Carmona volta após 376 dias e marca o gol da vitória do Náutico sobre o Brasília

Copa do Brasil 2015, 1ª fase: Brasília 0x1 Náutico. Foto: Daniel Ferreira/CB/D.A Press

Pedro Carmona voltou a jogar após 1 ano e 11 dias. Tempo demais para um jogador de futebol. No estaleiro, foi preciso ter paciência e força de vontade para se recuperar de uma grave lesão. Num clássico contra o Santa, na Arena, ele rompeu os ligamentos do joelho direito. Era o artilheiro do time, com 6 gols.

O seu retorno veio a conta gotas. Este ano contra o Sport, no mesmo local, ficou no banco de reservas. Chorou só por estar tão perto do gramado novamente. Contra o Brasília, na estreia timbu na Copa do Brasil de 2015, foi enfim escalado. Com a braçadeira de capitão, o meia foi adiantado ao ataque. Uma consequência dos inúmeros desfalques que Lisca teve que contornar.

Após um primeiro tempo discreto do jogador – a partida toda, em si, foi fraca -, Carmona desencantou no comecinho da etapa complementar.

Arriscou de longe, num chute rasteiro. Acertou o canto direito do goleiro e vibrou, marcando o gol da vitória por 1 x 0. Junto com ele, muitos alvirrubros abriram um sorriso de alívio, por um reforço tão importante a poucos dias do decisivo jogo contra o Salgueiro, valendo um lugar na semifinal do Pernambucano.

No Distrito Federal, o Timbu não eliminou o jogo de volta, mas ficou muito perto da vaga, que renderia R$ 240 mil (já recebeu R$ 200 mil pela participação na primeira fase), receita tida como sobrevida administrativa. A partida volta será apenas em 15 de abril. Até lá, já saberemos a definição do hexagonal estadual. Desde já, porém, sabemos que Carmona voltou.

Copa do Brasil 2015, 1ª fase: Brasília 0x1 Náutico. Foto: Daniel Ferreira/CB/D.A Press

Arena da Baixada com teto retrátil. E o LED em Pernambuco? Esqueça o plus

Teto retrátil da Arena da Baixada. Foto: Atlético-PR/site oficial

O Atlético Paranaense anunciou a conclusão da instalação do teto retrátil na Arena da Baixada. O estádio em Curitiba, que recebeu quatro jogos na Copa do Mundo de 2014, é o primeiro da América Latina a contar com o sistema.

Inicialmente, o teto retrátil era uma promessa para o Mundial, mas com o atraso – visto em quase todas as obras do torneio – acabou sendo deixado de lado. Mesmo sem a vitrine do torneio, e caro, seguiu como um objetivo final do projeto. Agora real, o sistema de movimentação, através de dois módulos de aço galvanizado, dura 25 minutos para operar.

Com esta notícia, lembrei logo da fachada de LED na Arena Pernambuco, também apresentada como um grande diferencial em relação às demais arenas brasileiras. Infelizmente, no empreendimento em São Lourenço o “plus” parece mesmo esquecido, com ou sem Copa. O consórcio alega que “A iluminação de LED não estava prevista no projeto inicial e não foi licitada. Dessa forma, estão sendo realizados estudos de viabilização técnica e financeira”.

Saiba mais sobre o polêmico LED na arena pernambucana aqui.

A execução no Paraná mostra que a obra original não deveria ser abandonada.