Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (6)

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz 0x0 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Foram marcados três pênaltis na 6ª rodada do hexagonal do título de 2015. O domingo viu a bola na marca da cal na Arena Pernambuco e no Cornélio de Barros. No clássico, o alvirrubro Júlio César defendeu a cobrança do tricolor Betinho. Foi a primeira cobrança favorável aos corais. Enquanto isso, no Sertão, foram duas penalidades assinaladas pelo árbitro Gilberto Casto Júnior, sendo uma para o Serra e outra para o Salgueiro, ambas convertidas. Não houve expulsões nas três partidas da fase principal do Pernambucano. Confira os rankings de pênaltis e cartões atualizados após 18 jogos.

Pênaltis a favor (6)
2 pênaltis – Sport e Salgueiro
1 pênalti – Santa Cruz e Serra Talhada
Sem penalidade: Náutico e Central

Salgueiro desperdiçou um pênalti
Santa desperdiçou um pênalti

Sport evitou uma penalidade
Náutico evitou uma penalidade

Pênaltis cometidos (6)
2 pênaltis – Serra Talhada
1 pênalti – Santa Cruz, Sport, Náutico e Salgueiro
Sem penalidade: Central

Cartões vermelhos (4)
1º) Santa Cruz – 2 adversário expulsos, 2 cartões vermelhos
2º) Sport – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
2º) Salgueiro – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
Nenhum cartão: Náutico, Central e Serra Talhada

Confira os rankings anteriores, completos: 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.

Pernambucano em 2 linhas – 6ª/2015

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz 0x0 Náutico, Central 1x0 Sport e Salgueiro 2x2 Serra Talhada. Fotos: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press (Arena), Paulo Paiva/DP/D.A Press (Lacerdão) e FPF/divulgação (Cornélio de Barros)

O início do returno do hexagonal deixou a tabela ainda mais imprecisa. Náutico e Santa Cruz, que ficaram num empate, graças a Júlio César, estão embolados com os demais times do interior. Mesmo perdendo a invencibilidade nesta 6ª rodada do hexagonal – o time buscava repetir as conquistas invictas de 1917, 1941, 1998 e 2009 -, o Sport mantém uma tranquila liderança em 2015, com cinco pontos de vantagem. Do Central (2º) ao Salgueiro (6º), outros cinco pontos. E nada de tranquilidade.

Saíram 38 gols nos 18 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,11. Em relação à artilharia, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata, Élber (Sport) e Josenildo (Serra) estão na liderança isolada, com 3 gols.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Santa Cruz e Central x Serra Talhada.

Santa Cruz 0 x 0 Náutico – O pior clássico até aqui. Tava difícil sair um gol (coral). Quando entrou, estava impedido. Quando teve pênalti, perdeu.

Central 1 x 0 Sport – No 4º jogo seguido contra os grandes, enfim uma vitória da Patativa. Três pontos que dão lastro à campanha caruaruense.

Salgueiro 2 x 2 Serra Talhada – O Cangaceiro vencia até os minutos finais, chegando a nove pontos. Tomou o empate e embolou a tabela do torneio.

Destaque: Madona. O reserva ganhou a chance no Central e foi o autor do gol que acabou com um jejum de 21 partidas sem vitória sobre o Sport.

Carcaça: Betinho. Bolas trave contra o Salgueiro, gol decisivo contra o Náutico e pênalti perdido no jogo seguinte contra o mesmo Náutico. Falta regularidade.

Próxima rodada:
08/03 (16h00) – Serra Talhada x Sport
08/03 (16h00) – Salgueiro x Santa Cruz
08/03 (18h30) – Náutico x Central

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 6ª rodada. Crédito: FPF

Sobre heróis e vilões no zerado Clássico das Emoções

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Marlon Costa/FPF

O futebol é feito de heróis e vilões. Há mais de um século assim, perante as massas. O nome da partida, hoje, pode ser o motivo do fracasso amanhã. Desde cedo, já nas categorias de base, os jogadores vão se acostumando à montanha-russa proporcionada pelo esporte. No Clássico das Emoções, historicamente um dos nomes mais justos para um confronto no país, o 8 ou 80 se faz presente. O lance da vez, no 505º duelo, ocorreu aos sete minutos do segundo tempo. Um pênalti bobo cometido pelo Timbu.

Sem reclamação dos alvirrubros, restava conferir a cobrança coral. O atacante Betinho, autor do gol da vitória no clássico passado, se ofereceu para a cobrança. Confiante, claro. Andou a passos lentos e cobrou, mas telegrafou. Júlio César caiu para o lado esquerdo e espalmou, bem, sem qualquer chance para o rebote. E Betinho perdeu a chance de entrar na história pela porta da frente mais uma vez.

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Marlon Costa/FPF

Poderia ter sido o 700º gol tricolor no clássico contra os alvirrubros. Portanto, a história deste domingo, na Arena Pernambuco, pertence ao goleiro Júlio César, o mesmo que falhou feio no confronto anterior, mas desta vez se mostrou firme com a camisa 1, com potencial para se tornar um verdadeiro ídolo do Náutico. Fez bem o seu papel. Infelizmente, à frente, os seu companheiros pouco produziram. Pouco é até elogio.

Por sinal, o paupérrimo empate em 0 x 0 manteve os dois times numa situação complicada no hexagonal, com ambos atrás de Central e Serra Talhada na classificação. Há uma possibilidade real de que um grande clube da capital não avance à semifinal do Campeonato Pernambucano de 2015? Seria inédito, marcando os envolvidos com o vexame. Por sinal, a resposta depende diretamente dos heróis e dos vilões. Os pontos perdidos aqui podem fazer a diferença. O pontinho somado, também. A conferir.

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Santa Cruz x Náutico. Foto: Marlon Costa/FPF

Central acaba jejum de 21 jogos e vence o Sport

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Central 1x0 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Central não vencia o Sport desde 2006. Um tabu de 21 partidas. Enfrentar o rubro-negro era quase sinônimo de derrota para a torcida alvinegra, alimentando há tempos a chance de dar o troco. Pois esse dia chegou, com sofrimento, como qualquer capítulo da história centralina.

A começar pelo gol, numa falta cobrada pelo galego Madona com desvio, indo para as redes no limite da trave. O cronômetro apontava apenas três minutos de bola rolando em Caruaru. Havia tempo demais para uma reviravolta, como quase sempre ocorre neste confronto. Daí, a desconfiança no início da tarde. Não por acaso, o jejum era ainda maior no Lacerdão, desde 2002.

O time reserva do Sport – escalado assim por Eduardo Batista, acertadamente, com o objetivo de poupar o titular para o Nordestão – não reagiu. Criou pouquíssimas chances claras, uma delas numa cabeçada de Wendel, bem defendida pelo goleiro Murilo, o terceiro goleiro do elenco da Patativa – em outros tempos, isso seria um mau sinal. Faltando dez minutos, os jogadores alvinegros diziam entre si “acabou, acabou!”.

Restava, então segurar o placar, sem espaço para vacilos, como no último jogo em casa, contra o Náutico. Travando bem o jogo, com muita raça, o Central venceu por 1 x 0, tirou a invencibilidade do Leão e manteve a vice-liderança no hexagonal do Estadual. Mais do que isso, o triunfo retomou a confiança de uma torcida ansiosa, fiel.

Pernambucano 2015, 6ª rodada: Central x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O bizarro estampado no uniforme oficial

Paulistão 2015, Rio Claro x São Paulo. Crédito: PFC/reprodução

O Corinthians receberá R$ 30 milhões da Caixa Econômica Federal, em 2015, para estampar a marca do banco no peito do seu uniforme. É o chamado “patrocínio master”, comum nos grandes clubes do país. No entanto, nem todos os times conseguem encontrar investidores com facilidade… e o jeito acaba sendo submeter o padrão a sugestões incomuns.

Botafogo e Rio Claro abusaram neste domingo. No clássico carioca contra o Fla, a Estrela Solitária estampou o preço de um celular! Por R$ 179, seria possível comprar o aparelho na “liquidação maluca da Casa & Vídeo”. Tudo isso presente na camisa. O mesmo Fogão, em 2014, estampou a polêmica Telexfree, acusada de pirâmide financeira (veja aqui).

E o que dizer do Rio Claro, recebendo o São Paulo no Paulistão? No calção, na parte de trás, o clube do interior colocou o logotipo do grupo de humor Portas dos fundos. Mais objetivo, impossível. Pelo fator bizarro, o marketing funcionou nos dois casos, gerando algum dinheiro aos dois clubes. Também ficou provado que tem quem se submeta a qualquer coisa por dinheiro.

Qual foi a marca mais “incomum” já estampada na camisa oficial seu clube?

Carioca 2015, Botafogo x Flamengo. Crédito: Marketing Esportivo/twitter