A 23ª classificação da Segundona 2015

A classificação da Série B 2015 após 23 rodadas. Crédito: Superesportes

Dois empates em 1 x 1 marcaram a 23ª rodada dos pernambucanos, com ABC x Santa e Náutico x Sampaio. A frustração ficou só na sexta-feira. No Tricolor, pelo pênalti desperdiçado aos 42 minutos do segundo tempo. No Alvirrubro, por causa da agenda com dois jogos seguidos fora de casa, onde não vem rendendo. Por mais que sigam fora do G4, no dia seguinte a tabela ajudou. Na briga pela liderança da Série B, o Botafogo bateu o Vitória nos descontos, em Salvador. Ou seja, os dois baianos estacionaram nos 38 pontos, pois o Baêa já havia perdido. Idem com o América Mineira, em casa, dando sequência ao momento do time de Givanildo Oliveira. O saldo final foi a subida do Náutico ao 6º lugar e a redução de três para dois pontos ao G4. O Santa se manteve em 8º, mas agora a três pontos da zona de classificação.

* Com o Serra Dourada reservado para um evento na sexta, a data original da partida, Atlético-GO x Criciúma foi reagendado para 22/09. O resultado não interfere na campanha dos pernambucanos

No G4, um carioca (líder), um paraense, um maranhense e um baiano.

A 24ª rodada dos representantes pernambucanos
07/09 (19h00) – Ceará x Náutico (Castelão)
08/09 (19h00) – Santa Cruz x Paysandu (Arruda)

Planejamento estratégico para as futuras conquistas de Náutico, Santa e Sport

Os presidentes de Náutico (Glaubes Vasconcelos), Santa Cruz (Alírio Moraes) e Sport (João Humberto Martorelli) em 2015. Fotos: Náutico e Superesportes

A cada nova gestão no futebol, um plano é traçado. Organização das finanças, ampliação do quadro social, estruturação física e, sobretudo, resultados positivos no carro-chefe, o próprio futebol. À parte do organograma profissional dos clubes, vamos aos maiores objetivos nos gramados, segundo os planejamentos estratégicos de cada grande clube do Recife.

Náutico (estabilidade na Série A)
Presidente no biênio 2014/2015, Glauber Vasconcelos só estipulou metas a curto prazo. Mais que um título, mesmo estadual, que encerraria o jejum desde 2004, o objetivo é o acesso à Série A. Através de sua assessora, o dirigente informou que é preciso um período estável na elite (paralelamente à reorganização administrativa, com a cota de tevê subindo de R$ 3 milhões para R$ 24 mi) para poder “disputar títulos nacionais a longo prazo”.

Santa Cruz (título da Copa do Brasil e/ou primeira participação internacional)
O planejamento coral, de 2015 a 2017, foi apresentado em março pelo presidente Alírio Moraes. No futebol, o ponto alto seria no último ano, com o inédito título da Copa do Brasil. Condição atrelada ao acesso já no início do mandato. Entretanto, há o plano B, pois o Tricolor vislumbra a sua primeira participação internacional em 2018, tanto na Libertadores (via copa) quanto na Sul-Americana, cuja classificação ocorre a partir do Brasileirão.

Sport (grande campanha na Libertadores)
O mandatário do Leão, João Humberto Martorelli, foi o único a estipular uma meta fora de sua gestão. Eleito para o biênio 2015/2016, ele enxerga 2020 como o ápice neste processo de evolução (receita acima de R$ 100 milhões, estrutura completa no CT e 50 mil sócios), com o clube firme entre os oito primeiros da Série A e credenciado à disputa da Taça Libertadores da América, “com muita força”, segundo suas próprias palavras no programa Camarote PFC.

O Náutico foi econômico ou realista? Santa e Sport acertam em mirar a Libertadores a curto prazo? O título nacional é um sonho possível? Comente.