Classificação da Série A 2015 – 12ª rodada

Classificação do Brasileirão 2015 após 12 rodadas. Crédito: Superesportes

O Sport perdeu a invencibilidade no Mineirão, diante do Atlético-MG, que assumiu ampliou a liderança após a vitória diante de 50 mil torcedores. O revés custou também um lugar no G4, onde o clube se fazia presente desde o início da competição. A permanência  na zona de classificação à Libertadores seria decidida nas duas partidas restantes da 12ª rodada, na quinta-feira. Nos jogos Corinthians x Atlético-PR e Fluminense x Cruzeiro, os rubro-negros aguardavam ao menos um tropeço dos mandantes para seguir lá em cima.

No duelo iniciado às 19h30, o Timão por 2 x 0. Assim, só restava uma chance, com a partida das 21h, no Maracanã. O empate sem gols se manteve até os 28 do segundo tempo, até a falta cobrada por Gustavo Scarpa, dando a vitória ao Flu, empurrando o Sport para 5º, ainda com 23 pontos, a mesma pontuação do 4º lugar. Agora, o Leão irá encarar o Palmeiras. Apesar de o Sport ter vencido quatro dos últimos cinco jogos no estado, pelo Brasileirão, o retrospecto ainda é favorável ao Verdão.

A 13ª rodada do representante pernambucano
12/07 (18h30) – Sport x Palmeiras (Arena Pernambuco)

Histórico no Recife pela elite: 6 vitórias leoninas, 4 empates e 7 derrotas.

Torcida visitante sem local equivalente ao valor cobrado nos clássicos na Arena

Esquema de venda de ingressos no Clássico das Emoções na Série B de 2015, na Arena Pernambuco. Crédito: Arena Pernambuco/Site Oficial/reprodução

A polêmica sobre o Clássico das Emoções na Arena Pernambuco, no primeiro turno da Série B de 2015, começou já na venda de ingressos. Primeiro, com o percentual destinado aos visitantes, entre 10% e 30%, dependendo da diretoria questionada. Agora, há uma queixa na torcida tricolor sobre o preço para o setor destinado, R$ 50 no anel superior, atrás da barra, uma vez que os torcedores alvirrubros vão pagar o mesmo para o anel inferior, na lateral do campo. Antes da ressalva do blog, vale conferir a regra adotada nos campeonatos nacionais

Está lá no Regulamento Geral das Competições da CBF (RGC) de 2015:

Capítulo VII – Disposições financeiras

Art. 79 – Os ingressos das partidas serão emitidos pelo clube mandante, a quem incumbe também definir fornecedores, carga, valores, emissão, locais e procedimento de venda, cabendo à federação do clube mandante aprovar previamente todo o procedimento.

§ 4º – Os preços dos ingressos para a torcida visitante deverão ter necessariamente, nos respectivos setores do estádio ou equivalente, os mesmos valores dos ingressos cobrados para a torcida local.

De cara, é preciso reconhecer que entre os dois setores de R$ 50, a localização alvirrubra é bem mais nobre, como em qualquer arena do país. Então, a palavra “equivalente” é o foco da discussão. Lembremos que já houve uma situação semelhante em São Lourenço, no Clássico dos Clássicos pelo Nordestão de 2014. Na ocasião, além do local, o bilhete dos visitante também era mais caro (R$ 60 x R$ 50). Confira a denúncia do blog e a resposta do consórcio.

Um ano depois, focando apenas a setorização, a queixa é recorrente. No ano passado, a localização equivalente era ocupada pelos ingressos do Todos com a Nota, não comercializados. Para não haver o mesmo “risco” agora, o lado equivalente do Timbu sequer foi colocado à venda. Entretanto, na visão do blog, ao não encontrar (ou produzir) um setor equivalente no estádio, os organizadores da partida acabam penalizando a torcida visitante.

Pesquisa amplia a lista dos cinco maiores artilheiros de Náutico, Santa e Sport

Bita (Náutico), Traçaia (Santa Cruz) e Traçaia (Sport). Fotos: Aquivo DP/D.A. Press

Bita, Tará e Traçaia são os maiores artilheiros da história de Náutico, Santa e Sport. Num trabalho incessante de pesquisa, desde 2010, seus dados vêm sendo atualizados. Até então, eram 221 gols do alvirrubro, 198 do tricolor e 201 do rubro-negro. Porém, Carlos Celso Cordeiro revisou seus arquivos, colhendo novas informações no acervo público e contando com a ajuda de colaboradores.

O atacante coral subiu para 207 tentos, enquanto o leonino teve um gol achado em um amistoso na Espanha, em 1957. Já o “Homem do Rifle” dos Aflitos ampliou a sua marca em dois momentos. Primeiro com dois gols checados em 2012 e mais um em 2015, num amistoso contra o A. A. Serviço Gráfico, em 2 de outubro de 1971, no revés timbu por 2 x 1. Em contato com o historiador José Ricardo Caldas, de Brasília, com o envio da ficha técnica, a regra adotada por Carlos Celso, o artilheiro chegou a 224 gols em 339 jogos pelo clube.

Os três goleadores são os únicos com duas centenas de bolas nas redes pelos grandes clubes do Recife. Considerando os cinco principais artilheiros de cada um, são 887 gols alvirrubros, 795 gols tricolores e 712 gols rubro-negros. O nome mais recente é o de Kuki, que atuou de 2001 a 2009 no Náutico, artilheiro três vezes do Estadual. O baixinho soma 179 gols, mas poderiam ser 184, pois fez cinco na Copa Pernambuco, jogando no time “B”. No critério do pesquisador, entram os gols em amistosos e competições, mas no time principal.

Em comunicado enviado à imprensa, o próprio Carlos Celso Cordeiro deixa claro que o trabalho segue: “Pode ser que ainda existam gols escondidos.”

Os 5 maiores artilheiros de Náutico, Santa Cruz e Sport. Crédito: Carlos Celso Cordeiro/divulgação