Mundializando a marca Corinthians, de Alagoas a São Paulo

Gafe da TV do Egito, trocando o escudo do Corinthians.

Campeão mundial em 2000, o Corinthians busca em 2012 o seu segundo título oficial, desta vez credenciado pela conquista da Taça Libertadores.

No acesso à Série A, há quatro anos, o clube alvinegro viveu uma reviravolta financeira.

Mudou a visão mercadológica, antes atrelada ao Clube dos 13. Passou a caminhar só. Atraiu patrocinadores de peso e fechou contratos com a televisão ainda maiores.

Somando esses dois vetores, uma receita líquida de R$ 162,5 milhões só este ano. Paralelamente a isso, repaginou o seu programa de sócios, então subutilizado.

Atualmente, conta com 103 mil membros. Caso o percentual de crescimento seja mantido, o Timã0 ser tornará o clube com mais sócios na América Latina ainda em 2013.

Dinheiro, visibilidade e força da torcida, que enviu mais de 10 mil torcedores ao Japão para acompanhar o time no Mundial de Clubes da Fifa.

Não por acaso, um estudo lançado acaba de colocar a sua marca como a mais valiosa entre os clubes de futebol do país, com um valor estipulado em R$ 1 bilhão (veja aqui).

A “mundialização” do Timão já preocupa setores do esporte brasileiro, que enxergam num futuro não muito distante um cenário semelhante ao da Espanha, como Barcelona e Real Madrid de forma dominante. No Brasil, o contraporte paulista seria o Flamengo.

Mesmo com tanto destaque, o escudo do centenário Corinthians parece precisar de um pouco mais de afinco na divulgação e fiscalização. Antes da vitória na semifinal contra o Al Ahly, nesta quarta, uma emissora de TV do Egito estampou o escudo do Corinthians, mas do primo pobre alagoano, fundado em 1991 e com apenas um título estadual.

Que na final, conta Monterrey ou Chelsea, o distintivo não vire uma nova gafe global.

Mundial de Clubes 2012: Corinthians 1x0 Al Ahly. Foto: Fifa/divulgação

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