“La Copa empieza en octavos de final”. A aula de Riquelme para San Lorenzo e Nacional

Final da Libertadores de 2014: San Lorenzo (Argentina) x Nacional (Paraguai). Crédito: Conmebol/site oficial

Riquelme foi a cara do vitorioso Boca Juniors a partir do ano 2000.

Com a camisa xeneize, o meia conquistou três títulos da Taça Libertadores.

Duríssimo em La Bombonera, o Boca também atuava com personalidade fora de casa, inclusive comemorando títulos no Morumbi e no Olímpico.

Certa vez, o ídolo argentino definiu a disputa da Liberta…

“La Copa empieza en octavos de final.”

Uma verdade absoluta nesta edição de 2014.

O mata-mata a partir das oitavas de final foi implantado no maior torneio do continente em 1988. Desde então, nunca o pior classificado, com a 16ª melhor campanha na fase de grupos, havia chegado à final.

Por si só, a presença do Nacional do Paraguai na decisão já seria emblemática, mas a disputa contra o San Lorenzo da Argentina torna o confronto histórico.

San Lorenzo (15º) x Nacional (16º), os piores times da fase de grupos em uma decisão da Libertadores. Alcançaram as vagas somando apenas oito pontos.

Depois, começou a verdadeira Libertadores, como diria o enganche…

Jogando a primeira partida sempre em Assunção, o Nacional Querido eliminou Vélez Sarsfield, Arsenal de Sarandí e Defensor. Também atuando em casa no jogo de ida, em Buenos Aires, o San Lorenzo de Almagro despachou Grêmio, Cruzeiro e Bolívar nos mata-matas.

Agora, o duelo definitivo, no Defensores del Chaco (06/08) e no Nuevo Gasómetro (13/08). Ao sobrevivente, o status de 25º campeão da história da Libertadores.

Com a taça na mão, ninguém lembrará da fraca campanha inicial.

“Lo importante es clasificar y creemos que la Copa empieza en el mano a mano.”

Sábias palavras, Riquelme.

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