Irreconhecível em campo, Sport vence o Campinense aos 49 do segundo tempo

Nordestão 2016, quartas de final: Sport 1x0 Campinense. Foto: Williams Aguiar/Sport

Havia gente demais na Ilha, com o borderô informando 23.390 pessoas. Todas conscientes do mau futebol apresentado pelo Sport, desorganizado taticamente. Não que tenha feito grandes jogos em 2016, mas foi muito abaixo. O hiato entre a zaga e o ataque era enorme. O próprio Diego Souza, esperado para armar, estava lá na frente, de costas, como um pivô. Na criação, a bola insistia em passar nos pés do volante Serginho, incapaz de um passe vertical certeiro. Quando cansou de errar, fez o feijão e arroz de sempre, tocando de lado.

E aí, outro problema, com os dois zagueiros, Durval e Henríquez, saindo no aperto nas laterais, quase sempre sem sucesso. Com o mandante totalmente travado pela bem postada equipe do Campinense, o capitão leonino se arriscou nos lançamentos. Outra arma ineficaz, do começou ao fim – inclusive gerando perigosos contragolpes, desperdiçados pelos paraibanos. E o apoio da torcida, ainda na rua, na chegada do ônibus com a delegação, foi virando apreensão.

Nordestão 2016, quartas de final: Sport 1x0 Campinense. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Como o jogo só fazia piorar, o sentimento virou revolta. Misto de vaias e aplausos nas duas primeiras substituições, vaias elevadas na terceira (pela saída de Lenis e pela entrada de Maicon) e xingamentos de “burro” para Falcão. Atmosfera preocupante na semifinal. Na base do “6-0-4”, os lançamentos iam sendo brecados. Com a bola no chão, passes curtos, com uma barreira branca à frente. O Sport entrou poucas vezes na área de Glédson – quando conseguiu, foi através de toques rápidos, algo esperado durante toda a noite.

Já nos descontos, a placa com cinco minutos de acréscimo. Muito? Seis substituições, carro-maca acionado três vezes para jogadores do Campinense e jogo parado por mais dois minutos com o goleiro, em dois lances seguidos. Cera. Mas, francamente, faltava futebol mesmo. A ponto de a vitória, aos 49 minutos, sair com um centroavante improvável, por mais eficiente que seja no fundamento. De Maicon, que ainda não havia jogado bem uma vez sequer, para Durval, 1 x 0. Vantagem no apagar das luzes. Na comemoração, um desabafo geral. Está certo o camisa 4. Time e torcida precisam jogar juntos, até o fim.

Nordestão 2016, quartas de final: Sport 1x0 Campinense. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

3 Replies to “Irreconhecível em campo, Sport vence o Campinense aos 49 do segundo tempo”

  1. SANTA CRUZ APENAS EMPATA EM CASA E COM GOLS. SEQUER PODE EMPATAR POR 0X0 E 1X1. TERÁ QUE VENCER. VEJAM A MANCHETE DESTE BLOG: Na TL, tricolores (pernambucanos) mais confiantes que descrentes. Tb acho que dá pra buscar uma vitória em SSA… Jogou pra isso.

    SPORT ALÉM DE NÃO LEVAR GOL, VENCE E LEVA UMA GRANDE VANTAGEM PARA O SEGUNDO JOGO. O SPORT SE CLASSIFICA VENCENDO, EMPATANDO E ATÉ PERDENDO POR UM GOL, DESDE QUE FAÇA ALGUM GOL. VEJA O TÍTULO DO BLOG: Irreconhecível em campo, Sport vence o Campinense aos 49 do segundo tempo.

    É POR ISSO QUE O SPORT É O MAIOR DO NORDESTE, PORQUE SEMPRE É MAIS COBRADO. NÃO ADIANTA VENCER, TEM QUE SER DE GOLEADA. SÓ É ELOGIADO POR ESSE CANAL DE INFORMAÇÃO SE FOR PRA FINAL. SE FOR CAMPEÃO, E SE FOR DE GOLEADA!!!

    SÃO COMENTÁRIOS ASSIM, QUE DÁ MAIS FORÇA PARA NÃO RELAXARMOS, E IR EM BUSCA DE MAIS UM TÍTULO!!!
    PELO SPORT TUDO!!!! 9

  2. Mark González e Johnathan Goiano quase fizeram 2 golaços no segundo tempo. Mas ainda bem que não teve zebra. Lamentável mesmo é o jogo da volta ser domingo, onde não se deveria ter a prática do futebol em função do fim de um governo horroroso que sofrerá impeachment, mobilizando todas as atenções do Brasil.

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