Aplicativo oficial do Nordestão para smartphones

Aplicativo oficial da Copa do Nordeste 2013 para smartphones. Crédito: iPhone/reprodução

Impossível analisar o lançamento do novo aplicativo do Nordestão como coincidência no mercado da bola. O aplicativo entrou no ar um dia após a estreia do modelo oficial para o Campeonato Pernambucano de 2013 (veja aqui).

O apelo é o mesmo, com informações, classificação e tabelas atualizadas, sem custo algum para os usuários dos smartphones. O diferencial no aplicativo desenvolvido pela Ideastek, para Android e iPhone, será a interatividade junto ao torcedor.

Atrelado ao canal Esporte Interativo, detentor dos direitos de transmissão do regional até 2022, o produto irá disponibilizar uma câmera exclusiva do jogo selecionado pelo usuário, até porque uma partida utiliza cerca de 15 câmeras ao mesmo tempo.

Além disso, há o Torcidômetro, com opiniões do torcedor em tempo real, interligadas à transmissão. Grandes campeonatos da Europa já contam com aplicativos com conteúdo em grande escala. No Brasil, a novidade começa a se espalhar.

Em 2013, o futebol pernambucano terá o teste em dois torneios, no estadual e regional.

Os clubes deverão seguir no mesmo caminho. Desde já, considerando a tecnologia à disposição, quais funções deveriam ser incorporadas aos futuros aplicativos dos times?

Tecnologia, futebol e informação. Uma mistura vital na atualidade.

Uma cadeira histórica para o futebol pernambucano

As primeiras cadeiras da Arena Pernambuco, instaladas em 17 de janeiro de 2013. Foto: Maria Eduarda Bione/Esp.DP/D.A Press

Vamos além da imagem…

O futebol em Pernambuco tem mais de 100 anos de história. Os primeiros registros vêm do amistoso entre Sport e English Eleven na campina do Derby, em 1905.

O avanço estrutural nesse tempo todo passou por campos abertos, campos murados, as primeiras arquibancadas em 1919, ainda de madeira, na Avenida Malaquias, e os primeiros degraus de concreto, na década de 1930, na embrionária Ilha do Retiro.

E o que dizer do gigantismo a partir de 1972, com o Arruda? Com as multidões nos anos 80, na ampliação do Colosso, passando a abrigar até 90 mil torcedores.

Épocas nas quais a quantidade de gente presente era o objetivo. A qualidade da estrutura não era algo pensado no contexto local. Até que vieram as primeiras normas internacionais de segurança, no fim do século XX, sob imposição da Fifa.

O tamanho dos assentos, de 30 centímetros de largura, evoluiu para 50 centímetros. Cadeiras obrigatórias. Torcedores em pé, esmagados, não teriam mais lugar.

Ao menos no papel. Pois, na prática, essa transformação demorou para chegar em Pernambuco, onde setores de cadeiras sempre foram redutos dos mais abastados, ocupando uma parcela menor da capacidade dos maiores estádios da capital.

Por isso, por mais que sejam apenas algumas cadeiras, as fotografias da instalação dos primeiros assentos na arena em São Lourenço da Mata é algo emblemático.

Pela primeira vez um estádio de futebol de grande porte no estado será totalmente tomado por cadeiras numeradas. Serão 46.214, espalhadas nos aneis inferior e superior.

Nenhum setor terá torcedores em pé ou mesmo sentados no cimento.

O que um dia foi um sonho está bem perto de virar realidade…

As primeiras cadeiras da Arena Pernambuco, instaladas em 17 de janeiro de 2013. Foto: Maria Eduarda Bione/Esp.DP/D.A Press