Evandro Carvalho garante jogo da Seleção Brasileira na Arena até 2016

Evandro Carvalho chefiando a delegação da Seleção Brasileira no Superclássico das Américas de 2014. Foto: Fifa/twitter

A CBF divulgou em 13 de agosto os locais das duas primeiras partidas da Seleção Brasileira pelas Eliminatórias da Copa de 2018. A entidade escolheu Fortaleza (Castelão) e Salvador (Fonte Nova), deixando a FPF numa saia justa, uma vez que o presidente Evandro Carvalho apostava no estado como subsede. No entanto, o dirigente garante que haverá um jogo do Brasil por aqui até o fim de 2016. Ou pelas Eliminatórias, cuja tabela segue em formação, ou em algum amistoso. Neste caso, faria parte do Brazil Global Tour, como é chamado o giro da Canarinha pelo mundo. A informação foi repassada ao blog pelo próprio Evandro, durante a passagem em Natal, no lançamento do Nordestão.

Presidente, como você reagiu ao anúncio de que Fortaleza e Salvador seriam os primeiros palcos das Eliminatórias, no lugar do Recife?
“Normal. São nove jogos (no Brasil) e ainda tem tempo para colocar outras cidades. Em breve, Marco Polo Del Nero (presidente da CBF) virá ao Recife para confirmar um jogo aqui (em 12 de julho de 2012, o então mandatário José Maria Marin anunciou uma partida no Palácio do Campo das Princesas)”.

Qual seria o adversário em Pernambuco? E a data, já tem algum prazo?
“Primeiro, precisamos saber se será pelas Eliminatórias. Sei que será um jogo da seleção principal, de acordo com o calendário da CBF. Deve ser no ano que vem, provavelmente”.

Se for um amistoso, há risco de não ser ‘Data Fifa’, como em 2012, numa segunda-feira? Na ocasião, veio o time reserva da China…
“Ali, a data não importou, e sim o adversário. A China é um dos países que mais exporta para o estado. Era interessante fortalecer a relação comercial, num grande trabalho do governador Eduardo Campos (o blog comentou isso na época, veja aqui)”.

A última partida da Seleção no estado aconteceu no Arruda. Com a Arena Pernambuco funcionando, existe alguma dúvida sobre o local?
“Será na Arena Pernambuco, até porque a empresa que gerencia os jogos da Seleção (ISE, uma companhia árabe que comprou os direitos até 2021) exige um ‘padrão arena’ nas partidas. E a Arena é um equipamento do estado”.  

Jogos da Seleção Brasileira em Pernambuco: 5 na Avenida Malaquias (1934), 2 na Ilha do Retiro (1956 e 1969) e 10 no Arruda (de 1978 a 2012).

3 Replies to “Evandro Carvalho garante jogo da Seleção Brasileira na Arena até 2016”

  1. Padrão arena é brincadeira. Quer dizer que o Brasil não vai jogar em Belém, São Luís, Goiânia, Florianópolis e outras cidades até 2021. O lugar da seleção brasileira é no Arruda.

  2. No Arruda cabem 60.000 torcedores. Na Arena 45.000. O Arruda é dentro da Cidade. A Arena no fim do mundo. A torcida gosta de ver jogos no Arruda. Na Arena vai a pulso. Fizeram um estádio pequeno e longe. Não há como concorrer com o Castelão e Fonte Nova. Agora Inês é morta. Jogo da seleção em Pernambuco, na Arena, só se for amistosos. Com seleções como Andorra, China, Zâmbia etc… O resto é conversa fiada…

  3. Eduardo Campos fez muito mal ao futebol pernambucano. Ao futebol e à cultura pernambucana, a qual o futebol loca é tão chegado. Os Aflitos. A Ilha do Retiro. O Arruda. Nada mais recifense que essas praças. Nada mais íntimo aos pernambucanos que elas. Entretanto, Eduardo Campos, na sua sanha de tornar-se presidente da República. Na sua necessidade de associar-se a uma notória financiadora de campanhas eleitorais, no Caso a Odebrechet, não teve dúvidas em maltratar a nossa historia futebolística e associou-se à Odebrecht para esta construiu uma Arena que nasceu superada, pequena. A historia do futebol pernambucano foi rudemente interrompida pela Historia da Arena Pernambuco. Arena que não acomoda nem um público de seleção brasileira e por isso Pernambuco foi alijado do calendário da CBF, mesmo sendo o único Estado do Nordeste que tem representa na Série A. Mas o pior é o enfraquecimento do Clube Náutico que o Eduardo Campos culposamente acarretou. Sem contato com a sua origem, sem contato com a sua torcida, sem contato com o seu povo e as novas gerações que nascem nas Graças, nos Aflitos, Parnamirim, Madalena e Casa Forte, o Náutico em vinte ou trinta anos terá sua torcida minguada. Será um novo América?

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