Sem sair do país, o Sport escreve a sua pior campanha internacional

Copa Sul-Americana, 2ª fase: Vitória 2x1 Sport. Foto: EDSON RUIZ/COOFIAV/ESTADÃO CONTEÚDO

A eliminação do Sport na Copa Sul-Americana de 2014 é uma das mais vexatórias da história rubro-negra. Sem dúvida alguma, a pior entre as suas quatro campanhas internacionais.

A queda começou pela empolgação criada pelo clube, nas palavras do presidente e do técnico, que chegou a falar em favoritismo ao título. O investimento em jogadores caros como Diego Souza e Ibson faziam parte do processo. Claro, foram contratações dignas de elogio, mas que mal tiveram tempo no foco principal de suas negociações.

Derrotado duas vezes pelo time reserva do Vitória, o lanterna do Brasileirão, com falhas gritantes na defesa, o Leão sequer saiu do país.

No Barradão, num vazio do tamanho do interesse dos baianos pelo torneio, o Sport até fez uma partida superior àquela tenebrosa apresentação na Ilha. Contudo, mostrou pela enésima vez uma deficiência nas conclusões.

Finalizaram com perigo Ibson, Wendel, Rithely, Felipe Azevedo e Érico Júnior. Rithely ainda teria outra oportunidade, marcando o único gol leonino, mas insuficiente para evitar o revés por 2 x 1, nesta quarta.

Nota-se que quem não finalizou com perigo foi justamente o centroavante do time, Neto Baiano, em outra jornada apagada, chegando atrasado nos lances. No seu único chute, a bola quase foi para a lateral.

A Sula era a prioridade rubro-negra no segundo semestre. Já era. Agora, “resta” conduzir a campanha na Série A, até aqui histórica. Mas é preciso ver o quanto o moral do elenco será abalado pelo sonho paralelo (e distante)…

Copa Sul-Americana, 2ª fase: Vitória 2x1 Sport. Foto: Eduardo Martins/A Tarde/Futura Press

A história da Fifa no cinema, com o corte do diretor

Filme "United Passions", sobre a história da Fifa. Crédito: Youtube/reprodução

A história da fundação da Fifa e a consequente globalização do futebol está sendo contada no cinema. Na versão da Fifa, obviamente.

O filme United Passions, estrelado por Gérard Depardieu, Sam Neill e Tim Roth, conta os primórdios da organização, desde 21 de maio de 1904, numa era bem romântica do esporte, ao sucesso inesgotável da Copa do Mundo, hoje vista por bilhões de pessoas.

A direção da entidade considerava a ideia de uma produção do tipo desde 2004, quando chegou ao seu centenário. O projeto só tornou-se real há seis anos, quando a Leuviah Films foi contratada.

No filme, espaço para a recriação do Maracanazo e o surgimento da Taça Fifa.

Apesar de relatar bastante os bastidores da entidade, como na escolha das sedes dos Mundiais e de outras de sucesso, como lançamento de bolas e mascotes exclusivos, dificilmente veremos algo sobre a investigação de corrupção. Talvez nas cenas deletadas…