A inglória batalha timbu em São Lourenço

Série A 2013: Náutico x Grêmio. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Não existiu qualquer lampejo de uma possível Batalha da Arena.

Como superação, raça, transpiração, euforia. Não no mandante. Entre outras possíveis semelhanças, nada de acréscimo anormal ou expulsões. Nem mesmo um público abarrotado. Espaço não faltou, com apenas seis mil presentes.

O jogo entre alvirrubros e gremistas, na noite desta quarta, ficará registrado como um verbete um tanto modesto na história do confronto.

No lado do Náutico, apenas mais uma derrota em São Lourenço, transformando a campanha na elite em uma agonia com hora para acabar, em dezembro.

No Grêmio, ainda focado, mais uma vitória de um time bem armado, fazendo jus ao alto investimento na competição. Os gaúchos retornam ao Rio Grande do Sul com a sensação de dever cumprido. Nada de triunfo imortal, digno de cinema.

O revés timbu por 2 x 0, construído em um jogo até certo ponto chato, repetiu o cenário das derrotas anteriores na Arena Pernambuco. Esta foi a quinta seguida.

Exceção feita ao jogo contra o Atlético-PR, as apresentações pernambucanas foram parecidíssimas, com o Timbu se esforçando nos primeiros minutos, errando bastante nas conclusões e entregando os pontos ao sofrer o primeiro gol. Até mesmo porque o time não marca os seus…

A grande batalha do Náutico em 2013 é a busca por uma reação.

Ao todo, já são quatro jogos sem marcar um golzinho sequer. Vitória? Há dez jogos, uma velha lembrança…

Série A 2013: Náutico x Grêmio. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A primeira música internacional da Copa 2014, cantada por um pernambucano

The World is Ours, a música-tema da Copa do Mundo de 2014. Crédito: coca-cola/youtube

Um cantor pernambucano é o intérprete da música oficial da Copa do Mundo de 2014 para o público internacional.

Lenine? Alceu Valença? Não…

Foi David Correy – revelado no programa norte-americano The X Factor – o escolhido para interpretar a música da Coca-Cola para o Mundial.

Acompanhado pelo Monobloco, ele canta “The World is Ours”, o mundo é nosso. Assista abaixo à primeira das duas músicas oficiais em ingês para o torneio, ambas através de patrocinadores do evento.

Saiba mais detalhes sobre David Correy no hotsite.

Em junho, já havia sido lançada a música nacional da companhia para o torneio, com Gaby Amarantos, também em parceria com o Monobloco (veja aqui).

O reconhecimento do troféu do Nordestão

Troféu da Copa do Nordeste

Alguns troféus se confundem com as próprias competições.

Copa do Mundo, Eurocopa, Copa América, Liga dos Campeões e Libertadores são algumas das competições em que a taça dispensa legenda (veja aqui).

Obviamente, não é uma regra. Inúmeros campeonatos de futebol contam com novas peças a cada edição.

A Copa do Nordeste resolveu seguir o modelo dos principais torneios. A taça criada em 2013 continuará sendo erguida, no mínimo, até o regional de 2022.

Ainda mais após o resultado da pesquisa de mercado encomendada pelo canal Esporte Interativo, detentor dos direitos de transmissão do Nordestão.

Entre outras questões, as 1.552 pessoas ouvidas responderam sobre a fixação da taça e sobre o logotipo do torneio.

Pois a taça dourada, levemente inspirada no modelo da Champions League, foi reconhecida por 93,8% do público. Já a marca oficial da Copa do Nordeste foi lembrada por 88% dos entrevistados.

Jaguar: 0% de aproveitamento contra o Íbis

Jaguar, de Jaboatão dos Guararapes, em 2013. Fotos: Jaguar/facebook e Ibismania/facebook

Um feito incrível, condizente com a falta de estrutura que marca a segunda divisão profissional do futebol pernambucano.

Imagine quatro jogos contra o Íbis, todos eles no estádio Ademir Cunha, em Paulista. E diante do “pior time do mundo”, um restrospecto inexplicável. Pois é.

Quatro derrotas…

A Associação Desportiva Jaboatão dos Guararapes, o Jaguar, conseguiu a proeza de estabelecer o pior desempenho de um clube contra o Íbis.

O Pássaro Preto, com mais de 500 derrotas em 700 jogos oficiais, jamais havia sido tão carrasco na sua vida…

01/08/2012 – Íbis 3 x 2 Jaguar
26/09/2012 – Íbis 2 x 1 Jaguar
24/08/2013 – Íbis 1 x 0 Jaguar
11/09/2013 – Íbis 4 x 1 Jaguar

A estrutura do freguês alviazulino, com apenas um ano de história, justifica de certa forma o rendimento.

Não conta sequer com um estádio. Por mais que o objetivo na fundação, com o apoio da prefeitura, tenha sido representar o município no futebol local, o acanhado Jefferson de Freitas, no centro, segue sem condições até hoje.

Assim, vem atuando no Ademir Cunha, a 31 quilômetros de distância.

E os campos de treinamento? Começou no “Campo do 14 Bis”, no bairro de Socorro. Passou por outros gramados surrados. Segue andarilho. Nota-se que o Jaguar não é tão diferente do Íbis. Só não é famoso, ainda…

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