A terceira versão do aplicativo oficial do Estadual, na evolução da torcida mobile

O aplicativo oficial do Campeonato Pernambucano de 2016. Crédito: Look Mobile

O Campeonato Pernambucano de 2016 terá um aplicativo oficial, preenchendo a lacuna da última edição, quando foi descontinuado. Não há como ignorar esse público, ascendente. No blog, por exemplo, o acesso mobile já corresponde a 40%. Produzido pela Look Mobile, o utilitário está disponível, gratuitamente, para iPhone, iPad, iPod touch e para os aparelhos com o sistema Android.

Links para baixar o aplicativo: iOS e Android.

O novo produto promete cobertura dos jogos em tempo real, classificação, tabela, artilharia, notícias dos clubes, regulamento e interatividade, com um torcidômetro de usuários e um ícone de sorteio, premiando com bolas e camisas oficiais. O aplicativo demanda 30 megas em smartphones e tablets.

Compare os layouts do aplicativo, com capa e menu : 20132014. e 2016

A liberação para download foi marcada para a véspera da abertura do hexagonal, em 30 de janeiro. A negociação para renovar o aplicativo, que operou no biênio 2013/2014, ocorreu no dia 11, no encontro entre o representante da empresa de softwares, Eduardo Pires, e o presidente da FPF, Evandro Carvalho.

A evolução das sete cotas de premiação da Copa do Brasil, de 2012 a 2016

Copa do Brasil 2016

Em cinco anos, de 2012 a 2016, a premiação ao campeão da Copa do Brasil subiu de R$ 4,2 milhões para R$ 10,74 milhões, num aumento de 155%. Os valores correspondem à soma das cotas de participação nas sete fases do mata-mata, até o título. Repetindo o sistema de distribuição, com verbas diferenciadas nas duas primeiras etapas, a 28ª edição tem três grupos de clubes, de acordo com o ranking nacional. Com o acesso à elite, o Santa Cruz passou a figurar no grupo 2, junto ao Sport, presente desde 2014. Náutico e Salgueiro, os outros dois representantes locais, estão no pote 3.

A verba é paga de forma integral, diretamente pela confederação brasileira, ao fim de cada fase. Abaixo, as cotas fase por fase. Confira também o histórico dos seis pernambucanos que já participaram da competição clicando aqui.

Observações
1) Sport e Santa podem faturar até R$ 1,56 milhão e ainda garantir a vaga na Sula, desde que sejam eliminados até a terceira fase da Copa do Brasil.

2) O futebol pernambucano ganhará R$ 1,32 milhão em cotas só na 1ª fase.

3) Em caso de título, Sport ou Santa ganhariam ao todo R$ 10,56 milhões. Já Náutico e Salgueiro chegariam a R$ 10,2 milhões.

Premiação de 2016
1ª fase (64 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 600 mil (grupo 1) / R$ 480 mil (2) / R$ 300 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 660 mil
Oitavas de final – R$ 840 mil
Quartas de final – R$ 960 mil
Semifinal – R$ 1,2 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 6 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 10,74 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport e Santa Cruz; 3 – Náutico e Salgueiro

Premiação de 2015
1ª fase (64 avos) – R$ 400 mil (grupo 1) / R$ 350 mil (2) / R$ 200 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 560 mil
Oitavas de final – R$ 690 mil
Quartas de final – R$ 820 mil
Semifinal – R$ 1 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 4 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 7,95 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Salgueiro
Cotas: Sport R$ 1,33 milhão, Náutico R$ 1 milhão, Salgueiro R$ 440 mil

Premiação de 2014
1ª fase (64 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 430 mil
Oitavas de final – R$ 530 mil
Quartas de final – R$ 740 mil
Semifinal – R$ 850 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,19 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Santa Cruz
Cotas: Santa R$ 750 mil, Sport R$ 560 mil, Náutico R$ 320 mil

Premiação de 2013
1ª fase (64 avos) – R$ 300 mil (grupo 1)  / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 400 mil
Oitavas de final – R$ 500 mil
Quartas de final – R$ 700 mil
Semifinal – R$ 800 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,0 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico; 3 – Santa Cruz, Sport e Salgueiro
Cotas: Salgueiro R$ 1,2 milhão, Santa R$ 300 mil, Sport R$ 300 mil, Náutico R$ 265 mil

Premiação de 2012
1ª fase (32 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
2ª fase (16 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
Oitavas de final – R$ 300 mil
Quartas de final – R$ 400 mil
Semifinal – R$ 500 mil
Vice-campeão – R$ 1,5 milhão
Campeão – R$ 2,5 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 4,2 milhões
Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico e Sport; 3 – Santa Cruz
Cotas: Náutico R$ 440 mil, Sport R$ 440 mil, Santa R$ 120 mil

Gráfico com a evolução das premiações acumuladas por campanha:

Balanço de público e renda do Trio de Ferro na pré-temporada de 2015 e 2016

Pré-temporada no Recife em 2016: Santa Cruz 3x1 Fla, Sport 2x0 Argentinos Jrs e Náutico 2x0 Botafogo-PB. Crédito: Esporte Interativo/reprodução (Arruda), Sport/twitter (Ilhaa) e Emanuel Leite Júnior (Arena)

A pré-temporada de um mês, em janeiro, foi instituída oficialmente pela CBF em 2015. Com mais tempo de preparação, os clubes da capital pernambucana ganharam datas para a realização de amistosos, do âmbito regional ao internacional. Até valendo taça, com as copas amistosas Ariano Suassuna e Chico Science, negociadas com a televisão. Em dois anos foram sete partidas (Arena, Arruda e Ilha), reunindo 63 mil torcedores, com média de 7.957. A arrecadação bruta chegou a R$ 1.190.305, com índice de R$ 148 mil, próximo ao número da fase principal do campeonato estadual, no hexagonal do título de 2015.

Os três calendários foram bem distintos. No Náutico foi o único a se apresentar fora de casa. Enfrentou o Botafogo em João Pessoa e em São Lourenço neste ano. Já o Santa Cruz foi o único a mandar mais de um jogo em casa no período preparatório, com dois, levando quase 16 mil pessoas contra o Fla em 2012. O Sport, por sua vez, manteve a agenda nos dois anos. Apenas um jogo, em casa. Contra o Nacional, em 2015, registrou o maior público e a maior renda da pré-temporada local até o momento.

Exceção feita ao Timbu, que não conseguiu passar de três mil espectadores, no geral o período tem sido positivo financeiramente, o que deve influenciar no planejamento de 2017, valorizando cada vez mais o período, antes de a bola rolar pra valer.

2016 (4 jogos)
15.858 pessoas (R$ 264.570) – Santa Cruz 3 x 1 Flamengo 24/01*
8.909 pessoas (R$ 216.865) – Sport 2 x 0 Argentinos Juniors (Argentina), 24/01*
4.268 pessoas (R$ 35.130) – Santa Cruz 3 x 1 Botafogo-PB, 27/01

1.597 pessoas (R$ 22.480) – Náutico 2 x 0 Botafogo-PB, 23/01
Público total: 30.632 (média de 7.658)
Renda total: R$ 539.045 (média de R$ 134.761)

2015 (4 jogos)
22.536 pessoas (R$ 547.250) – Sport 2 x 1 Nacional (Uruguai), 24/01*
5.011 pessoas (R$ 48.650) – Santa Cruz 1 x 1 Zalgiris Vilnius (Lituânia), 22/01
2.908 pessoas (R$ 32.220) – Náutico 0 x 0 Decisão, 17/01
2.572 pessoas (R$ 23.140) – Santa Cruz 3 x 0 Campinense, 25/01
Público total: 33.027 (média de 8.256)
Renda total: R$ 651.260 (média de R$ 162.815)

* Jogos com transmissão na TV

Náutico
2016 (1 jogo)
Público: 1.597
Renda: R$ 22.480 2015 (1 jogo)

2015 (1 jogo)
Público: 2.908

Renda: R$ 32.220

Santa Cruz
2016 (2 jogos)
Público 10.063 pessoas (total de 20.126)
Renda: R$ 149.850 (média de R$ 299.700)

2015 (2 jogos)
Média: 3.791 pessoas
Renda: R$ 35.895

Sport
2016 (1 jogo)
Público: 8.909
Renda: R$ 216.865

2015 (1 jogo)
Público: 22.536
Renda: R$ 547.250