Scolari começa a caminhada em busca do segundo auge

Luiz Felipe Scolari no Criciúma (1991), Grêmio (1995), Seleção Brasileira (2002), Portugal (2006), Chelsea (2008) e Palmeiras (2012)

Luiz Felipe Scolari começou a carreira de técnico em 1982, no CSA de Alagoas, com apenas 34 anos de idade. O primeiro grande título do ex-zagueiro gaúcho viria com a Copa do Brasil de 1991, no Criciúma, aos 43 anos.

Em alta, teve passagens vitoriosas no Grêmio e no Palmeiras, chegando ao auge com a conquista da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, aos 54 anos.

Vinte anos depois da estreia, o ponto mais alto da carreira profissional no futebol.

Agora, onze temporadas depois, com direito a trabalhos na Europa, uma nova caminhada para repetir aquela glória alcançada na Ásia. Desta vez, será em solo brasileiro.

Felipão volta ao comando da Seleção Brasileira efetivamente em 2013.

Neste ano, a CBF prevê nada menos que 15 amistosos no calendário da Canarina, fora a participação na Copa das Confederações, de três a cinco partidas. O objetivo é testar o time de verdade, com adversários de peso pela frente. Eis os dois primeiros…

05/02 – Brasil x Inglaterra (Wembley, Londres)
21/03 – Brasil x Itália (Genebra, Suíça)

Sem data definida, a Seleção também enfrentará os ingleses no Maracanã, em junho, além de duas partidas contra Portugal, uma em São Paulo e outra em território luso.

Apesar do último trabalho no Palmeiras, quando enfrentou várias críticas, o treinador chega com a apoio da torcida. No blog, a enquete teve 2.007 participações e o grau de confiança no hexa em 2014 foi elevado, com 62,23% das três torcidas do estado.

Se Scolari atingir o auge mais uma vez, será com 66 anos. Vida dedicada ao futebol.

Com Luiz Felipe Scolari no comando técnico, você acredita no título mundial da Seleção Brasileira em 2014?

SportSport – 987 votos
Sim – 59,87%, 591 votos
Não – 40,12%, 396 votos

NáuticoNáutico – 580 votos
Sim – 62,06%, 360 votos
Não – 37,93%, 220 votos

Santa CruzSanta Cruz – 440 votos
Sim – 67,72%, 298 votos
Não – 32,27%, 142 votos

4,7 bilhões de reais em dívidas no futebol brasileiro

Dívidas do futebol brasileiro de 2003 a 2011. Fotno: Amir Somoggi/divulgação

As receitas do futebol brasileiro vêm crescendo num ritmo acelerado.

São novas fontes de receitas e renegociação com antigos parceiros econômicos.

No entanto, o caminho inverso também se mostra severo. O outro lado da moeda.

Se em 2011 o faturamento absoluto do futebol nacional chegou a R$ 2,7 bilhões, as dívidas bateram na casa dos R$ 4,7 bilhões…

Em 2003 o passivo dos clubes era de R$ 1,2 bilhão. Ou seja, o rombo aumentou 306%. Os dados são do estudo do consultor de gestão esportiva Amir Somoggi (veja aqui).

Da dívida total, com as iniciativas pública e privada, os 12 doze principais clubes do país agregam R$ 3.385 bilhões, ou 72%!

Entre as causas, endividamento bancário e outros tipos de empréstimo, além do reconhecimento de dívidas antigas com diferentes órgãos públicos.

Com um histórico de péssimas administrações, mesmo com o bom momento da economia nacional, os quatro grandes clubes cariocas ocupam os cinco primeiros lugares.

1) Botafogo – R$ 564 milhões
2) Fluminense – R$ 405 milhões
3) Vasco – R$ 387 milhões
4) Atlético-MG – R$ 368 milhões
5) Flamengo – R$ 355 milhões

O quarteto carioca deve R$ 1,7 bilhão. Se fosse num país um pouco mais sério, talvez esses débitos fossem executados um dia – sob pena de punições inclusive no âmbito esportivo -, e não empurradas com a barriga para a administração seguinte.

Vale ressaltar que as dívidas pernambucanas também não são das menores. Eis os dados aproximados, segundo levantamento do blog.

Sport – R$ 120 milhões (2009)
Santa Cruz – R$ R$ 69.775.334 (2011)
Náutico – R$ 62.442.207 (2011)