Revés aproxima Timbu da Sul-americana, mas também expõe a má fase geral

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Crac-GO 3x1 Náutico. Crédito: Rede Globo/reprodução

Uma noite para despachar o Crac ou encaminhar a inédita classificação à Copa Sul-americana? Esse era o absurdo dilema do Náutico criado pela CBF para a estreia na Copa do Brasil. Pré-classificado à competição continental, o Alvirrubro precisa ser eliminado até a terceira fase para confirmar a vaga.

Então, fazer força pra quê? A torcida quer a campanha internacional, num jejum desde a Libertadores de 1968. A diretoria pode até não tornar pública essa opinião, mas deseja o mesmo. Mas o momento do time não é dos melhores.

Com a saída de Vágner Mancini, após uma sequência ruim no campeonato pernambucano, os jogadores alvirrubros precisavam mostrar um poder de superação, mesmo envoltos nesta dúvida sobre a Sul-americana.

Não chegou nem perto disso. A apatia do Náutico foi geral, mostrando uma formação desarrumada. Num campo pesado no interior goiano, o Timbu foi derrotado pelo Crac, que briga contra o rebaixamento no seu estadual.

O revés por 3 x 1, com gols de Pantico ainda no primeiro tempo, amplo domínio do mandante e um frangaço de Felipe, marcou a quarta derrota nos últimos cinco jogos do Alvirrubro. Escalado com as principais peças, Rogério, Elton e Martinez, o futebol não evoluiu nesta quarta.

Isso mostra de certa forma que mesmo com o desejo de disputar uma competição da Conmebol o foco precisa ser retomado. Sul-americana à parte, isso é preocupante. Sobretudo com a fase final do Pernambucano batendo na porta. E isso também é prioridade, desde 2004…

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Crac-GO 3x1 Náutico. Crédito: Rede Globo/reprodução

Sem sustos, o Santa Cruz encaminha o rentável confronto contra o Internacional

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Santa Cruz x Guarani-CE. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Superior na ida e na volta, o Santa Cruz ganhou lá e cá. Nos 180 minutos de futebol em Juazeiro do Norte e no Arruda, o time coral despachou o Guarani e se credenciou ao duelo contra o Internacional pela Copa do Brasil.

O time de Diego Forlán, Leandro Damião e Andrés D’Alessandro será o primeiro clube de ponta do país a pisar no Arruda em dois dois anos.

O último que o Santa Cruz enfrentou na competição foi o São Paulo, em 2011. Na ocasião, endureceu o confronto, ganhando no Recife e perdendo em Barueri.

Ou seja, a expectativa agora é de público e renda positivos no Mundão. Ao bicampeão pernambucano, sem as cotas privilegiadas dos tradicionais rivais, jogos de grande apelo aparecem como essenciais.

No duelo contra os são-paulinos, o público pagante foi de 39.860 pessoas, proporcionando uma renda bruta de R$ 943 mil. Não deve chegar a tanto contra o Colorado, mas não espere um Arruda às moscas…

Ainda mais se o time mantiver a ascensão na temporada. Na noite desta quarta-feira, na vitória por 2 x 0 sobre o rubro-negro cearense, com R$ 92 mil no borderô, o time atuou desfalcado de Natan e Renatinho, o que obrigou Martelotte a reposicionar o time no 4-4-2, abrindo mão dos três meias de ligação.

Com a dupla do barulho na frente, Dênis Marques e Flávio Caça-Rato, o Tricolor definiu o confronto logo no primeiro tempo. Gols de DM9, de pênalti, e Everton Sena, de cabeça, que acabaram com qualquer fantasma da primeira fase.

Abriram as portas para um jogo que gere receita, prioridade máxima no Mundão.

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Santa Cruz x Guarani-CE. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Espanhóis e alemães em rota de colisão pelo título europeu de clubes

Semifinalistas da Liga dos Campeões da Uefa 2012/2013: Real Madrid, Borussia Dortmund, Barcelona e Bayern de Munique. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Tradição em campo na reta final do Velho Mundo. São quatro campeões na semifinal da Liga dos Campeões de 2013. Real Madrid de Cristiano Ronaldo com nove taças, os tetracampeões Barcelona de Messi e Bayern de Munique de Schweinsteiger e o Borussia Dortmund de Lewandowski, o melhor em 1997.

Os dois gigantes espanhóis estão pelo terceiro ano seguido nesta fase da Champions League. Já os alemães vêm se revezando nas conquistas em solo germânico. O sorteio das semifinais será na sexta-feira.

A probabilidade maior é de uma composição com confrontos internacionais nas duas chaves, o que poderia viabilizar uma decisão entre Espanha e Alemanha, a 5ª na história. Assista às decisões anteriores abaixo.

Contudo, há a possibilidade um superclássico entre Real e Barça no jogo final, o que seria a segunda decisão espanhola no torneio, ou uma inédita final alemã.

A finalíssima da Liga dos Campeões será em 25 de maio no estádio Wembley, casa maior desta partida. Será a sétima decisão na mítica arena inglesa, comemorando os 150 anos da The Football Association, a federação inglesa.

Confira o site oficial da competição, em português, clicando aqui.

1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt

1974 – Bayern de Munique 4 x 0 Atlético de Madri (1 x 1 no primeiro jogo)

2001 – Bayern de Munique 1 x 1 Valencia (5 x 4 nos pênaltis)

2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen

Todos os voos da Copa do Mundo de 2014

Rota de voos nas 12 subsedes da Copa do Mundo 2014. Crédito: Fifa/divulgação

A última Copa do Mundo de futebol realizada em um país com dimensões continentais foi em 1994, nos Estados Unidos.

No Brasil, com doze capitais estaduais espalhadas nos 8.515.767 quilômetros quadrados de área da nação, serão 66 voos possíveis entre as subsedes.

A Fifa produziu uma tabela oficial com os tempos de cada viagem, considerando voos fretados (charter), em trajetos sem escala.

O mais rápido será entre Recife (Arena Pernambuco) e Natal (Arena das Dunas), com 23 minutos entre os Aeroportos dos Guararapes e Augusto Severo.

Já o mais o longo, o contrário do que se imaginava, não inclui Manaus, mas sim Fortaleza, até Porto Alegre. Ao todo, um voo direto de 4 horas e 56 minutos.

A movimentada ponte aérea Rio-São Paulo está estimada em 31 minutos.

Em 2014, a Fifa e o governo federal esperam 3 milhões de brasileiros e 500 mil estrangeiros rodando o país para assistir aos 64 jogos do Mundial.

Nem todos os voos disponíveis serão charter, obviamente. Ou seja, o público deverá ter bastante paciência em escalas, conexões e check-in…