De onze a milhões, da Igreja ao Colosso

Pelada na frente da Igreja de Santa Cruz. Foto: Bernardo Dantas/ DP/D.A Press.

Pátio da Igreja de Santa Cruz, Boa Vista.

3 de fevereiro de 1914.

Carroças passando, carolas observando, comércio vivo, gritaria.

E onze meninos soltos na rua, correndo atrás de uma bola.

Os dribles iam surgindo com a mesma rapidez com o que o esporte inglês se espalhava na capital pernambucana.

Das elites aos subúrbios, à pluridade, à popularidade. Ao povo.

A pelada, termo sequer existente na época, diria muito do que o Recife é hoje.

A vontade se fazer ouvir, de criar, de se espalhar, de amar. De crescer.

Da igreja, os meninos se reuniram.

Sem qualquer aresta social, abriram as portas para as três cores.

A partir dali, o futebol seria para todos.

A prova maior é a história estendida daquela manhã de futebol há um século.

Da Igreja ao Colosso, de onze a milhões.

Que nasceram e viverão eternamente.

Na Boa Vista, no Arruda, em qualquer lugar.

Todos sob o nome de Santa Cruz.

Serie C 2013, 2013: Santa Cruz 2x1 Betim-MG. Foto: Bernardo Dantas/DP/DA. Press

6 Replies to “De onze a milhões, da Igreja ao Colosso”

  1. Walnir, aonde que o Sport vendeu a alma ao diabo? Quem te contou isso? Onde você leu? Outra coisa, o que futebol tem haver com religião? Pra você que não sabe um antigo presidente de seu clube jogava sal grosso no gramado pra que o time começasse a vencer, me diga o que tem haver com rendimento o tal sal grosso? Outra, um antigo treinador, Duque, gostava e achava que essas coisas feitas prejudicavam o rendimento durante a partida, mas eram apenas folclore do velho treinador. Se liga, rapaz, candoblé ou qualquer outra religião não muda resultado de jogo algum!

  2. Que imagem impressionante essa fotografia transmite, que grandiosidade descomunal. As biba-negras piram de inveja!!!

  3. Esse El pseudo Campeón de 1987, timinho que vende a alma a Satanás para atingir seus objetivos (Jesus é mais), cuja torcida seria incapaz de lotar o seu chiqueiro (só sabe até 35.000) se seu time estivesse no inferno das séries C e D, não tem moral para falar de time algum.

  4. Santa Cacilda, MEGAZIRPOLIZINHO, no Centenário do Gogo estás ASSUSTADORAMENTE BOZINHO, viiiiisse? De onze a milhões… Em todas as 69 pesquisas (local, regional, nacional), o FITA AZUL DA SEGUNDA DIVISÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO (13,5 anos lá) ultrapassa – na tora – um milhão de sofredores – ocupando o sexto lugar na Região, perdendo até para o Cearazinho. Agora, milhões de seguidores, ASSIM É LASKA, ZIRPOLAÇO! Menos, menos, MUITO MENOS, viiiiissse ZIRZIR?

    PELO ÚNICO CLUBE DO FUTEBOL PERNAMBUCANO E DO NORDESTE (o Baiê encosta um pouco), CUJA MASSA ASSUSTADORAMENTE APAIXONADA ULTRAPASSA OS TRÊS MILHÕES DE ORGULHOS E LOUCOS-DOENTES TORCEDORES, TUDO!!!

  5. SAUDAÇÕES CORAIS!!! Santa Meu Eterno Amor, Nunca Negarei Que Sou Tricolor, Sempre Vou Te Amar, Nunca, Já Mais Em Hipótese Alguma Vou Te Abandonar!!!!! #vamoSanta Junta Mais Esta Vitoria!!! Clube Querido do Povo.. Aqui é o gol ou nada!!!!!!!!!!!

  6. CENTENÁRIO DO SANTA CRUZ

    Cem anos de fundação
    Nesse três de fevereiro
    E o torcedor por inteiro
    Transborda sua emoção
    Levando no coração
    Essa enorme alegria
    Que cada um irradia
    E pela vida conduz
    Exaltando o Santa Cruz
    Com orgulho a cada dia.

    Um século de existência
    São mil e duzentos meses
    E eu me pergunto às vezes
    O que tem nessa essência
    Pra tamanha efervescência
    Em milhões de torcedores?
    Será que são as três cores?
    Essa paixão não se explica
    Simplesmente chega e fica
    No peito dos tricolores.

    Que você seja eterno
    Como eterno é o amor
    Que cada um tricolor
    Tem pelas cores em terno
    Que é mais do que fraterno
    Transcende qualquer razão
    Não tem nem explicação
    É um amor infinito
    E para sempre bendito
    Em qualquer situação.

    Parabéns, querido Santa!
    Pelo grande Centenário
    Nesse seu aniversário
    Pra você que nos encanta
    A sua torcida canta
    As canções mais calorosas
    Que sejam mais luminosas
    As suas trilhas futuras
    Pra levá-lo às alturas
    Em conquistas fabulosas.

    Ivan Patriota de Siqueira
    Fevereiro / 2014

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