Os troféus oficiais para o centésimo campeão estadual, com regras distintas

Troféus dos Campeonato Pernambucano em 2013 e 2014. Fotos: FPF/assessoria

O topo no pódio do Campeonato Pernambucano de 2014 promete…

Em 2013, a Federação Pernambucana de Futebol instituiu um troféu definitivo no Estadual, como ocorre no Brasileirão, por exemplo. A ideia era que a taça, simbolizando o sol sertanejo e a orla do estado, passasse de mão em mão.

Ao campeão, a posse provisória por apenas um ano. Após o fim do ciclo, o clube receberia da FPF uma réplica definitiva. Caso a ideia não tenha sido abortada – ou mesmo esquecida -, o campeão de 2014 deverá receber dois troféus oficiais.

Isso porque a entidade lançou uma taça especial para a 100ª competição. Segundo a descrição da nova peça, trata-se de um estilo moderno, com a base azul remetendo à bandeira de Pernambuco. No corpo, a marca do “Centenário do Estadual”, cuja história foi iniciada em 1915.

Na sua opinião, qual é o troféu mais bonito? Compare: taça fixa e taça especial.

Resta saber se a taça criada no início de 2013 continuará sendo usada na premiação final, uma vez que a tradição no futebol local sempre foi a de um troféu diferente por ano. Como, ao que parece, deve acontecer em 2014…

O centésimo estadual também terá medalhas exclusivas e troféu do 1º turno.

Raja Casablanca, de pioneiro no Mundial a finalista em 13 anos

Mundial de Clubes 2013: Raja Casablanca 3x1 Atlético-MG. Foto: Fifa/divulgaçãoa

O Raja Casablanca fez história mais uma vez.

Em 2000 foi o primeiro clube africano a disputar o Mundial de Clubes da Fifa.

Com a previsível limitação técnica, perdeu três vezes no Brasil, incluindo do futuro campeão daquele ano, o Corinthians.

Treze anos depois, o Raja voltou a disputar a maior competição de clubes. Entrou na condição de representante do país-sede, o Marrocos.

Na fase preliminar, venceu o Auckland City por 2 x 1. Mesmo placar imposto nas quartas de final aos mexicanos do Monterrey.

Desta vez atuando em velocidade, ofensivamente, apesar da displicência nas conclusões. Na semifinal, a grande virada na história…

Surpreendeu de todas as formas possíveis e conquistou a maior vitória na história do futebol do país.

Mundial de Clubes 2013: Raja Casablanca 3x1 Atlético-MG. Foto: Fifa/divulgaçãoa

Por 3 x 1, venceu nada menos que o campeão da Libertadores, o Atlético-MG.

O placar traduz, sim, o jogo, com a superioridade alviverde em campo.

O Raja Casablanca repetiu o feito do Mazembe, do Congo, levando a África à decisão ao superar um brasileiro na semifinal. Em 2010 foi o Inter.

Obviamente, o Galo também repetiu o vexame do Colorado.

Na finalíssima, o Raja terá pela frente o poderosíssimo Bayern de Munique.

Em Marrakesh, o clube, campeão africano três vezes e campeão nacional em onze oportunidades, tentará a maior glória de todo o continente.

Difícil será convencer algum torcedor da ensandecida massa do Raja de que o maior título já não veio hoje.

Algo simplesmente inacreditável lá em 2000, na pioneira jornada…

Mundial de Clubes 2000: Corinthians 2x0 Raja Casablanca. Foto: Fifa/divulgação

As várias faces da Brazuca, chegando ao custo de incríveis R$ 399

Modelos da bola Brazuca, a bola da Copa do Mundo de 2014

A bola oficial da Copa do Mundo já está à venda no mercado recifense.

Nos shoppings da capital é possível encontrar a Brazuca, com o modelo que será utilizado nos 64 jogos do Mundial em junho e julho (veja aqui).

O preço assusta…  R$ 399,90.

A Adidas, fabricante da pelota, lançou diversos modelos da Brazuca, com tamanho reduzido, para futebol society, personalizados para os clubes patrocinados pela marca – como Flamengo, Palmeiras e Fluminense – e até bolas de tamanho oficial, mas com uma qualidade menor, com preços a partir de R$ 69.

Confira as principais opções da bola de 2014.

Brazuca Glider – R$ 69
Inspirada na bola usada na Copa do Mundo, a Glider apresenta construção costurada à máquina e câmara de butil.

Confecção com costura à máquina para maciez ao toque e alta durabilidade; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Deve ser inflada; 100% Butileno.

Brazuca Top Replique – R$ 99
Inspirada na original, ela apresenta construção sem costuras para maior controle.

Tecnologia TSBE para superfície sem costura para toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Bola de treino; Aprovada nos testes da Fifa de circunferência, peso, rebote e absorção de água (Fifa Inspected); Deve ser inflada; 100% Poliuretano Termoplástico.

Brazuca Oficial – R$ 399
Réplica em tamanho original, a “Brazuca Official Match Ball” conta com superfície sem costuras para trajetória e toque mais precisos.

Material de alta qualidade no revestimento, no reforço e na câmara para desempenho perfeito em campo; Superfície sem costuras unida termicamente para uma trajetória mais previsível, toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Avaliação mais alta da Fifa; aprovação nos testes de peso, absorção de água, formato e conservação de tamanho; 100% Poliuretano.

A eterna superação coral no tri-supercampeonato

Santa Cruz tri-supercampeão pernambucano em 1983. Crédito: Rede Globo NE/Youtube/reprodução

Confiante, Gomes partiu para a cobrança.

Apinhado, o Arruda aguardava o lance quase em silêncio.

O zagueiro encheu o pé. Chute seco, estufando as redes… Um gol para sempre.

O Santa Cruz era tri-supercampeão pernambucano. Um feito há exatamente três décadas, em 18 de dezembro de 1983.

Naquela tarde noite os corais conquistaram a maior taça de sua quase centenária história. Um título diante dos rivais alvirrubros, no jogo extra, mas também passando pelos rubro-negros, no triangular.

A campanha foi longa, com técnica e, sobretudo, raça da trupe de Ricardo Rocha, Zé do Carmo e Henágio, todos eles comandados por Carlos Alberto Silva.

Em três turnos – cada um vencido por um dos grandes clubes, provocando o supercampeonato final -, o Tricolor entrou em campo em 47 oportunidades, com 29 vitórias, 13 empates e apenas 5 derrotas.

Dono de uma defesa sólida, com apenas 22 gols sofridos, e um ataque arrasador, com 100 tentos marcados.

A presença coral no triangular veio somente no terceiro turno, em uma decisão contra o Sport. Campo neutro, em Caruaru. Vitória por 1 x 0.

A partir daí, mais três clássicos até a faixa de campeão.

Na finalíssima, o Clássico das Emoções atraiu nada menos que 76.636 pagantes, em um dos maiores públicos da história do Mundão.

Empate em 1 x 1 e triunfo nas penalidades por 6 x 5.

Completava-se o ciclo com 1957, 1976 e 1983.

Ainda hoje o tri-super é uma exclusividade nas bandas da Avenida Beberibe…