Libertadores 1968 / Sul-americana 2013

Agora sim, novamente classificado a um torneio internacional da Conmebol. A Copa Sul-americana desta temporada será a segunda participação da história do Náutico em um torneio além da fronteira brasileira.

Repete o pioneirismo pernambucano na Taça Libertadores da América de 1968. Naquele ano, o Timbu integrou o grupo 5, ao lado de Palmeiras e dos representantes venezuelanos, Deportivo Portugués e Deportivo Galícia.

No campo, o Náutico venceu dois jogos, empatou dois e perdeu outros dois. Teria se classificado à segunda fase da disputa continental. Teria. Um erro inacreditável na compreensão do regulamento eliminou o Alvirrubro.

Na quinta rodada, numa Ilha do Retiro com 7.919 torcedores, o Náutico venceu o Portugués por 3 x 2. Oficialmente, derrota por 1 x 0. Isso porque o time perdeu os pontos por ter feito duas substituições.

O regulamento da Fifa permitia isso. A fórmula da Libertadores também permitia duas mudanças, desde que uma fosse o goleiro. No caso, foram dois jogadores de linha que entraram. Pior, a delegação venezuelana chegou a advertir os alvirrubros, como relata a edição do Diario de Pernambuco na época.

Confira as imagens dos jogos do Timbu na Libertadores, do arquivo do Diario. Nota-se que a produção noturna era um empecilho na época.

21/01 – Náutico 1 x 3 Palmeiras, na Ilha do Retiro, com 8.004 pagantes

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Náutico 1 x 3 Palmeiras. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

27/01 – Deportivo Portugués 1 x 1 Náutico. Ivan Brondi empatou para o Timbu

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Deportivo Portugués 1 x 1 Náutico. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

31/01 – Deportivo Galicia 2 x 1 Náutico. O 2º gol do Galicia foi irregular

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Deportivo Galicia 2 x 1 Náutico. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

11/02 – Náutico 1 x 0 Deportivo Galicia, com 7.302 pessoas. Nino marcou.

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Náutico 1 x 0 Deportivo Galicia. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

14/02 – Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués* (0 x 1, o placar oficial)

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués (placar oficial, Náutico 0x1). Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

03/03 – Palmeiras 0 x 0 Náutico. O ponta direita Miruca teve um gol anulado.

Taça Libertadores 1968, 1ª fase: Palmeiras 0 x 0 Náutico. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

Vexame na Copa do Brasil classifica o Náutico à Sul-americana

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Náutico x Crac-GO. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

Dois jogos contra o Crac de Goiás, derrota lá, empate cá e eliminação.

A vexatória campanha na Copa do Brasil resultou, de forma inversamente proporcional, em um dos grandes objetivos do Náutico nesta temporada.

De forma inédita no estado, o Alvirrubro está classficado à Copa Sul-americana. Foi o primeiro clube brasileiro a garantir vaga na segunda competição interclubes organizada pela Conmebol.

Em Catalão, revés por 3 x 1. O gol timbu saiu nos acréscimos, dando uma chance real de classificação para a partida de volta, em Rosa e Silva.

Nos Aflitos, na estreia do técnico Silas, o time foi surpreendido e ficou 1 x 1, gols de Jonathan ainda no primeiro tempo e Elton aos 40 da etapa final.

No intervalo, vaias dos 3.026 torcedores. No apito final, mais vaias. Mostraram de certa forma a incrível situação na qual o Náutico se viu obrigado a encarar devido ao ridículo regulamento da CBF para a classificação internacional.

Após a 12ª posição na Série A, era preciso ser eliminado até a terceira fase da Copa do Brasil para ir a Sul-americana. Foi, mas no embalo deixou de ganhar nesta quarta-feira uma premiação de R$ 265 mil por esta primeira fase – valor que poderia se repetir na próxima etapa, contra o Betim.

A classificação teve um sabor estranho. De toda forma, isso agora é página virada e a Sul-americana será apenas no segundo semestre. Para o presente o recado já foi dado nas faixas na arquibancada:

“Campeonato Pernambucano é obrigação”

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Náutico x Crac-GO. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Habemus patrocinador master no Náutico

Camisa do Náutic com o patrocinador Philco. Foto: Simone Vilar/Náutico

Após quinze meses, o Náutico voltou a ter um patrocinador master estampado no seu uniforme. O clube firmou um contrato de um ano com a Philco, empresa de produtos eletrônicos, encerrando uma lacuna antiga no clube, que vinha protelando o acordo para manter o ganho mensal em um patamar mais elevado.

Seguindo essa ideia à risca,  Alvirrubro passou bastante tempo com a camisa “limpa” na parte frontal, o que no futebol significa menos dinheiro em caixa.

De janeiro de 2010 a março de 2013 foram 28 meses intermitentes sem patrocinador master. Numa conta simples, se o Náutico tivesse assinado com uma empresa disposta a pagar R$ 250 mil por mês – valor recebido na Série A de 2009 –, o ganho no perído em branco teria sido de R$ 7 milhões.

A nova camisa foi apresentada nesta quinta-feira. Torcedor alvirrubro, o que você achou do novo padrão, produzido pela Penalty?

Camisa do Náutico para a temporada 2013. Fot: Daniel Leal/DP/D.A Press

Área premium da Arena Pernambuco em 3D e na vida real

Projeto do lounge da Arena Pernambuco (Odebrecht/divulgação) e lounge pronto no estádio (Inês Campelo/Odebrecht)

Com a Arena Pernambuco na fase de acabamento, as primeiras imagens das áreas vips do estádio começam a circular. No post, o lounge premium, climatizado e exclusivo para os membros do programa Clube Arena Prime.

Nesse espaço, ainda sendo finalizado, o torcedor terá acesso ao novo conceito de hospitalidade nos estádios locais, com serviço de bar e confraternização.

No alto, confira a ideia ainda no projeto em três dimensões. Ficou parecido? Em Salvador, houve a polêmica comparação da obra com o projeto. Confira aqui.