Após 48% dos jogos, o Pernambucano registra uma média de 1.392 torcedores

Pernambucano 2016: Náutico 2x0 Santa Cruz, Santa Cruz x América e Sport 0x1 América. Fotos: Cassio Zirpoli (Arena), Yuri de Lira (Arruda) e João de Andrade Neto (Ilha do Retiro), todos do DP

Oficialmente, a FPF começou a contabilizar as médias de público do Campeonato Pernambucano em 1990. Desde então, o pior índice foi registrado em 1997, com apenas 2.080 testemunhas. A consequência daquele deficitário torneio foi a influência do governo do estado, que passou a subsidiar os ingressos, elevando bastante a presença na arquibancada – posteriormente afetada pelos fantasmas. Entretanto, devido à crise econômica, a edição de 2016 não tem mais o amparo estatal. Com duas fases envolvendo apenas clubes intermediários (primeira fase e hexagonal da permanência) e com os grandes divididos entre o hexagonal do título e o Nordestão, o Estadual desta temporada vem registrando números constrangedores.

Os 44 jogos com borderô aberto (48% da competição) somam 61 mil torcedores, correspondendo a uma média de 1.392. Até agora, o maior público foi no Clássico das Emoções, com 9.296 espectadores. Bem abaixo do histórico. É verdade que ainda serão disputados cinco clássicos e também a fase decisiva, mas dificilmente o índice alcançará o patamar do Todos com a Nota e do Futebol Solidário, um cenário de quase duas décadas. Em relação à arrecadação, a FPF tem direito, segundo regras próprias, a uma taxa de 8% sobre a bilheteria de todos os jogos. Logo, já arrecadou R$ 71.608.

Dados atualizados até 15 de fevereiro, com a 3ª rodada do hexagonal do título e a 4ª rodada do hexagonal da permanência.

1º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena)
Público: 12.189 torcedores
Média de 6.094
Taxa de ocupação: 13,29%
Renda: R$ 305.385
Média de R$ 152.692
Presença contra intermediários (1 jogo): T: 2.893 / M: 2.893

2º) Santa Cruz (2 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 11.625 torcedores
Média de 5.812
Taxa de ocupação: 11,49%
Renda: R$ 116.800
Média de R$ 58.400
Presença contra intermediários (2 jogos): T: 11.625 / M: 5.812

3º) Salgueiro (1 jogo como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 3.081 torcedores
Média de 3.081
Taxa de ocupação: 25,52%
Renda: R$ 20.847
Média: R$ 20.847

4º) Central (5 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 14.840 torcedores
Média de 2.968
Taxa de ocupação: 14,84%
Renda: R$ 286.655
Média de R$ 57.331

5º) Sport (1 jogo como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 2.786 torcedores
Média de 2.786
Taxa de ocupação: 10,15%
Renda: R$ 53.505
Média: R$ 53.505
Presença contra intermediários (1 jogo): T: 2.786 / M: 2.786

6º) América (3 jogos como mandante, no Ademir Cunha*)
Público: 1.693 torcedores
Média de 564

Taxa de ocupação: 4,51%
Renda: R$ 6.910
Média de R$ 2.303
* Um jogo ocorreu de portões fechados

Geral – 44 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 61.283
Média: 1.392 pessoas
Arrecadação: R$ 895.107
Média: R$ 20.343
* Foram realizadas 45 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 9 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 38.723
Média: 4.302 pessoas
Arrecadação: R$ 691.612
Média: R$ 76.845

As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata):
2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)

Podcast 45 (215º) – Análise das estreias de Sport e Santa Cruz na Copa do Nordeste

Começou o Nordestão de 2016. A estreia pernambucana foi no sábado, com o empate sem gols do Salgueiro em Imperatriz. No domingo, mais dois representantes e um desfecho curioso. O Sport jogou mal e venceu o Botafogo fora de casa, enquanto o Santa jogou bem e perdeu do Bahia no Arruda. No 45 minutos, analisamos os jogos, com os erros e acertos de Falcão e Martelotte, já projetando o restante da fase de grupos. No fim, um debate sobre a história do Nordestão, com os títulos oficiais (desde 1994) e não oficiais (desde 1946).

Confira um infográfico com a pauta do programa aqui.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!