dos pontos mais visitados da cidade.

2002 – Estádio Internacional, em Yokohama, Japão

Estádio Internacional de Yokohama em 2002

Estádio Internacional de Yokohama em 2002

Os japoneses esperavam receber a Olimpíada de 2008. A eleição do Comitê Olímpico Internacional (COI) seria apenas em 2001. No entanto, os nipônicos construíram o International Stadium em 1998! O objetivo desse empreendimnto era promover também o Festival Nacional de Esportes do Japão. Com se sabe, os Jogos Olímpicos de 2008 aconteceram na chinesa Beijing. Ainda assim, a casa do time de futebol Yokohama Marinos, com 72.327 lugares, recebeu a decisão do Mundial de 2002 sem necessitar de reformas. Com uma infraestrutura invejável, a arena foi escolhida pela Fifa para a final do Mundial de Clubes de 2005 a 2008, além do biênio 2011/2012. Apesar do nome “Internacional”, o contrato é naming rights. A Nissan já bancou a denominação oficial.

2006 – Olímpico, em Berlim, Alemanha

Estádio Olímpico de Berlim em 1936

Estádio Olímpico de Berlim em 2006

Em 1936, a Olimpíada teve pela primeira vez a “pira olímpica”, sob o olhar do führer Adolf Hitler. Construído para demonstrar a suposta superioridade ariana – no mantra de Hitler -, o estádio acabou vendo o show do corredor norte-americano Jesse Owens, negro. Na Segunda Guerra Mundal, o Estádio Olímpico sofreu vários danos. Sofreu uma leve reforma e se transformou na casa do Hertha Berlin em 1963. Onze anos depois, recebeu três jogos do Mundial, na então Alemanha Ocidental. Em 2006, mais seis partidas, incluindo a final, após uma caríssima reforma geral de 247 milhões de euros, quase o preço de um novo estádio com 45 mil lugares. A sua capacidade é de 77.166 pessoas, com lugares cobertos. Mantém o design original.

2010 – Soccer City, em Johanesburgo, África do Sul

Estádio Soccer City, em Joanesburgo, nos anos 2000

Estádio Soccer City, em Joanesburgo, em 2010

Fantástico, o estádio Soccer City foi palco da abertura e da final da Copa do Mundo de 2010, com orçamento de quase R$ 800 milhões. Com capacidade para 94.700 torcedores, a arena de Joanesburgo foi criada, como uma das maiores do mundo. A construção original data de 1987, com lotação máxima de 80 mil pessoas, num único lance de arquibancada. O local foi ampliado e modernizado para o primeiro Mundial de futebol em solo africano. No entorno, uma grande área de “escape”, uma das exigências mais atuais da Fifa, para centros de imprensa e fan fests.

Futebol pernambucano no Google Street View

O Google liberou o mapeamento em 3D em Pernambuco, com Recife, Caruaru e Petrolina. O projeto contou com dois carros equipados com rastreadores GPS e câmeras integradas no topo, capturando imagens fotográficas e vídeos visando Google Maps, com a extensão Google Street View. O trabalho no Brasil começou em 2010 (veja aqui).

Cada veículo contou com nove câmeras, sendo oito laterais, proporcionando o 360º, e mais uma para áreas verticais, em um ângulo de 290º.

Abaixo, imagens de como ficaram as sedes e os estádios dos três grandes clubes da capital. Note que algumas imagens foram manchadas pela empresa, por privacidade.

Sede do Náutico, na Avenida Rosa e Silva, nos Aflitos.

Sede do Náutico no Google Street View

Estádio Eládio de Barros Carvalho.

Estádio do Aflitos no Google Street View

Sede do Santa Cruz, na Avenida Beberibe, no Arruda.

Sede do Santa Cruz no Google Street View

Estádio José do Rego Maciel.

Estádio do Arruda no Google Street View

Sede do Sport, na Avenida Abdias de Carvalho, na Ilha do Retiro.

Sede do Sport no Google Street View

Estádio Adelmar da Costa Carvalho.

Estádio da Ilha do Retiro no Google Street View

Deuses olímpicos no Rio de Janeiro

"Os Deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro"

Serão quatro anos de intensa publicidade da Cidade Maravilhosa.

O primeiro vídeo oficial do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016 foi revelado nesta segunda-feira, com inúmeros artistas.

Arte, beleza, clichê etc. Os primeiros minutos para consolidar a imagem da cidade. O clipe foi intitulado de “Os Deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro”.

As cenas mostram como seria a visita dos deuses Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Artemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dionísio.

A peça foi produzida pela empresa Pindorama, com direção de Estevão Ciavatta.

O que você achou do vídeo da pioneira Olimpíada no Brasil? Comente.

Metade da instalação pernambucana para o grande ciclo

Arena Pernambuco em agosto de 2012. Foto: Eduardo Martino/Odebrecht

Os olhos do mundo já estão voltados para o Brasil, que irá gastar R$ 92 bilhões em infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 a para a Olimpíada de 2016.

Em relação às instalações esportivas, o papel pernambucano está fundamentado na Arena Pernambuco, orçada em R$ 532 milhões, ou 0,57% de todo o montante.

O estádio já passou da metade do cronograma. Eis o cenário atualizado neste mês.

Confira a imagem em uma resolução maior clicando aqui.

O palco será utilizado apenas no Mundial de futebol. Nos Jogos Olímpicos, o torneio de futebol será realizado no Maracanã, Morumbi (ou Itaquerão), Mineirão e Fonte Nova.

Obra da Arena Pernambuco em julho de 2012. Foto: Eduardo Martino/Odebrecht

Escolha o nome da bola oficial da Copa do Mundo

Bola da Copa do Mundo 2014

Pela primeira vez o nome da bola oficial do Mundial será decidido pelo voto popular.

Após uma triagem, a Adidas, que produz a pelota da Copa do Mundo desde 1970, divulgou os três nomes que restaram para o pleito, aberto até 2 de setembro.

Nada de Gorduchinha ou Tatu Bola. Confira as opções e as descrições oficiais.

Bossa Nova
Muito mais que um nome, bossa nova é um cartão de visita do Brasil. Um jeito diferente de fazer música que, assim como o futebol, conquistou o mundo com arte e beleza.

Brazuca
A bola que vai rolar nos nossos gramados tem que ter a nossa alegria, a nossa irreverência. Essa é a bola que vai representar o nosso orgulho de ser brasileiro. E ela tem que ser a nossa cara, ter o nosso nome. Essa bola tem que ser brazuca.

Carnavalesca
O Brasil é ritmo, ginga, alegria, espetáculo. Com a bola ou o samba no pé, a gente encanta o mundo. Por isso, a carnavalesca representa a nossa mistura de povos em uma bola que tem tudo a ver com a nossa cultura e arte.

Abaixo, uma enquete para ver a “boca de urna”. Para votar no site oficial, clique aqui.

Qual deve ser o nome da bola oficial da Copa do Mundo de 2014?

  • Brazuca (77%, 881 Votes)
  • Bossa Nova (13%, 146 Votes)
  • Carnavalesca (11%, 123 Votes)

Total Voters: 1.150

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A 16ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 16 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da décima sexta rodada da Série A, ainda com um jogo aberto, entre Flamengo e Atlético-MG, remarcado para 26 de setembro. Até lá, uma tabela incompleta.

Na Ilha, no sábado, mais uma derrota rubro-negra. Se na quarta-feira o revés havia sido para o vice-líder, desta vez foi para o lanterna. Figueirense 1 x 0. Mancini caiu.

No Rio de Janeiro, na mesma noite, o Náutico bem que tentou, mas o erros da defesa foram cruciais, com o oportunista Vágner Love cravando a vitória carioca por 2 x 0.

No domingo, os rubro-negros precisaram secar muito para continuar fora da zona de rebaixamento. A derrota do Palmeiras, no finzino, salvou. Pelo menos por enquanto.

A 17ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:

15/08 (21h50) – Botafogo x Sport

No Rio de Janeiro: 1 vitória do Sport, 2 empates e 5 derrotas

15/08 (21h50) – Náutico x São Paulo

No Recife: 3 vitórias do Náutico, 2 empates e 6 derrotas

A nossa responsabilidade esportiva em 2014 e 2016

Logotipos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro

Encerrada a Olimpíada de 2012, em Londres.

Cumpre-se mais uma etapa do eterno cronograma esportivo.

A cada dois anos o mundo para, em um tradicional revezamento de eventos e países.

Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo, Olimpíada, Copa do Mundo…

Num ciclo raríssimo, as duas próximas competições serão no mesmo palco, o multicultural Brasil. Em 2014, o Mundial de futebol. Em 2016, os Jogos Olímpicos.

Chega a ser difícil de acreditar que o país foi mesmo agraciado com os dois eventos.

De fato, foi. Nos dois casos, os dirigentes máximos da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional usaram a mesma palavra para incutir no país a missão recebida.

Responsabilidade.

De enxergar o gigantismo desta dupla oportunidade.

De conduzir à risca todo o planejamento traçado para a infraestrutura do país.

De receber bem o mundo, que se fará presente com milhares de atletas e turistas.

De crescer, em organização, economia e índices sociais.

De alegrar, sobretudo, o seu povo, envolto numa ansiedade para que tudo dê certo.

Primeiro entre 12 de junho e 13 de julho de 2014.

Com previsão de gasto de R$ 64 bilhões em doze cidades, com a bola rolando.

Depois entre 5 e 21 de agosto de 2016.

Com orçamento de R$ 28 bilhões na Cidade Maravilhosa, multiesportiva.

Instalações esportivas, infraestrutura viária, telecomunicações, hotelaria etc. O momento brasileiro é de afirmação no cenário mundial, político e econômico.

A chance foi dada. Histórica.

O próximo ciclo será inteiramente em solo brasileiro. Qualquer seletiva em qualquer canto do mundo irá visar a disputa final em nossa terra.

Motivo de muito orgulho. E, obviamente, de muita responsabilidade…

Terceirona 2012 – 7ª rodada

Classificação da Série C de 2012 após 7 rodadas. Crédito: pe.superesportes.com.br

Mudança pernambucana no G4 do grupo A da Série C.

Derrotado pela primeira vez na competição, 2 x 0 diante do Fortaleza, o Santa Cruz deixou a zona de classificação às quartas de final da Terceirona. Caiu para o 6º lugar.

Com gols de Elvis e Júnior Ferrim, o Salgueiro somou a sua terceira vitória, no 2 x 1 sobre o Icasa no Cornélio de Barros, onde se mantém invicto desde a reabertura do estádio. São 15 jogos, com 12 vitórias e três empates.

A 8ª rodada para os pernambucanos:

19/08 (16h00) – Luverdense-MT x Santa Cruz
19/08 (16h00) – Salgueiro x Paysandu