Podcast 45 minutos (89º) – Quem é o maior? Tira-teima, parte I

A volta do “tira-teima” do 45 minutos. Com o futebol num recesso neste fim de ano, espaço então para edições especiais do podcast.

O programa foi dividido em duas parte. Nesta primeira, com 58 minutos, enquetes como Sport/Adidas x Náutico/Umbro, Santa 1975 ou Sport 2000? Outras perguntas, enviadas pelos ouvintes, também aqueceram o debate.

Estou neste podcast ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

O distinto formato dos campeonatos abertos do estado, para infantis e juvenis

Campeões pernambucanos do Sub 15 (infantil). Arte: Site Oficial da FPF

As categorias infantil e juvenil são as mais baixas do Campeonato Pernambucano.

Com atletas Sub 15 e Sub 17, a FPF optou por “abrir” a competição a qualquer clube federado no futebol estadual, profissional ou não.

Não por caso, a lista de campeões conta com nomes como UR-11 e Benfica, tão improváveis quanto o Íbis, que também tem uma taça. Na verdade, a medida ajuda no maior objetivo da disputa, que é a revelação de talentos.

Para começar, os clubes inscritos (e são 56!) são obrigados a participar das duas categorias. Paralelamente a isso, há a preocupação com a formação social dos novos atletas, pois todos eles precisam de declarações de matrícula das escolas, além de comprovantes de presença nas aulas.

Outra curiosidade é o fato de que dos 30 nomes inscritos em cada categoria no máximo cinco podem ser de outro estado.

Para completar o cenário distinto entre infantis e juvenis, o tempo de jogo, menor que a tradicional conta de 90 minutos, por causa da questão física, lógico.

Sub 17 – dois tempos de 40 minutos, com intervalo de 10 minutos
Sub 15 – dois tempos de 35 minutos, com intervalo de 10 minutos

Apesar das edições disputadas num passado distante, a federação lista os campeões locais a partir da retomada dos dois campeonatos, em 1995.

Campeões pernambucanos do Sub 17 (juvenil). Arte: Site Oficial da FPF

Copa Intercontinental e a dúvida de ser ou não ser um Mundial de Clubes

Campeões mundiais de clubes (Copa Intercontinental 1960-2004 e Mundial da Fifa 2000-2014). Crédito: Kevin Dominguez/Kaiser Magazine

Real Madrid, tetracampeão mundial: 1960, 1998, 2002 e 2014.

Real Madrid, uma vez campeão do mundo: 2014.

A cansativa discussão sobre o peso histórico da Copa Intercontinental, realizada de 1960 a 2004, retorna a cada disputa do torneio da Fifa. Tudo porque a copa descontinuada era disputa apenas pelos campeões da América e da Europa.

No Brasil a taça sempre foi conhecida como Mundial Interclubes. Sempre.

Enquanto isso, sempre foi dito que os europeus não davam tanta bola ao título…

É uma meia verdade.

O jornal Marca, o principal periódico esportivo de Madri, não titubeou ao cravar o time merengue como tetra, após o 2 x 0 sobre o San Lorenzo, no Marrocos.

O feito igualou o Real ao Milan, também detentor de quatro conquistas, sendo três Copas Intercontinentais e um Mundial da Fifa. Abaixo, a reprodução do site.

Considerando os títulos desde 1960, veja a lista numa resolução maior aqui.

Em seu site oficial, a Fifa aponta a Intercontinental como um título oficial, listando  o troféu na galeria dos “clubes clássicos” presentes no portal.

Apesar disso, a entidade ainda não equiparou os dois torneios.

Enquanto isso, os clubes – todos eles – vão somando os Mundiais.

Contudo, pesa um pouco contra essa ideia os vice-campeonatos de Mazembe (2010) e Raja Casablanca (2013), nos quais a África superou os brasileiros Inter e Galo. É suficiente para negar todo o passado?

Então, comente. Você considera os dois mundiais interclubes oficiais?

Marca, da Espanha: Real Madrid tetracampeão mundial