Antônio Luiz Neto, Martorelli e Glauber na intenção de acionar as organizadas pelas marcas

Camisas da Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico

O Cruzeiro foi o primeiro a quebrar o elo. Em dezembro de 2013, já campeão brasileiro, o clube proibiu o uso da sua marca nos materiais das uniformizadas.

A direção mineira alegou prejuízo financeiro ao deixar de arrecadar através dos royalties, via licença da marca, e também na própria imagem do agremiação, com as constantes brigas envolvendo supostos integrantes das organizadas, resultando inclusive na perda de mandos de campo.

Cinco meses depois, os três grandes clubes de Pernambuco iniciam uma articulação para findar a ligação com a mesma alegação. Até porque as três principais facções do estado usam os distintivos dos times em seus materiais…

Na sede da FPF, numa reunião com o procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, os presidentes de Santa Cruz, Sport e Náutico admitiram sobre os planos de distanciamento mercadológico da Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico.

Antônio Luiz Neto
“Acionamos a empresa responsável pelo direito de uso da nossa marca para que ela tome medidas quanto a isso.”

João Humberto Martorelli
“O Sport está estruturando o seu departamento de licenciamento de marcas para garantir que as organizadas não tenham direito ao uso da marca do Sport.”

Glauber Vasconcelos
“Vamos acionar a empresa responsável pela nossa marca e também cobramos uma participação do estado na fiscalização desse tipo de produto.”

4 Replies to “Antônio Luiz Neto, Martorelli e Glauber na intenção de acionar as organizadas pelas marcas”

  1. Quando o Presidente ALN vai para de bancar a Inferno Coral? A reforma da sede da inferno coral, agora a sede tem 1º andar, foi toda reformada com os custos do Santa Cruz. E ele ainda fica pagando tem quem não gosta da torcida. FORA ALN PARA O SANTA CRUZ CRESCER.

  2. Quando o presidente do Santa Cruz irá a justiça cobra da entidade Inferno Coral (possui CNPJ) uma indenização pelos danos materiais dos 4 jogos longe do Arruda este ano e os danos morais a imagem do clube?
    Se quiser de fato se livrar desse mal é só tomar estas atitudes e quebrar estes marginais pelo lado financeiro, caso contrário é história para boi dormir…

  3. Finalmente uma atitude sensata. Desarticular financeiramente as organizadas por onde entra mais grana é fundamental para fazer com que o vínculo TORCEDOR/CLUBE fique maior. Acho engraçado algum torcedor dizer que os produtos do clube são caros, quando uma “beca” completa de uma TO chega até custar mais do que uma camisa oficial. E ainda pagar caro por um produto de gosto duvidoso. Uma polo da Jovem, chega a custar 80 reais, o mesmo preço de uma polo oficial do Sport licenciada (e nem falo da que recebe a marca do fornecedor oficial). É difícil extinguir uma organizada quando o que está em jogo é a cultura de violência que elas representam, mas enfraquecendo-a e propondo ao torcedor um novo paradigma, em que o insulto ao adversário seja substituído pelo amor ao clube (e não a “lealdade” à torcida) fale mais alto. Espero, sinceramente, que esses vínculos sejam quebrados.

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