A 17ª classificação da Segundona 2013

Classificação da Série B 2013, na 17ª rodada. Crédito: Superesportes

O duelo contra o Paraná foi um verdadeiro jogo de seis pontos para o Sport. O chavão do futebol realmente ficou nítido com a classificação da Série B após a 17ª rodada. O Leão, que ficaria na 3ª colocação de todo jeito, poderia ter se aproximado de Palmeiras e Chapecoense, derrotados no fim de semana.

Como o time da Ilha também perdeu, viu a diferença para o 5º colocado, o primeiro fora da zona de acesso, cair de 4 para apenas 1 ponto. Curiosamente, esse time, o Boa, é o próximo adversário. Mais um “jogo de seis pontos”…

A 18ª rodada do representante pernambucano
31//08 – Sport x Boa Esporte (21h)

* Um jogo adiado, Chapecoense x América/RN, foi remarcado para 27/08.

Abdicando da vontade de jogar futebol, Sport queima gordura no Paraná

Série B 2013, 17ª rodada: Paraná Clube x Sport. Foto: HEULER ANDREY/ESTADÃO CONTEÚDO

O Leão entrou em campo na lotada Vila Capanema com a terceira colocação consolidada nesta 17ª rodada da Série B. Vencendo, empatando ou perdendo o duelo contra o Paraná, a posição seria a mesma. Restava saber, claro, se o time iria gastar a gordura na classificação ou aumentá-la.

Gastou. Apático e abdicando de jogar de futebol neste sábado, bem diferente do clássico pela Copa Sul-americana, acabou derrotado por 1 x 0.

Nas escalações, nada do atacante Marcos Aurélio no Sport ou do meia Lúcio Flávio no Paraná Clube, os dois destaques. Mas a superação foi maior no Tricolor. Nos primeiros onze minutos foram três boas chances para o time treinado por Dado Cavalcanti. Em todas, Magrão foi muito bem, com destaque para o primeiro lance, logo aos três minutos, num chute de Paulo Sérgio.

O Rubro-negro tentou controlar o jogo, mas sem atacar. No primeiro tempo, pressionado, teve 56% de posse de bola. Porém, haja passe para os lados.

Na segunda etapa, o zagueiro Vinícius Simon entrou no lugar de Pereira, com lesão muscular. Naquele momento, aos dez minutos, o número de finalizações certas explicava bem a partida, com 8 para o mandante e 0 para o visitante.

Magrão, o único leonino verdadeiramente ligado, bem que se esforçou, mas o gol saiu, num chute forte de Wellington, aos 24 minutos. A partir daí, obrigado a jogar um pouquinho mais, o Sport tentou articular algo. Só teve uma chance no gol, através de Roger, mas a má fase nas conclusões do centroavante permaneceu. No fim, entre chutes certos e errados, Paraná 20 x 8. Disparidade.

Série B 2013, 17ª rodada: Paraná Clube 1x0 Sport. Foto: Giuliano Gomes/ESTADÃO CONTEÚDO

O técnico tricolor mudou, o futebol nem tanto e o placar terminou em branco

Série C 2013: Santa Cruz x CRB. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Até este sábado, o retrospecto entre Santa Cruz e CRB no Arruda apontava doze vitórias tricolores, dois empates e nenhuma derrota pernambucana.

Um dado bem favorável aos corais, para injetar um pouco mais de confiança na pressionada equipe, pela primeira vez sob o comando de Vica. Mas se o passado ajudava, o presente também deu lastro aos alagoanos, arrancando na Série C. O CRB vinha de cinco jogos sem derrota, incluindo quatro vitórias.

Com uma classificação bem achatada, entre as zonas de classificação e rebaixamento, a partida virou uma minidecisão. No Arruda, uma faixa na arquibancada deixava claro: “Sem raça não vai passa”. Fato.

Se teve raça, faltou técnica. Bastante. Sob nova direção, o Tricolor voltou a jogar mal. Tentou bastante a ligação direta, sem efeito. Quanto tentava chegar na meta trocando passes, logo encontrava um time ocupando bem os espaços.

Para complicar um pouco mais, a chuva chegou no Mundão antes do intervalo. Na etapa final, a sequência de um jogo travado, nervoso.

O empate em 0 x 0 manteve as duas estatísticas, mas só o CRB gostou, até porque o tricampeão estadual esperava ter 100% de aproveitamento nos quatro jogos em casa no returno. Falhou no primeiro. Então, terá que pontuar fora. E aí terá que ocorrer a grande mudança na personalidade do time…

Série C 2013: Santa Cruz 0x0 CRB. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O maior freguês do pior time do mundo

Pernambucano da 2ª divisão 2013: Íbis x Jaguar. Crédito: Ibismania/facebook

O Íbis é conhecido como o pior time de futebol do mundo há muito tempo.

A sua marca de 55 jogos sem vitórias completará trinta anos em 2014. O Pássaro Preto é freguês de quase todos os adversários que já enfrentou.

Nos 700 jogos no currículo são mais de 500 derrotas. A estatística condiz com o status onipresente entre os últimos colocados do estadual. Portanto, surpreende saber que existe um clube profissional com uma freguesia diante do Íbis.

São três jogos pela segunda divisão pernambucana e três vitórias sobre o Jaguar, clube fundado há um ano para representar Jaboatão dos Guararapes. Todas as partidas ocorreram no estádio Ademir Cunha, em Paulista, onde o gramado não ajuda em absolutamente nada para a prática do bom futebol.

01/08/2012 – Íbis 3 x 2 Jaguar
26/09/2012 – Íbis 2 x 1 Jaguar
24/08/2013 – Íbis 1 x 0 Jaguar

Neste sábado, mais festa para a torcida Ibismania (veja aqui).

O atacante Nininho se tornou um “mito” ao marcar o gol da primeira vitória da série, encerrando um jejum de 1.517 dias sem um triunfo sequer em jogos oficiais. Desta vez, o herói foi o meia Kelvin. Um novo mito?

Sobre o Jaguar, vale dizer que o clube conseguiu uma façanha daquelas…

A reunião com quatro décadas de liderança no ranking da ATP

40 anos do ranking profissional do tênis, em 2013. Crédito: Gustavo Kuerten/Facebook

São pelo menos duas centenas de torneios profissionais a cada temporada no tênis. A partir da categoria future, de 10 mil dólares, ao mítico Wimbledon, que na última edição distribuiu US$ 34 milhões em prêmios.

Todos essas competições são esmiuçadas pela ATP, a associação dos tenistas profissionais, que a semanalmente produz um ranking, atualmente formado por 2.092 tenistas e com os resultados de cada um nas últimas 52 semanas.

O tradicionalíssimo ranking acaba de completar 40 anos de história, desde a primeira atualização, em 23 de agosto de 1973, com o romeno Ilie Nastase.

Além de Nastase, apenas 24 nomes chegaram ao topo da lista.

Com o quadragésimo aniversário do ranking profissional, a ATP reuniu em Nova York boa parte dos atletas que já tiveram a honra de liderar a tabela do nobre esporte. Lá, bem no meio da foto, o brasileiro Gustavo Kuerten (veja aqui)

Guga liderou por 43 semanas é, também, o único sul-americana a encerrar um ano na liderança, em 2000. Esse levantamento é ainda mais exclusivo no tênis internacional, pois apenas 16 pessoas terminaram a temporada em 1º lugar.

Bem merecida a Taça Heritage, oferecida pela ATP aos craques…

40 anos do ranking profissional da ATP, de 1973 a 2013. Crédito: Wikipedia