Nordestão retorna como o 8º torneio mais valioso do país

Valor de mercado da Copa do Nordeste em 2013. Fonte: Pluri Consultoria

Em sua décima edição, a Copa do Nordeste volta de vez ao calendário nacional.

O regional desta temporada será a 8ª competição mais valorizada do país considerando os direitos econômicos dos jogadores inscritos, ou a 10ª se forem levados em conta os torneios internacionais com a presença de clubes brasileiros.

Os elencos dos 16 clubes participantes foram avaliados pela Pluri Consultoria, em recente estudo, em 138 milhões de euros, ou R$ 371 milhões.

O plantel do Náutico, único grande time nordestino de fora, vale R$ 43,7 milhões. Supondo que o Timbu não tivesse ficado atrás do Salgueiro no campeonato estadual do ano passado, o Nordestão de 2013 poderia ter chegado a R$ 401 milhões.

Mesmo com essa projeção, não teria subido no ranking, o que mostra que o nível técnico da competição precisará avançar bastante nos próximos anos…

É vital a presença das principais forças, como Bahia, Sport, Santa e Vitória. Contudo, é necessária uma qualificação geral. Vale destacar que a expectativa de faturamento do Nordestão é de R$ 40 milhões, entre direitos de transmissão, patrocinadores e bilheteria.

Confira a avaliação dos elencos dos campeonatos estaduais aqui.

Valor dos 16 clubes participantes da Copa do Nordeste 2013. Fonte: Pluri Consultoria

Popozuda, a bola do Pernambucano

Evandro Carvalho, presidente da FPF, e Valesca Popozuda no lançamento do Pernambucano 2013. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Lançado o Campeonato Pernambucano de 2013. De antemão, esqueça o script padrão.

Na festa no Forte das Cinco Pontas, na noite desta quarta, personalidades do mundo futebolístico do estado estiveram presentes. Rodinhas de conversa o tempo todo.

Comentários sobre o regulamento esdrúxulo…

Papo sobre o calendário apertado, sobre o nível técnico duvidoso…

Críticas antecipadas à arbitragem…

Mas tudo isso acabou sendo deixado de lado por um instante surreal. Pois nada se compara ao comportamento do presidente da FPF atrás de Valesca Poposuda.

A cena, desde já antológica, poderia servir para batizar a bola oficial do campeonato.

Por sinal, foram doze modelos no palco liderado por Evandro Carvalho, todas elas “popozudas” e representando os clubes participantes do certame deste ano.

Entre as quatro mais famosas, eis os times: Valesca Popozuda (Ypiranga), Dani Bolina (Porto), Adriana Bombom (Serra Talhada) e Denise Rocha (Salgueiro).

E o objetivo de relegar a fórmula do Estadual foi alcançado, por uma noite…

Modelos no lançamento do Campeonato Pernambucano 2013. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

R$ 138 milhões pelos jogadores do Pernambucano

Valor de mercado dos campeonatos estaduais em 2013. Crédito: Pluri Consultoria

Mais um ano de bola rolando no país e centenas de negociações em curso…

Em 2013, sete mil atletas estarão espalhados nos 237 clubes inscritos na primeira divisão dos 20 principais campeonatos estaduais. Todos os elencos juntos valem cerca de R$ 3,8 bilhões, com um aumento de 2,4% em relação à temporada passada.

Ainda que o regulamento não ajude, o Campeonato Pernambucano deste ano ficou valorizado, levando em conta os direitos econômicos dos profissionais envolvidos.

Ao todo, os elencos dos doze clubes do estado agregam um valor de mercado de R$ 138,7 milhões, segundo o estudo produzido pela Pluri Consultoria. Vale isso tudo?

Os três grandes clubes passaram de 68% para 80% de representação no certame.

Isolado na elite nacional, o plantel do Náutico aparece neste início de ano como o maior de Pernambuco, alcançando 16,2 milhões de euros. No início de 2012 o grupo alvirrubro foi avaliado em 11,2 milhões, então com liderança leonina, em 14,7 milhões.

O fato é que só Neymar vale mais que o total local. Na pesquisa, o craque do Santos foi estimado em R$ 144 milhões. O Peixe é o elenco mais caro do país, com incríveis R$ 326 milhões, ou 125,2 milhões de euros, a moeda escolhida para padronizar os ranking.

Confira os dados da pesquisa realizada em 2012 clicando aqui.

O futuro do futebol nordestino está perto

Arenas da Copa do Mundo de 2014 no Nordeste

Falta menos de um ano para o futebol do Nordeste passar por uma revolução estrutural.

Até o fim de 2013 nada menos que quatro estádios inseridos no mais alto padrão do caderno de encargos da Fifa estarão funcionando na região.

Palcos espalhados em Recife, Salvador, Fortaleza e Natal, que abrigam os nove maiores clubes nordestinos. As quatro arenas do Mundial irão disponibilizar 202.426 cadeiras.

Para isso, um investimeno bilionário. Ao todo, uma despesa de 2,059 bilhões de reais. O financiamento federal para as quatro obras corresponde a 71% do gasto total.

A tendência é um avanço no comportamento das torcidas, paralelamente ao conforto e aos serviços oferecidos. Espera-se que os clubes consigam crescer no mesmo ritmo, tanto na questão técnica quanto na governança. O Nordestão pode ser a força motriz.

Abaixo, a situação atual de cada um e os projetos originais. Saindo do papel…

Fortaleza – Castelão, 100%.
Clubes: Fortaleza e Ceará. Títulos: 2 regionais.

Estádio Castelão, em Fortaleza/CE. Foto: Danilo Borges/ Portal da Copa

Estádio com 63.903 lugares, orçado em R$ 518,6 milhões.

Projeto da Arena Castelão. Crédito: Arena Castelão/divulgação

Salvador – Fonte Nova, 90%.
Clubes: Bahia e Vitória. Títulos: 2 nacionais e 6 regionais.

Arena Fonte Nova, em Salvador/BA. Foto: Portal da Copa

Estádio com 50.223 lugares, orçado em R$ 591,7 milhões.

Projeto da Arena Fonte Nova. Crédito: Odebrecht/divulgação

Recife – Arena Pernambuco, 84%.
Clubes: Náutico, Santa Cruz e Sport. Títulos: 2 nacionais e 3 regionais.

Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Foto: Eduardo Martino/Odebrecht

Estádio de 46.214 lugares, orçado em R$ 532 milhões.

Projeto da Arena Pernambuco. Crédito: Odebrecht/divulgação

Natal – Arena das Dunas, 50%.
Clubes: ABC e América. Títulos: 1 regional.

Arena das Dunas, em Natal/RN. Foto: ME/ Portal da Copa

Estádio de 42.086 lugares, orçado em R$ 417 milhões.

Projeto da Arena das Dunas. Crédito: OAS/divulgação