Tóquio 2016 e Rio de Janeiro 2020

Olimpíadas de 2016 (Rio de Janeiro) e 2020 (Tóquio)

O Rio de Janeiro será a primeira cidade sul-americana a sediar uma edição dos Jogos Olimpícos, o maior evento esportivo do planeta.

Em 2016, a Cidade Maravilhosa receberá o ciclo com um gasto estimado em 14,4 bilhões de dólares, com mobilidade, parque esportivo e organização na pauta, numa conta ainda aberta – e sem considerar o megainvestimento para o Mundial de 2014. Sem surpresa, tudo acontece às pressas.

Recém-eleita, Tóquio será o palco da olimpíada seguinte, em 2020. Com um plano bem metódico, a capital japonesa quer repetir a imagem deixada em 1964, em sua primeira seleção no Comitê Olímpico Internacional.

Desde já, um orçamento bem inferior ao brasileiro, de US$ 7,8 bilhões, com boa parte da verba investida na operação da Olimpíada.

Em relação à infraestrutura, as exigências para a metrópole asiática são mínimas. Com um sistema de transporte de ponta e segurança desenvolvida, o gasto com construções dever ser focado sobretudo na vila olímpica.

Com tantas renegociações de prazos e orçamentos no Brasil, em qualquer ação que tenha o poder público, rapidamente começou aquele pensamento de que se os dois eventos fossem invertidos, o Japão conseguiria cumprir o prazo antes.

Tóquio 2016 e Rio 2020?

Podem até parecer de complexo de vira-lata, e talvez até seja mesmo…

Contudo, é inegável que a ideia é bem plausível. Que não seja necessária!

6 Replies to “Tóquio 2016 e Rio de Janeiro 2020”

  1. Tóquio tem o metrô,MAIS LOTADO DO MUNDO.aqui tambem tem.mas o pessoal não tem educação.sem falar no individualismo impregnado no Brasileiro.mesmo se investirem em transporte público,os caras vão preferir o”deus carro”! bota complexo de vira-lata nisso!

  2. É irrelevante tanto dinheiro para uma cidade/estado. Isso não é um evento nacional, tampouco me interessa quando vai acontecer. Não vejo diferença disso ser no Japão, Marrocos ou no Rio de Janeiro. Sou arcaico, sou etnocentrista e separatista mesmo. Fazer o quê.

  3. Cássio sou um dos que torce para que seja aprovada uma lei federal que proíba estados e ou cidades à sediarem eventos de grande porte quando seus índices de desenvolvimento são medíocres. Nenhuma cidade brasileira tem estrutura para sediar uma Copa do Mundo ou Olimpíadas de maneira decente. Gasta-se muito para corrigir problemas estruturais de décadas em apenas alguns anos mesmo sabendo-se que a incompetência, burocracia e a roubalheira não vão permitir o melhor uso das verbas na resolução das carências da população.

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