Trinidad encaminha aclimatação olímpica no Recife. Portugal e África na mira

Visita da comitiva olímpica de Trinidad e Tobago.  Foto: Peu Hatz/Secretaria de Turismo, Esporte e Laze

A Olimpíada do Rio de Janeiro reunirá 206 nações, com aproximadamente 12 mil atletas espalhados em 28 modalidades. Gente demais a caminho do Brasil, demandando inúmeros centros de treinamento. Segundo o guia oficial de preparação, existem 176 instalações no país, das quais apenas dez no Nordeste. Uma no estado, o Centro de Esportes e Lazer Santos Dumont, em Boa Viagem. Há quatro anos, quando o local foi selecionado, havia a expectativa de receber uma delegação. O tempo foi passando e, até pela situação da estrutura, a dúvida foi aumentando. Com a Olimpíada batendo à porta, uma articulação pode trazer até três delegações em busca de aclimatação.

A secretaria de turismo, esporte e lazer negocia há meses com Trinidad e Tobago (atletismo), Portugal (futebol) e África do Sul (rugby de 7). Em 1º de fevereiro, o secretário executivo da pasta, Diego Pérez, recebeu uma comitiva de Trinidad, país caribenho de 1,3 milhão de habitantes, a procura de uma pista de atletismo, a sua principal modalidade. Em Londres, os trinitinos ganharam 3 medalhas masculinas (bronze nos revezamentos 4x100m e 4x400m e nos 400m livres). Além da pista, o campo do Santos Dumont também pode ser utilizado pelo campeão olímpico de lançamento de dardo, Keshorn Walcott.

Delegação de Trinidad e Tobago nos Jogos
2004 – 19 atletas (1 bronze)
2008 – 28 atletas (2 pratas)
2012 – 30 atletas(1 ouro e 3 bronzes)

A visita técnica foi chefiada pela secretária geral do comitê de Trinidad, Annete Knott. Um ponto a favor para a escolha seria o acesso aos hotéis, hospitais e ao aeroporto, todos na zona sul, além de contar com voos diretos dos EUA e de Portugal (porta da Europa), onde os atletas estão competindo. Seriam 15 dias no Recife. No caso de portugueses (com dois encontros entre o presidente comitê lusitano, Manoel Constantino, e o secretário de esportes, Felipe Carreras) e sul-africanos, as escolhas estão focadas em centros de treinamento de futebol (Sport ou Náutico), que poderiam ser incorporados ao catálogo olímpico.

Eis a chance para Pernambuco fazer parte da Olimpíada diretamente…

O projeto original de reforma do Santos Dumont, de R$ 84 milhões, contemplaria até a construção de uma arquibancada coberta na pista principal em 2016. A reforma foi iniciada, mas a conclusão segue sem prazo.

Visita da comitiva olímpica de Trinidad e Tobago.  Foto: Peu Hatz/Secretaria de Turismo, Esporte e Laze

A última linha de uniformes do Santa via Penalty, com edição limitada em 2016

Novas camisas do Santa Cruz produzidas pela Penalty, em fevereiro de 2016. Crédito: Santa/divulgação

Post atualizado após a confirmação das imagens através do Santa Cruz

Havia a expectativa de o Santa vestir uma nova marca em 2016, antecipando o fim do contrato com a Penalty, parceira desde 2009. No primeiro trimestre, a empresa paulista segue como fornecedora oficial do clube, já com a nova linha de uniformes à disposição. Com a temática Time de Guerreiros, foram divulgadas as duas primeiras camisas, coral e branco. Pela descrição, “pintar o rosto antes de uma batalha é muito mais que expressão artística”.

Cenário comum no Recife, os padrões vazaram antes do lançamento, agendado para o 102º aniversário tricolor. Um dia antes já estavam nas vitrines. 

Entretanto, a continuidade do contrato, até 2019, está com os dias contados. A direção coral, que já chegou a conversar com outras marcas, como Dry World e Puma, anunciou o fim da parceria. Via twitter, o clube publicou que o uniforme será o último produzido pela Penalty, encerrando parceria que começou em 2009, e terá edição limitada. O Santa Cruz negocia com os outros fornecedores de material esportivo para o Campeonato Brasileiro da Série A.”

Tricolor, o que você achou das novas camisas do time?

No ano passado a Penalty lançou quatro camisas
02/02: tricolor e branca
18/07: azul
27/11: preta

Santa Cruz pode virar cotista da TV no Brasileirão a partir de 2019

Santa Cruz e Esporte Interativo em acordo de 2019 a 2014?

Vem de Curitiba a informação de que o Santa Cruz estaria próximo de um acordo histórico para o clube em relação à comercialização dos direitos de transmissão na tevê. Segundo a Gazeta do Povo, Atlético-PR e Coritiba assinaram com o Esporte Interativo, sendo os primeiros clubes a mudar de contrato no canal fechado, saindo da Globo (no caso, do Sportv). O acordo no Brasileirão vai de 2019 a 2024. A reportagem segue com os dois clubes que devem seguir a linha, Grêmio e Santa. Enquanto no caso do tricolor gaúcho a mudança está fundamentada numa evolução do seu contrato – atualmente, o Grêmio recebe R$ 60 milhões, cerca de 1/3 de Flamengo e Corinthians -, no caso do tricolor pernambucano seria a entrada numa casta.

A casta foi criada pelo extinto Clube dos 13, quando os membros contavam com contratos duradouros, independentemente da divisão – o Sport, por exemplo, entrou em junho de 1997. Foi assim até 2011, já com vinte clubes, quando a associação foi implodida após as negociações individuais de Corinthians e Flamengo. Com isso, a Globo passou a negociar caso a caso – antes, o montante era dividido em quatro grupos. De cara, excluiu Guarani e Portuguesa, devido à fraca audiência, limitando os “cotistas” a 18 times.

Os contratos atuais, nos sinais aberto e fechado, vão até 2018. A situação começou a mudar quando o Esporte Interativo entrou na jogada com R$ 600 milhões anuais pelo Brasileiro, apostando na divisão via “Premier League”, com 50% igualitário, 25% audiência e 25% rendimento. Nesse tempo todo, a Cobra Coral sempre firmou acordos pontuais, de um ano. Foi assim em 2000, 2001, 2006 e agora, em 2016. Ou seja, só recebe caso dispute a primeira divisão. Qualquer rebaixamento significa voltar à cota mínima. Em 2016, por exemplo, o valor na Série B será de R$ 5 milhões, enquanto na A o clube receberá R$ 26 milhões, somando aberta, fechada e pay-per-view. Agora, teria sido justamente o primeiro “não cotista” procurado pela direção do EI.

Caso emplaque, o clube daria um salto econômico sem precedentes no Arruda. Há cinco anos o faturamento total não chega sequer a R$ 20 milhões.

Obs. Bahia, Inter e Santos também teriam assinado com o EI.

Ranking dos pênaltis e das expulsões (1)

Pernambucano 2016, 1ª rodada: Náutico 2x0 Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP (Arena Pernambuco)

Pelo 8º ano consecutivo, o blog contabiliza os pênaltis marcados e os cartões vermelhos aplicados no Campeonato Pernambucano. Em 2016, como ocorre desde 2009, o levantamento analisa somente o turno principal. Nesta caso, as dez rodadas do hexagonal do título. Ou seja, só entram na conta os dados de Santa Cruz, Salgueiro, Sport, Náutico, Central e América.

Na primeira rodada do hexagonal, o único dado que alimentou a lista aconteceu no Clássico das Emoções, no pênalti cometido pelo tricolor João Paulo sobre o alvirrubro Rony, numa marcação correta de Emerson Sobral. Ronaldo Alves converteu bem, deslocando Tiago Cardoso.

Pênaltis a favor (1)
1 pênalti – Náutico
Sem penalidade – Santa Cruz, Salgueiro, Sport, Central e América

Pênaltis cometidos (1)
1 pênalti – Santa Cruz
Sem penalidade – Salgueiro, Sport, Náutico, Central e América

Cartões vermelhos
Sem registro

Rankings anteriores, completos: 200920102011201220132014 e 2015.

Entre 2009 e 2011, com doze time e turno e returno, o ranking levou em conta 132 partidas em 22 rodadas. Com o torneio mais enxuto, num hexagonal a partir de 2014, o número de jogos analisados caiu para 30, em 10 rodadas.

Ano (jogos/pênaltis): 2009 (132/48), 2010 (132/70), 2011 (132/46), 2012 (132/57), 2013 (66/35), 2014 (30/6) e 2015 (30/7).

Mais pênaltis a favor
2009 – Náutico (7)
2010 – Náutico (11)
2011 – Náutico e Araripina (7)
2012 – Santa Cruz (8)
2013 – Sport e Porto (6)
2014 – Santa Cruz (2)
2015 – Sport (3)

Mais pênaltis cometidos
2009 – Ypiranga (11)
2010 – Porto (12)
2011 – Petrolina e América (7)
2012 – Araripina (10)
2013 – Belo Jardim (5)
2014 – Porto (4)
2015 – Santa Cruz e Serra Talhada (2)