Com dois gols de pênalti, Salgueiro vence o Sport e fica pertinho da final inédita

Pernambucano 2015, semifinal: Salgueiro x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O zagueiro Rogério Paraíba cobrou duas penalidades com perfeição, uma em cada lado de Magrão, e o Salgueiro venceu o Sport por 2 x 0, abrindo uma ótima vantagem para avançar à final estadual. Os sertanejos vêm martelando um lugar na decisão. Em 2014, caíram nos pênaltis na Arena Pernambuco. No mesmo local, em uma semana, poderão até perder por um gol de diferença para ficar com a vaga. Seria histórico. E em caso de dois gols? Ainda haveria chance nos pênaltis. E o jogo de ida mostrou que o time está bem neste fundamento.

O mais incrível na vitória salgueirense, no solzão deste domingo, foi que a equipe quase não teve a posse de bola. No primeiro tempo, apenas 28%. No segundo, 33%. Pois é. Os comandados de Sérgio China deram o campo ao adversário, cuja mobilidade irritou. Excessivamente lento, o Leão pouco agrediu. Mesmo sem arrancar, Diego Souza deixou três companheiros (Felipe Azevedo, Régis e Rithely) livres, mas ninguém finalizou bem. Ao todo, os leoninos só tiveram cinco chances reais. No abafa, ainda acertou o travessão.

Pernambucano 2015, semifinal: Salgueiro x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Àquela altura, o mandante já vencia após o polêmico pênalti marcado por Emerson Sobral, que viu mão na bola de Durval (na opinião do blog, bola na mão). Nos descontos, aí não cabe qualquer discussão. De uma infantilidade tremenda, Rithely segurou o atacante Kanu, em mais infração na grande área. Se Magrão vem construindo uma boa estatística pessoal nos pênaltis, Rogério não quis fazer parte disso, chutando com força, convicto.

Com apito final no estádio Cornélio de Barros logo na sequência, o Salgueiro – que na quarta-feira ainda terá o aguardado jogo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil – comemorou bastante o placar. Até porque a presença na final permitira novas campanhas no Nordestão e na própria Copa do Brasil – com receita extra, mínima, de R$ 565 mil. Enquanto isso, o Sport volta para a capital consciente da pressão da torcida, carente de resultados e futebol.

Pernambucano 2015, semifinal: Salgueiro x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A pernambucana Teliana Pereira ganha 1º título de WTA e recoloca o Brasil na elite

Teliana Pereira em Bogotá. Foto: Copa WTA Bogotá/facebook

Em 2013, Teliana Pereira tornou-se a sexta brasileira a figurar no top 100.

Dois anos depois, outro grande feito desta pernambucana de Águas Belas, com a histórica conquista do WTA de Bogotá.

Após 27 anos de jejum nos torneios de elite da associação profissional feminina, uma tenista brasileira voltou a ser campeã. Ela faturou a taça ao derrotar na final a cazaque Yaroslava Shvedova por 2 sets a 0 (76, 6/1), na sua quinta vitória seguida, em uma jornada para jamais esquecer.

Este é o ponto mais alto de uma longa caminhada, com títulos de challengers e torneios mais modestos. Teliana, radicada no Paraná, vinha preenchendo a sua estante com muita determinação nas quadras, sobretudo de saibro. O triunfo na Colômbia, o seu 23º em simples, deverá ter um lugar especial.

Teliana nasceu justamente em 1988, ano da última conquista brasileira, com a vitória da gaúcha Niege Dias em Barcelona.Voltando ao presente, o WTA de Bogotá recolocou Teliana entre as 100 melhores do mundo.

“É um dia muito especial. O mais feliz de toda a minha vida”.

Palavras de Teliana ao receber o troféu, antes das lágrimas.

Um dia especial para todos nós…

Teliana Pereira em Bogotá. Foto: Copa WTA Bogotá/facebook