Estadual começa sem vencedores, mas com cerveja liberada. Menos para os torcedores no Carneirão. Esqueceram…

Pernambucano 2016, 1ª fase (1ª rodada): Vitória x Serra Talhada. Foto: FPF/twitter

Em uma rodada marcada por empates, foi dada a largada no Campeonato Pernambucano de 2016, cuja primeira fase, toda em janeiro, classificará os líderes de cada chave ao hexagonal do título, com o Trio de Ferro.

Grupo A
Porto 0 x 0 Central
Belo Jardim 0 x 0 Atlético

Grupo B
Vitória 1 x 1 Serra Talhada
América 2 x 2 Pesqueira

Duas situações se destacam nesta abertura. A ausência do Todos com a Nota, suspenso pelo governo do estado, o que não acontecia desde 2007, e a volta da cerveja, o que não ocorria desde 2009. Como a FPF ainda não assinou o contrato com a “cervejaria oficial” da competição, foi dada autorização para que cada clube escolhesse a sua. No Ademir Cunha, nem ingresso nem cerveja, pois o América não obteve os laudos do estádio. Também não houve a venda de bebidas alcoólicas em Vitória de Santo Antão, mas por um motivo insólito. A direção do clube esqueceu que a lei havia entrado em vigor! Acontece.

No clássico caruaruense no Antônio Inácio, a maior movimentação do domingo. Foram 1.500 pagantes, esgotando a carga estipulada pelo Gavião do Agreste – que não esperava tanta gente. Nos bares da acanhada praça, a cerveja comercializada foi a Itaipava. Apesar das queixas naturais sobre o atendimento, a situação correu sem problemas. Em campo, Walasson perdeu um pênalti para o alvinegro com direito a um “caqueado” constrangedor. Em Belo Jardim, a diretoria do Calango optou pela mesma marca de cerveja.

Não houve registro de confusão entre torcedores dentro dos estádios.

Pernambucano 2016, 1ª fase (1ª rodada): Porto x Central. Foto: FPF/twitter

Santa Cruz x Flamengo, o confronto do renovado Troféu Chico Science em 2016

Santa Cruz x Flamengo no Arruda. Arte: Cassio Zirpoli

O Santa Cruz confirmou o Flamengo como adversário na segunda edição do Troféu Chico Science. A disputa amistosa criada pelo próprio clube irá encerrar a pré-temporada coral em 2016, no ainda incomum horário das 11h, em 24 de janeiro, e desde já conta com uma organização melhor em relação à estreia. Com expectativa de bom público, dos locais e visitantes, marca também o retorno da cerveja ao Arruda. No ano passado, num jogo marcado às pressas, no meio da semana, apenas 5 mil torcedores assistiram ao duelo contra o Zalgiris Vilnius, da Lituânia, numa noite com 25 pênaltis.

Sem o status internacional, mas diante do time mais popular do Brasil, o campeão estadual busca o primeiro título em uma partida com perspectiva de patrocínios pontuais, tendo já fechada a venda dos direitos de transmissão ao Esporte Interativo, parceiro no marketing. Neste ponto, aliás, o presidente tricolor, Alírio Moraes, já havia adiantado a confecção de um troféu mais decente (e justo) para os 50 anos do homenageado – veja a taça de 2015 aqui.

Em relação ao convidado, vale um questionamento ao blog. Por que a polêmica sobre o convite ao Flamengo na Taça Asa Branca não se aplica ao Troféu Chico Science? Neste caso, trata-se de uma organização do Santa, sem a institucionalização da Liga do Nordeste, que legitimou uma disputa sem critérios, ferindo o seu próprio conceito. Sobre o confronto, que não ocorre há dez anos, o histórico aponta uma taça amistosa justamente no primeiro dos 32 jogos. Em 22 de janeiro de 1925, no Campo da Avenida Malaquias, o Fla goleou por 3 x 0, recebendo o Troféu Jornal do Commercio. A partida encerrou de forma invicta o primeiro giro do Mengo na cidade, onde também enfrentou Torre e Sport.

Santa Cruz x Flamengo (jogos oficiais e amistosos):
8 vitórias tricolores (37 gols)
11 empates
13 vitórias flamenguistas (54 gols)

Considerando apenas o Campeonato Brasileiro, com mais dois jogos agendados nesta temporada, há um equilibrado retrospecto em 21 encontros.
7 vitórias tricolores (28 gols)
7 empates
7 vitórias flamenguistas (36 gols)